![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5NIXrWOHUPwB3p5Mrv8Sv0WxKVMunX0zvRWFa9ZaOvzGJkmTw9W45uwdLBboJTcOeQdLQ98TLMOVmUxgefTMZqC32cSEuG3IBAxOMwpcPqq43VAOyLOYT6gKXIBOW4Mi6aDyXhdOXdks/s400/fuzileiros.jpg)
Equipa de Fuzileiros
Em Junho de 1974, o Serviço de Polícia Naval foi confiado a título permanente aos Fuzileiros, sendo atribuído a competência de tal exercício ao Pelotão de Fuzileiros n.º 16, mais tarde por necessidades operacionais fundiu-se com o DFE n.º 5, originando uma Companhia com 140 efectivos.
Entre 21 de Outubro de 1974 e 21 de Fevereiro de 1975, decorre o 34.º e último curso de Fuzileiros Especiais, posteriormente ainda iniciou-se um novo curso, mas não foi concluído face à especialidade ter sido suspensa.
Com a necessidade de centralizar a estrutura organizacional do Corpo de Fuzileiros, é criado um órgão de implantação territorial administrativo autónomo, o CCF - Comando do Corpo de Fuzileiros (criado pelo Decreto n.º 275/74 de 24 de Junho), ao qual incumbe garantir o apoio logístico e administrativo, promover a preparação, treino e o aprontamento permanente de toda a Força [Decreto Regulamentar nº 29/94 de 1 de Setembro], sob o comando de um Oficial-General.
Na sua dependência, actualmente encontra-se a EF - Escola de Fuzileiros (unidade de instrução e formação técnico-militar, física, moral e cultural criada pela Portaria nº 18 509 de 03 de Junho de 1961), a BF - Base de Fuzileiros (unidade com a missão de apoiar com os seus serviços técnicos e logísticos o CCF e todas as forças de Fuzileiros), a Fanfarra da Armada e outras unidades da Armada que lhe sejam atribuídas pelo Almirante CEMA.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAShAsxnnMVr8rYFdZVAH3FOGsmYZK4QKZ_SzOgI5Rna3YSvcQuXGUns2s2qOWPF2izWVxufMqmwivO-G2ONSQzcwuKa5ldLkYcQkFOqRlGh8BrBrMoBna8fUNBThE-PgEBgRqqM8m1oE/s400/EF.jpg)
Edifício de Comando da Escola de Fuzileiros (Foto cedida por Macedo Pimentel)
Observando o disposto na Portaria n.º 258/75 de 16 de Abril é criado os Batalhões de Fuzileiros n.º 1, 2, 3 e 4, com o desiderato de estruturar em Batalhões as Companhias de Fuzileiros existentes e obter uma melhor organização administrativa e operacional, a 01 de Novembro de 1979 o BF n.º 1 passou a Batalhão de Polícia Naval, entretanto como o BF n. 4 como nunca foi activado, é extinto em 1977 e os BF n.º 2 e 3 mantém-se como unidades de manobra.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuoox0wwGOyh-hw2G0f_17tXiElzbEMidOa3mnnAeUjsA0EltBrDGAgWdruNpqf7LLyEFu4-eDTVtcSj5lVCjtb3kVYZ4zavYLKzZvGCSdqnqGnffDSK8HIXbdb6TQDB2ranxX4X8z2BI/s400/18.jpg)
Elemento da Polícia Naval (Foto cedida por Macedo Pimentel)
Findo as operações do "conflito do Ultramar" em Novembro de 1975 e face a redefinição dos princípios estratégicos devido à descolonização de África e ao início do advento da Guerra Fria, ordens de razão que originaram uma profunda modificação política e consequentes alterações ao ambiente da ordem internacional, o curso de Fuzileiro adaptou-se aos novos potenciais cenários de intervenção, focalizando a táctica terrestre com ataque coordenado e apoio de fogo, assim como o desembarque anfíbio em costa aberta sem grande oposição frontal, recorrendo as zonas de menor espera por parte do inimigo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiteq3Zj38F9JalY8oJ8k0ma_5iNbq9lEItGbO051vPYmydlLLOXHM8ezHska96LhpqYhgY9zi6xOXmfmmCNNrtyJQjtQbd1fQi7AuqJA4GL2ya5dOmqS4xtqOfUHIR2E-zKIEpAugHHro/s400/0035.jpg)
Desembarque de Fuzileiros em costa aberta
A 26 de Abril de 1976, inicia-se o 1.º CFORN FZ - Cursos de Formação de Oficiais da Reserva Naval Fuzileiro realizado na Escola de Fuzileiros, correspondendo ao 26.º CFORN e anteriormente ministrado pela Escola Naval.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2XTr63XSO_B0ZM9cvRw3ftDNSpM8XNrVKmPc3-TVKQ1r0lrTTCN2tJBAmdw5ais_kHBWCNdgsX15r_w12zdo_Ci7MisJhA84jstD4_rpj-ZCBiVLKo9LYTDcsO7Ynx6d5XJkvxcVAMwI/s400/164528.jpg)
Foto de diversos Oficiais Fuzileiros oriundos da Reserva Naval
A 25 de Fevereiro de 1977 é extinto o curso de Fuzileiro Especial e por inerência os DFE's, transitando as respectivas condecorações concedidas às unidades para a Força de Fuzileiros do Continente a 03 de Novembro de 1978.
Em Junho de 1997, com a extinção e respectivo encerramento da Escola de Alunos Marinheiros em Vila Franca de Xira, toda a recruta básica ministrada às Praças da Marinha Portuguesa, passa a ser leccionada na Escola de Fuzileiros.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGPeU8okCAbIVrUjpvxIMKOuJZkQyNQrwAxzKdOhY_zw1XBdZaIIYxqdEYdlByt4syTst7JQNdA5IF9eWzaAHAWtcHb7Ft4Df2M2fZJETEaE__UY86mq7-U136bLt10BtVYyEvmizlqnE/s400/fgh.jpg)
Demonstração de capacidades
Ainda em 1977 (15 de Abril) é concluída a construção do edifício do CCF e é implementado o Curso Técnico Complementar, permitindo aos cidadãos masculinos após terminar o SMO por opção nos Fuzileiros (2 anos de duração), a possibilidade de ingressar no Quadro Permanente da unidade.
A 31 de Julho de 1979 é inaugurada pelo então Presidente da República o Monumento aos Fuzileiros mortos em combate durante a Guerra Colonial, estando formadas em Parada todas as unidades de Fuzileiros, em 25 de Novembro do mesmo ano, preside às comemorações desta data novamente nas instalações da Escola de Fuzileiros.
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Presidente da República nas comemorações do 25 de Novembro
Ainda em Junho de 1979, dada a premência de obter uma melhor racionalização dos meios de apoio atribuídos às unidades dos Fuzileiros, são edificados na dependência do CCF, a UAF (Unidade de Apoio de Fogos), a UATT (Unidade de Apoio de Transportes Tácticos) e a UAMA (Unidade de Apoio de Meios Aquáticos) [Portaria n.º 303/79 de 28 de Junho].
Em 1985 inicia-se na Escola de Fuzileiros, no âmbito das tarefas decorrentes de protocolos de cooperação técnico-militar bilateral a nível dos PALOP, o 1.º Curso de Fuzileiros frequentado por militares africanos, neste caso 02 Oficiais e 03 Sargentos da República da Guiné-Bissau, e em 1992 é criado o 1.º Destacamento de Fuzileiros da República da Guiné-Bissau.
A partir do ano lectivo 1985/86 a entrada de Oficiais da classe Fuzileiro para o quadro permanente, passou a ser processado mediante ingresso como Cadete na Escola Naval, no mesmo ano em Fevereiro de 1986 o distintivo da "Boina de Fuzileiro" é substituído e a 30 de Junho de 1986 é inaugurada a "Sala-Museu dos Fuzileiro".
Com o advento da entrada em vigor da LOMAR - Lei Orgânica da Marinha [Decreto-Lei nº 49/93 de 26 de Fevereiro] e sua regulamentação subsequente, o Comandante do Corpo de Fuzileiros encontra-se na dependência directa do Vice-Almirante Comandante Naval.
No ano de 1994, face à reestruturação de que tem sido objecto a actividade dos Fuzileiros, é adoptado um novo regulamento [Decreto Regulamentar n.º 29/94 de 1 de Setembro], transitando as incumbências de organização e adestramento para o Comando do Corpo de Fuzileiros, após a extinção da Força de Fuzileiros do Continente.
Com o Conceito Estratégico Militar de 1994, a doutrina operacional e estratégica da unidade foi redefinida devido ao fim do conflito colonial em África, muito focalizada para o combate de contra-guerrilha e ao fim da Guerra Fria, factos que originou uma profunda modificação na política nacional e consequentes alterações ao ambiente da ordem internacional, ambas determinantes na reformulação dos objectivos estratégicos do Corpo de Fuzileiros, nomeadamente no que tange à capacidade de responder a:
- Ameaças isoladas, convencionais ou assimétricas;
- Condução de operações anfíbias;
- Missões de manutenção e de imposição da paz;
- Protecção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHfTxkM4mpwAicrZoh3Shug2tl4eT4rJmh78IqcXnoqMcJiLr0lwOOx81dGM8q2Z6j9mtOLG_zhOZbpPXPd3kZ_18YekUTxUnzJ6nl4vAMpVcWdfx5E5yH7bBRxUHM3-roUfcV7UhZfhE/s400/76080.jpg)
Companhia de Instrução da Escola de Fuzileiros
Assim, tendo em conta as directivas fixadas às Forças Armadas relativas à reestruturação, redimensionamento e reequipamento em 15 de Outubro de 1990, atendendo ao Despacho CEMA n.º 49/90 de 17 de Julho, foi desactivado o BF n.º 3 e o BF n.º 1 deixou de exercer as funções de Batalhão de Polícia Naval, passando novamente a unidade de manobra.
Entre 21 de Outubro de 1974 e 21 de Fevereiro de 1975, decorre o 34.º e último curso de Fuzileiros Especiais, posteriormente ainda iniciou-se um novo curso, mas não foi concluído face à especialidade ter sido suspensa.
Com a necessidade de centralizar a estrutura organizacional do Corpo de Fuzileiros, é criado um órgão de implantação territorial administrativo autónomo, o CCF - Comando do Corpo de Fuzileiros (criado pelo Decreto n.º 275/74 de 24 de Junho), ao qual incumbe garantir o apoio logístico e administrativo, promover a preparação, treino e o aprontamento permanente de toda a Força [Decreto Regulamentar nº 29/94 de 1 de Setembro], sob o comando de um Oficial-General.
Na sua dependência, actualmente encontra-se a EF - Escola de Fuzileiros (unidade de instrução e formação técnico-militar, física, moral e cultural criada pela Portaria nº 18 509 de 03 de Junho de 1961), a BF - Base de Fuzileiros (unidade com a missão de apoiar com os seus serviços técnicos e logísticos o CCF e todas as forças de Fuzileiros), a Fanfarra da Armada e outras unidades da Armada que lhe sejam atribuídas pelo Almirante CEMA.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAShAsxnnMVr8rYFdZVAH3FOGsmYZK4QKZ_SzOgI5Rna3YSvcQuXGUns2s2qOWPF2izWVxufMqmwivO-G2ONSQzcwuKa5ldLkYcQkFOqRlGh8BrBrMoBna8fUNBThE-PgEBgRqqM8m1oE/s400/EF.jpg)
Edifício de Comando da Escola de Fuzileiros (Foto cedida por Macedo Pimentel)
Observando o disposto na Portaria n.º 258/75 de 16 de Abril é criado os Batalhões de Fuzileiros n.º 1, 2, 3 e 4, com o desiderato de estruturar em Batalhões as Companhias de Fuzileiros existentes e obter uma melhor organização administrativa e operacional, a 01 de Novembro de 1979 o BF n.º 1 passou a Batalhão de Polícia Naval, entretanto como o BF n. 4 como nunca foi activado, é extinto em 1977 e os BF n.º 2 e 3 mantém-se como unidades de manobra.
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Elemento da Polícia Naval (Foto cedida por Macedo Pimentel)
Findo as operações do "conflito do Ultramar" em Novembro de 1975 e face a redefinição dos princípios estratégicos devido à descolonização de África e ao início do advento da Guerra Fria, ordens de razão que originaram uma profunda modificação política e consequentes alterações ao ambiente da ordem internacional, o curso de Fuzileiro adaptou-se aos novos potenciais cenários de intervenção, focalizando a táctica terrestre com ataque coordenado e apoio de fogo, assim como o desembarque anfíbio em costa aberta sem grande oposição frontal, recorrendo as zonas de menor espera por parte do inimigo.
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Desembarque de Fuzileiros em costa aberta
A 26 de Abril de 1976, inicia-se o 1.º CFORN FZ - Cursos de Formação de Oficiais da Reserva Naval Fuzileiro realizado na Escola de Fuzileiros, correspondendo ao 26.º CFORN e anteriormente ministrado pela Escola Naval.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2XTr63XSO_B0ZM9cvRw3ftDNSpM8XNrVKmPc3-TVKQ1r0lrTTCN2tJBAmdw5ais_kHBWCNdgsX15r_w12zdo_Ci7MisJhA84jstD4_rpj-ZCBiVLKo9LYTDcsO7Ynx6d5XJkvxcVAMwI/s400/164528.jpg)
Foto de diversos Oficiais Fuzileiros oriundos da Reserva Naval
A 25 de Fevereiro de 1977 é extinto o curso de Fuzileiro Especial e por inerência os DFE's, transitando as respectivas condecorações concedidas às unidades para a Força de Fuzileiros do Continente a 03 de Novembro de 1978.
Em Junho de 1997, com a extinção e respectivo encerramento da Escola de Alunos Marinheiros em Vila Franca de Xira, toda a recruta básica ministrada às Praças da Marinha Portuguesa, passa a ser leccionada na Escola de Fuzileiros.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGPeU8okCAbIVrUjpvxIMKOuJZkQyNQrwAxzKdOhY_zw1XBdZaIIYxqdEYdlByt4syTst7JQNdA5IF9eWzaAHAWtcHb7Ft4Df2M2fZJETEaE__UY86mq7-U136bLt10BtVYyEvmizlqnE/s400/fgh.jpg)
Demonstração de capacidades
Ainda em 1977 (15 de Abril) é concluída a construção do edifício do CCF e é implementado o Curso Técnico Complementar, permitindo aos cidadãos masculinos após terminar o SMO por opção nos Fuzileiros (2 anos de duração), a possibilidade de ingressar no Quadro Permanente da unidade.
A 31 de Julho de 1979 é inaugurada pelo então Presidente da República o Monumento aos Fuzileiros mortos em combate durante a Guerra Colonial, estando formadas em Parada todas as unidades de Fuzileiros, em 25 de Novembro do mesmo ano, preside às comemorações desta data novamente nas instalações da Escola de Fuzileiros.
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Presidente da República nas comemorações do 25 de Novembro
Ainda em Junho de 1979, dada a premência de obter uma melhor racionalização dos meios de apoio atribuídos às unidades dos Fuzileiros, são edificados na dependência do CCF, a UAF (Unidade de Apoio de Fogos), a UATT (Unidade de Apoio de Transportes Tácticos) e a UAMA (Unidade de Apoio de Meios Aquáticos) [Portaria n.º 303/79 de 28 de Junho].
Em 1985 inicia-se na Escola de Fuzileiros, no âmbito das tarefas decorrentes de protocolos de cooperação técnico-militar bilateral a nível dos PALOP, o 1.º Curso de Fuzileiros frequentado por militares africanos, neste caso 02 Oficiais e 03 Sargentos da República da Guiné-Bissau, e em 1992 é criado o 1.º Destacamento de Fuzileiros da República da Guiné-Bissau.
A partir do ano lectivo 1985/86 a entrada de Oficiais da classe Fuzileiro para o quadro permanente, passou a ser processado mediante ingresso como Cadete na Escola Naval, no mesmo ano em Fevereiro de 1986 o distintivo da "Boina de Fuzileiro" é substituído e a 30 de Junho de 1986 é inaugurada a "Sala-Museu dos Fuzileiro".
Com o advento da entrada em vigor da LOMAR - Lei Orgânica da Marinha [Decreto-Lei nº 49/93 de 26 de Fevereiro] e sua regulamentação subsequente, o Comandante do Corpo de Fuzileiros encontra-se na dependência directa do Vice-Almirante Comandante Naval.
No ano de 1994, face à reestruturação de que tem sido objecto a actividade dos Fuzileiros, é adoptado um novo regulamento [Decreto Regulamentar n.º 29/94 de 1 de Setembro], transitando as incumbências de organização e adestramento para o Comando do Corpo de Fuzileiros, após a extinção da Força de Fuzileiros do Continente.
Com o Conceito Estratégico Militar de 1994, a doutrina operacional e estratégica da unidade foi redefinida devido ao fim do conflito colonial em África, muito focalizada para o combate de contra-guerrilha e ao fim da Guerra Fria, factos que originou uma profunda modificação na política nacional e consequentes alterações ao ambiente da ordem internacional, ambas determinantes na reformulação dos objectivos estratégicos do Corpo de Fuzileiros, nomeadamente no que tange à capacidade de responder a:
- Ameaças isoladas, convencionais ou assimétricas;
- Condução de operações anfíbias;
- Missões de manutenção e de imposição da paz;
- Protecção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHfTxkM4mpwAicrZoh3Shug2tl4eT4rJmh78IqcXnoqMcJiLr0lwOOx81dGM8q2Z6j9mtOLG_zhOZbpPXPd3kZ_18YekUTxUnzJ6nl4vAMpVcWdfx5E5yH7bBRxUHM3-roUfcV7UhZfhE/s400/76080.jpg)
Companhia de Instrução da Escola de Fuzileiros
Assim, tendo em conta as directivas fixadas às Forças Armadas relativas à reestruturação, redimensionamento e reequipamento em 15 de Outubro de 1990, atendendo ao Despacho CEMA n.º 49/90 de 17 de Julho, foi desactivado o BF n.º 3 e o BF n.º 1 deixou de exercer as funções de Batalhão de Polícia Naval, passando novamente a unidade de manobra.