30/01/12

PELOTÃO DE RECONHECIMENTO DA CAF


Elemento do PELREC com câmara digital dotada de teleobjectiva CANON ET-160 600mm f/4L IS de zoom e computador portátil TOSHIBA.

          O Pelotão de Reconhecimento (PELREC) é um pelotão adstrito à estrutura operacional da Companhia de Apoio de Fogos (CAF), que configura uma unidade de apoio de combate do Batalhão Ligeiro de Desembarque (BLD) do Corpo de Fuzileiros da Marinha de Guerra Portuguesa.


Elementos do PELREC com binóculos STEINER M22 e carabina de precisão ACCURACY SUPER MAGNUM de .338

          O PELREC subdivide-se em 02 secções, cada uma com 03 equipas de Reconhecimento e 01 equipa de Sapadores de Combate.


Elemento do PELREC com monóculo de visualização nocturna AN/PVS-14

          As equipas de Reconhecimento são responsáveis por efectuar o reconhecimento (reconhecimento táctico).


Elemento do PELREC com telémetro laser N/CROS MkIII rádio transmissor


Elemento do PELREC com câmera térmica THALES SOPHIE

          As equipas de Sapadores de Combate são responsáveis por fornecer o serviço de sapadores (manuseamento cargas explosivas, identificação, levantamento e destruição de engenhos explosivos convencionais, improvisados e NBQ) em operações de desembarque e progressão no terreno.


Sapador do PELREC com fato de protecção EOD 8 e detector de metais Schiebel AN-19/2


Sapador do PELREC em treino de desminagem

          Tem capacidade para efectuar inserções rápidas em profundidade na área de operações como força avançada autónoma, por recurso a natação de superfície ou meios anfíbios, submarinos, terrestres ou aéreos antes do desembarque do BLD.


Elementos do PELREC em natação de superfície


Equipa do PELREC em bote pneumático ZODIAC Comando 470

          Efectua o reconhecimento dos seus objectivos através da infiltração de modo dissimulado na área de influência do BLD, quer para obter informações pormenorizadas de natureza operacional e táctico sobre o dispositivo das potenciais forças hostis.


Binómio de Snipers do PELREC (atirador e spotter) dissimulados no terreno com fatos de camuflagem "GHILLIE WOODLAND" e rede mimética

          Dados que são transmitidos no mais curto espaço de tempo ao Elemento de Manobra (BF n.º 2), tentando tirar partido do factor surpresa, ou para executar patrulhas ou montagem de postos de observação.


Binómio do PELREC a coordenar desembarque, dotoados de rádio transmissor e computador portátil TOSHIBA apetrechado com calculadora GUNZEN AFDC 1F

          Como unidade de reconhecimento, caso seja necessário, esta apta a operar isolada em terreno sobre controlo de forças hostis por longos períodos, a grande distância da base de apoio e com sustentação logística própria. Assim como efectuar o reconhecimento em condições de visibilidade e meteorológicas adversas e o guiamento terminal de meios de ataque aéreos a alvos e o controlo à distância dos seus elementos constituintes até ao escalão equipa.


Equipa de Reconhecimento do PELREC num Posto de Observação oculto no solo


Posto de Observação de Equipa de Reconhecimento do PELREC

29/01/12

COMEMORAÇÕES DO 75º ANIVERSÁRIO DA REVISTA DE MARINHA


          A Revista de Marinha foi fundada em 31 de Janeiro de 1937, sendo seu fundador e primeiro Director o jornalista Maurício de Oliveira e propriedade da Parceria A. M. Pereira Ldª, firma de editores e livreiros.

          Embora com formatos e periodicidade diferentes, a revista publicou-se ininterruptamente desde então, tornando-se assim, muito provavelmente, a revista privada mais antiga do país.

          O seu primeiro Director, Maurício de Oliveira dirigiu-a até à sua prematura morte, em 1972; após um interregno com um Director Interino, o Cte. Gabriel Lobo Fialho dirigiu-a de 1976 a 2008, ano a partir do qual o actual Director, V/Alm Alexandre da Fonseca passou exercer aquelas funções.

          A política editorial tem-se mantido estável assim como a sua independência, pois este título não pertence a nenhum grupo editorial ou empresarial, nema revista recebe subsídios estatais ou de privados. A Revista de Marinha vive dos seus leitores e assinantes, e dos seus anunciantes, tendo aprendido a gerir com parcimónia as suas receitas. Tem o seu nicho de mercado nos “assuntos do Mar”, cobrindo os temas “Marinha de Guerra”, “Pesca e Actividades Conexas”, “Marinha Mercante”, “Náutica de Recreio”, “Mergulho”, “Ambiente e Energia Marítimos”, “Ciência & Tecnologia do Mar”, “História Marítima” e “Portos e Actividades Portuárias”. Os seus cerca de oitocentos assinantes, que incluem algumas dezenas de estrangeiros, distribuem-se por todo o país, com predominância nas áreas costeiras e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

          As comemorações vão decorrer no próximo dia 31 de Janeiro, 3ª feira, nas instalações do Clube Militar Naval, na Av. Defensores de Chaves, nº 26 (ao Saldanha), em Lisboa. Terão inicio às 18h30 com a conferencia “Portugal e o Mar”, por Tiago Pitta e Cunha, a que se seguirá a entrega do prémio “Revista e Marinha” ao autor do melhor artigo publicado na revista em 2011, escolhido por um júri presidido pelo Alm. Vieira Matias. O júri deliberou atribuir o prémio ao artigo “A Nova Geopolítica do Atlântico Sul”, de que foi autor o Prof. Dr. Armando Marques Guedes. Por fim o sorteio entre os assinantes de uma viagem num navio de cruzeiros, cortesia da firma MSC – Cruzeiros, a quem muito agradecemos, e um cocktail de confraternização.

          O ingresso será por convite, existindo alguns disponíveis para os assinantes e leitores da Revista de Marinha. Serão entregues por ordem de solicitação, a formular através dos contactos t/m 919 964 738, tel 219 281 377 e e-mail revistamarinha@gmail.com