Farda de Fuzileiro da Brigada Real da Marinha
O edifício onde se situa a Sala-Museu do Fuzileiro é o mais antigo da Escola de Fuzileiros, local já referenciado no reinado de D. Afonso V "O Africano" (século XV), atendendo ao carácter histórico do edifício principal do complexo dos fornos de biscoito, onde se fabricavam os biscoitos que abasteciam as Caravelas e Naus da Armada e o Exército de "rações de combate".
Farda de Fuzileiro do Terço da Armada da Coroa de Portugal em 1621
Tratar-se de uma estrutura reconstruída após o terramoto de 1 de Novembro de 1755, apresentando traços da arquitectónica pombalina, com tijolo a cutelo e tectos em abóbadas de barrete, na fachada principal e nas galerias interiores, em 1984 foi decidido recuperá-lo parcialmente em virtude do seu estado geral, ocupando-se somente uma das três alas dos 27 fornos.
Peças de Artilharia de Campanhã
Farda de Fuzileiro do Terço da Armada da Coroa de Portugal em 1621
Tratar-se de uma estrutura reconstruída após o terramoto de 1 de Novembro de 1755, apresentando traços da arquitectónica pombalina, com tijolo a cutelo e tectos em abóbadas de barrete, na fachada principal e nas galerias interiores, em 1984 foi decidido recuperá-lo parcialmente em virtude do seu estado geral, ocupando-se somente uma das três alas dos 27 fornos.
Peças de Artilharia de Campanhã
Deste modo, a 3 de Junho de 1986 é inaugurada a Sala-Museu dos Fuzileiro que para além de permitir conhecer a história de diversas Gerações de Fuzileiros que ao longo dos séculos passaram pela instituição, tem desempenhado pela sua actividade, um papel activo na área educacional, cultural e ambiental do concelho do Barreiro e localidades limítrofes.
Painéis patentes na Sala-Museu do Fuzileiro
O Espólio da Sala-Museu dos Fuzileiros permite apreciar um património diverso: documentos, fotografias, figuras de porcelana de temática militar, molde de biscoito, armas ligeiras antigas (espadas e armas de fogo), armas ligeiras e de apoio utilizadas na Guerra Colonial pelos Fuzileiros e exemplos de armas capturadas aos Movimentos de Guerrilha, peças de artilharia, LDM (Lancha de Desembarque Média) em kits de modelismo, bote pneumático, rádios transmissores (Guerra Colonial), estandartes, uniformes e condecorações.
Bote pneumático ZEBRO III
A participação de unidade de Fuzileiros (Destacamentos de Fuzileiros Especiais / Companhias de Fuzileiros Navais / Pelotões Independentes) nos três TO do conflito colonial decorrido em África entre 1961-1974, tem especial destaque por toda a Sala-Museu do Fuzileiro.
Exemplos de vários tipos de rádios transmissores utilizados na Guerra Colonial
Os Fuzileiros como unidade militar, têm a distinta honra nas Forças Armadas Portuguesas de ser a 1.ª unidade militar organizada de carácter permanente em Portugal (Carta Régia de D. Filipe II "o Prudente" de 18 de Abril de 1621), que se materializa no privilégio de quando participa em cerimónias militares, forma as suas fileiras sempre à direita das outras formações militares nacionais e destroça em 1.º lugar.
Numa das salas encontra-se os Guiões das Unidades de Fuzileiros que combateram na Guerra de Ultramar (1961-1974) e um Memorial a todos os Fuzileiros que tombaram em combate em África, perpetuando para além da memória as suas acções realizadas no mar e em terra ao serviço de Portugal.
Guiões de unidades de Fuzileiros
Atendendo às novas missões em que os Fuzileiros participam em TO no estrangeiro ao serviço da ONU, União Europeia ou da NATO, algumas das quais, actualmente já fazem parte da história recente desta unidade militar, a Sala-Museu já foi apetrechada com meios para fazer a devida referência.
Está optimo
ResponderEliminarCorreia do Amarl
Permite-me que te por amigo, porque a forma como provas, o teu carinho pela Marinha e pelos seus Fuzileiros, és merecedor desse substantivo. Galardão, conquistado por mérito do teu trabalho, com muito saber e entusiasmo. E nisso, pelo menos, tens muito a ver com os Fuzileiros. Estás construindo uma obra, digna de ser consultada, a troco de nada. Os conhecimentos pormenorizados, com que brindas o teu blogue, é obra digna de glória. OBRIGADO AMIGO. Mário Manso
ResponderEliminarCaro Dr.
ResponderEliminarQuando o conheci, notei que é mesmo persistente, entenda como virtude, no seu interesse pela Marinha, e de cada vez que visito este blogue fico satisfeito com os resultados de tal persistência!
Espero que esteja a ter todo o apoio que sei que pede aos meus camaradas para os seus futuros artigos, pois bem o merece pelo magnifico trabalho que tem feito.
1 Abraço
M. O. Oficial da Marinha REF com o curso de FZE
Caro amigo!
ResponderEliminarGostei muito do Blog, sou Sargento Fuzileiro Naval da Marinha do Brasil, o uniforme 1808 ainda é usado em cerimônias por aqui, no museu do Corpo de Fuzileiros também possui uma bandeira igual a esta da Brigada Real de Marinha, quando da chegada da Corte no Rio de janeiro em 1808. Gosto da parte museológica e gostaria de saber onde posso ter acesso a história dos fuzileiros antes da chegada ao Brasil.
SG-BARBOSA.
Parabéns pela actualização do artigo, está muito bom, com imagens bem escolhidas que se inserem no conteúdo do texto.
ResponderEliminarMereceu e continua a ser convidado para participar em todo o tipo de cerimónias da Marinha!
João Monteiro Sarg. FZV
Sou brasileiro,veterano fuzileiro naval do Rio de Janeiro. Fico muito surpreso e feliz ao ver o estandarte do CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL com o numeral 1808 ao lado esquerdo do manequim com farda dos fuzileiros e a bandeira da BRIGADA REAL DA MARINHA que veio protegendo a nobreza e família real portuguesa e aportou no Rio de Janeiro em 7 de março de 1808, data que comemoramos como o aniversário do CFN. ADSUMUS aos irmãos de armas fuzileiros navais portugueses.
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