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11/06/12

"HISTÓRIAS À VISTA" - 10

          10.ª “HISTÓRIA À VISTA”, da autoria do CFR FZ Santos Formiga, actual Director Técnico-Pedagógico e Comandante do Batalhão de Instrução da Escola de Fuzileiros.

HOMENS DE FERRO EM BOTES DE BORRACHA:

          «Após ter completado o curso de Fuzileiros na Escola Naval, em 01 de Outubro de 1992, ainda com o posto de Aspirante a Oficial, fui destacado para cumprir a minha primeira comissão de serviço na Unidade de Apoio de Meios Aquáticos (UAMA), na qual desempenhei os cargos de Imediato do Esquadrão de Botes, cerca de um ano e o restante tempo da comissão como Comandante do Esquadrão de Botes, que após a publicação da Lei Orgânica da Marinha de 1993 e consequentemente do Decreto Regulamentar do Corpo de Fuzileiros datado do mesmo ano, viria a designar-se por Grupo de Botes, nome que assume actualmente.
          Esta alteração na estrutura do Corpo de Fuzileiros levou a que eu tenha sido o último Comandante do Esquadrão de Botes e o primeiro Comandante do Grupo de Botes, “títulos” dos quais sinto orgulho e que a circunstância me bafejou.
          Por aquelas datas, o Comandante do Corpo de Fuzileiros detinha o comando operacional da unidade, enquanto que o comando administrativo da unidade era exercido pelo Comandante da Escola de Fuzileiros (EF). Nesta conformidade, os Oficiais que se apresentavam para prestar serviço na UAMA, eram recebidos pelo Comandante da EF, formalidade que tive que cumprir.
          Na sua prelecção, o Comandante da EF, após as apresentações da praxe, referiu-me que ia integrar uma unidade com uma mística muito própria e que era das Unidades de Fuzileiros, a que mais se assemelhava e possuía a mística dos Destacamentos de Fuzileiros Especiais em África.
          Mística e feitos, dos quais ouvia falarem e comentarem, especialmente, pela boca de Oficiais e Sargentos, meus instrutores e outros, que cumpriram as suas comissões de serviço nos teatros de guerra da Guiné, de Angola e de Moçambique, integrados naquelas unidades de Fuzileiros Especiais. E o que me habituei a ouvir, foram histórias de coragem, de altruísmo, de galhardia, de camaradagem e algum aventureirismo à mistura.
          Aquelas palavras na apresentação, vindas de um Capitão-de-Mar-e-Guerra Fuzileiro Especial, foram catalisadoras e aumentaram ainda mais as minhas expectativas e a motivação com que vinha para prestar serviço, na unidade do Corpo de Fuzileiros que eu considerava e ainda hoje considero, a que mais se identifica com o ethos dos Fuzileiros.
          A adaptação e a integração, no ritmo próprio e trabalho, na unidade foram feitas de forma rápida, o que para tal contribuiu, de forma significativa, estarem a prestar serviço, na UAMA, dois camaradas oriundos dos cursos, da Escola Naval, anteriores ao meu curso, o Oficial Imediato e o Comandante do Esquadrão de Botes.
          Além do oficialato, também a entrada num grupo em que os Sargentos e algumas das Praças tinham uma vasta experiência na manobra e operação do conjunto Bote Zebro III e motor fora-de-borda Mercury 50HP, ajudou e muito na minha aprendizagem daquela “arte”, mas especialmente a complementar a minha formação militar e como Oficial.
          A UAMA era uma das unidades que para o cumprimento das missões e tarefas que lhe estavam atribuídas, tinha na sua dotação material praticamente novo e com poucas horas de utilização (botes e motores), pelo grande investimento que tinha sido feito, pelo Corpo de Fuzileiros, a dotar a unidade com material fiável. Era também das poucas unidades, do CCF, à época, onde existiam meios de visão nocturna (dois monóculos), que também estavam disponíveis no Destacamento de Acções Especiais (DAE) e na Unidade de Apoio de Transportes Tácticos (UATT/CATT).
          Condições essas que aliadas ao treino e à experiência dos patrões de bote são o garante da mitigação do risco ao reembarcar em costa aberta. Sem dúvida o momento de maior risco que o patrão de bote encara, aumentando ainda a sua responsabilidade e apelando à sua destreza e prática quando transporta e tem que desembarcar ou reembarcar a equipa de Fuzileiros que embarca no seu bote.
          O treino diurno e nocturno era intenso, nomeadamente, quando o Esquadrão recebia novos Fuzileiros para os cargos de patrão de bote e decorria normalmente no Rio Coina, Tejo e Sado e em costa aberta nas praias da Fonte da Telha, Praia do Parque de Campismo (Tróia) e na Praia da Raposa, a estes treinos próprios do Esquadrão de Botes, acrescia o treino integrado com as outras unidades do Corpo de Fuzileiros e com os navios da Esquadra, nos exercícios anfíbios da série CONTEX/PHIBEX e por vezes a participação em exercícios conjuntos e combinados.

          O que tinha acontecido antes do meu destacamento para a unidade, em 1991. O Esquadrão de Botes e uma Força de Fuzileiros de escalão de Companhia tinham participado num exercício anfíbio combinado, na ilha da Sardenha em Itália, o «Dragon Hammer 91» (DM 91).
          Em toda a minha comissão de serviço, na UAMA, fui ouvindo relatos dos factos e das proezas alcançadas pelos Fuzileiros, do Esquadrão de Botes, naquele exercício. Muitos dos protagonistas das histórias, que ia ouvindo, trabalhavam no dia a dia comigo.
          Uma das façanhas mais contadas, ocorridas no decurso do exercício e com a força de desembarque já em terra, foi o recontro entre os patrões de bote e uma força da Legião espanhola, que se constituíam como “forças opositoras” à força de desembarque, quando na noite de D+1 para D+2, estes tentaram atacar o depósito de praia e a zona de bivaque do Esquadrão de Botes.
          Os legionários tinham eleito como objectivo o Posto de Comando da força de desembarque. Que não foi encontrado e que foi confundido com o Posto de Comando da Unidade de Organização e do Movimento de Praia, onde nas suas imediações se encontrava localizado o bivaque do Esquadrão de Botes.
          No decurso do assalto, os legionários, foram detectados pelo dispositivo de segurança montado pelos patrões de bote, que para o cumprimento da sua tarefa de vigilância contavam com meios de visão nocturna. Perante a ameaça de um “ataque iminente”, foram disparados very-lights e tomadas medidas para repelir a “força opositora”.
          O assalto, que viria a ocorrer, como mandam as regras, perante a quebra da surpresa e pelo espírito do legionário espanhol que o impede de se render ou ser derrotado, foi executado com ímpeto, levando à confrontação real corpo-a-corpo entre as duas forças apesar das regras definidas pela arbitragem do exercício. As quais impediam a confrontação e estabeleciam uma distância mínima, de separação, entre opositores de 25 metros.
          Os patrões de bote, para se defenderem muniram-se dos remos dos botes e assim dessa forma repeliram o “IN” que teve como resultado da sua acção de assalto, algumas baixas ligeiras no seio das suas tropas. A comissão na UAMA terminou e ao longo da carreira fui passando por várias unidades do CCF e ocupando vários cargos nessas unidades.

          No ano de 2003, após ter frequentado o Curso Naval Geral de Guerra, assumi as funções de Oficial de operações do Batalhão de Fuzileiros n.º 2.
          Esta comissão de serviço, entre outros acontecimentos, foi marcada pela integração, de Portugal em conjunto com a Espanha, a Itália e a Grécia, no European Amphibiuos Battle Group (EUABG). No decurso destas actividades, tive o privilégio ter sido nomeado para participar, primeiro, em reuniões e numa fase subsequente em vários exercícios combinados, com vista à integração e à interoperabilidade das várias forças de desembarque participantes no EUABG.
          Num desses exercícios que tive oportunidade de participar, integrado no Estado-Maior da força de desembarque. Após os deveres de mais um quarto de serviço, a bordo do navio de assalto anfíbio "SPS Castilla" (LPD), desloquei-me para a câmara de Oficiais, para relaxar e conviver com outros camaradas Fuzileiros e infantes de marina embarcados.
          Na câmara de Oficiais havia sempre disponíveis publicações e revistas sobre a Marinha de Espanha e sobre a Infanteria de Marina (IM), nomeadamente, o seu Boletín de la Infanteria de Marina (BIM), publicação que conta no seu conteúdo com artigos sobre temas técnico-militares, de história militar e das operações anfíbias, entre outros.
          Ao desfolhar a edição de Junho de 2006 do BIM, um dos artigos da publicação, na secção “Memoria Viva”, intitulado “A Mi La Legión”, da autoria do Coronel IM (R) Gil Gundin, despertou a minha atenção, porque além do título, no final do artigo estava desenhado um remo. O que me levou de imediato - por associação de ideias, “Legião”…? “remo”…? - a ler o artigo, que para meu espanto era o relato fiel da história que ouvira, vezes sem conta, desde 1992 quando saí da Escola Naval e comecei a prestar serviço nas unidades do Corpo de Fuzileiros e hoje ainda ouço, quando se juntam antigos e actuais Fuzileiros, principalmente, patrões de bote, que participaram no DH 91 e outros que prestaram serviço na UAMA e na UMD, a história vem a lume.
          Para concluir esta “História à vista”, que já vai longa, o que me apraz dizer é que os Fuzileiros com a sua acção e imagem de marca associada – o Bote Pneumático T III – onde são chamados a cumprir Portugal, deixam gravado na memória, dos que com eles têm que privar, os seus feitos.»

O artigo citado pode ser lido através do link: http://www.armada.mde.es/ArmadaPortal/page/Portal/ArmadaEspannola/mardigital_revistas/08_boletinInfanteria

23/12/10

GRUPO DE LANCHAS ANFÍBIAS LARC-5

(ACTUALIZADO)

LARC-5 em exercícios

            Em Fevereiro de 1983, o Corpo de Fuzileiros recebeu 15 viaturas anfíbias LARC-5 oriundas da Marinha Federal Alemã, como contrapartida da cedência da Base Aérea de Beja e autorização para a construção do Ponto de Apoio Naval de Tróia (PANTROIA) à Alemanha Ocidental.
            A título de curiosidade, é de salentar que aquando da resposta à oferta das LARC's, foi solicitado por parte do então Comandante da Força de Fuzileiros, mais viaturas do que as necessidades operacionais da época, com a finalidade de garantir a existência de sobresselentes, acontece que cada uma das 15 viaturas vinha apetrechada com um caixote de sobresselentes.


LARC-5 na Escola de Fuzileiros em 1983, ainda com as cores e meios de identificação da Marinha Federal Alemã

            Constituíram o Grupo de Lanchas Anfíbias, sendo atribuídas à UAMA - Unidade de Apoio de Meios Aquáticos (criada a 28 de Junho de 1979 pela Portaria nº 303/79), actualmente UMD - Unidade de Meios de Desembarque (Criada pelo Decreto Regulamentar N.º 29/94 de 01 Setembro), sediada na Escola de Fuzileiros.
            Cinco viaturas foram colocadas no activo e as restantes 10 posicionadas nas INT's - Instalações Navais de Troia, sendo submetidas a rotinas de manutenção periódicas por uma equipa de manutenção que se deslocava para o efeito.
            Não obstante, em virtude de sempre que se deslocavam para realizar a manutenção, não dispor de tempo suficiente para a efectuar conforme o previsto, em 91 / 92, o Oficial Fuzileiro Subalterno nomeado para comandar a UAMA, tendo conhecimento da situação propus ao Comandante do Corpo de Fuzileiros, a concentração de todas as viaturas na UAMA e a criação de uma oficina em Vale de Zebro para apoio específico à manutenção das LARC's.
            Deste modo, após concordância e por determinação do Comandante do Corpo de Fuzileiros, a manutenção passou a ser realizada de modo programado, resultando que o requisito operacional do Comando do Corpo de Fuzileiros fosse sempre mantido.




            O projecto da LARC-5 - Lancha Anfíbia de Reabastecimento e Carga (Light Amphibiuos Resupply and Cargo), foi desenvolvido na década de 50 pela empresa norte-americana Borg Warner Corporation e fabricada (cerca de 950 exemplares) nos EUA entre 1962 e 1968 por diversas empresas norte-americanas, nomeadamente pela US Springfield Armory.

Protótipo da LARC-5

            É inspirada nas viaturas anfíbias DUKM da 2.ª Guerra Mundial, mas dispondo de uma proa mais forte para aguentar as águas mais agitadas e para quebrar as ondas na zona de rebentação.


LARC-5 a navegar na zona de rebentação

            Não se trata de uma viatura anfíbia propriamente projectada para desempenhar a função de meio de desembarque, nomeadamente na 1.ª vaga de assalto, motivo pela qual até padece de armamento e blindagem.


            O objectivo do fabrico das LARC-5, a pedido do Exército dos EUA, foi dotar o ramo das FA’s com um meio anfíbio capaz de proceder ao transporte de tropas e material de navios até à costa, após uma «testa-de-ponte» ter sido assegurada por um desembarque de forças amigas.
            Posteriormente ao desembarque, caso necessário têm ainda capacidade de progredir por terra, nomeadamente para efectuar transporte logístico, conferindo maior flexibilidade ao desembarque de abastecimentos necessários à sustentação do combate ou proceder a evacuações sanitárias.
            Trata-se de uma viatura anfíbia construída com folhas de alumínio soldadas com espessura 3/16 polegadas, dispondo de um interior reforçado com alumínio emoldurado, o seu perfil tem o formato de embarcação, apetrechada com 4 rodas motrizes e tracção permanente às rodas traseiras.
            Depende dos seus 4 grandes pneus (18.00 x 25 cm de baixa pressão) para absorver o choque do terreno, em virtude de não disporem de sistema de suspensão, permitindo à LARC operar em terrenos macios, tais como areia de praia e lama com a mínima possibilidade de se atascar.


LARC-5 em Todo-o-Terreno

            É capaz de operar em TO com clima temperado, tropical e árctico, transpor dunas de areia, bancos de coral, obstáculos verticais até 0,5 metros e subir ou descer superfícies muito íngremes com inclinação ate 60º ou inclinações laterais de 25º, desde que se efectuem em superfícies rígidas.



Subida e descida de superfícies íngremes

            A cabine de comando (aberta atrás) situa-se à frente da viatura, o compartimento do motor na traseira e o porão de carga (aberta no topo) ao centro, possuindo sanefas laterais amovíveis fabricadas em lona apropriada e reforçada em cabos de aço, montadas antes de a lancha entrar na água, para resguardar a carga ou tropas transportadas.


LARC-5 a navegar (observar sanefas laterais)

            A sua guarnição é composta 01 patrão da LARC-5 [FZV] e 01 proeiro, sendo que a cabine de comando permite transportar ainda 02 militares, um de cada lado do condutor.
O Grupo de Lanchas Anfíbias é constituído por:
- 01 Oficial Subalterno;
- 01 Sargento;
- 10 Praças.
Acresce-se a este efectivo a secção de manutenção:
- 01 Sargento MQ;
- 03 Praças CM;
- 02 Praças FZ;
- 02 Praças E.

            No que concerne à capacidade de carga, o porão permite transportar até 20 militares totalmente equipados ou 4,5 toneladas de carga (4,88 x 2,97 x 0,74 metros).


LARC-5 carregada de botes pneumáticos ZEBRO III

            Em ambiente marítimo, quando a flutuar, desloca-se por acção de uma hélice de 3 pás e com as rodas desengrenadas, atingindo a velocidade máxima de 8,5 nós (13,9 km), em estrada utiliza tracção somente nas rodas dianteiras (4x2), atingindo a velocidade máxima de 48,2 km, em Todo-o-Terreno utiliza tracção às 4 rodas (4x4) e a velocidade máxima é de 16 km.
            Passados 27 anos da recepção destas viaturas anfíbias LARC-5, continuam a ter uma grande actividade operacional, actualmente o Grupo de Lanchas Anfíbias da UMD é constituído por 05 LARC’s, possuindo no total 08 LARC’s operacionais: 408, 414, 428, 435, 446, 457, 458 e 483.


Grupo de Lanchas Anfíbias

            Tradicionalmente, no Dia da Marinha são empregues para realizar o Baptismo de Mar de cidadãos ou “matar saudade” de diversas gerações de Fuzileiros, participando também no Desfile das forças motorizadas do Corpo de Fuzileiros.


Baptismo de Mar


Desfile de Forças motorizadas do Corpo de Fuzileiros

            Participam em diversos exercícios exclusivos do Corpo de Fuzileiros: FTX, TRÓIA, TREINO A, TREINO B, COSTA ABERTA, sectoriais da Armada: PHIBEX, SWORDFISH e INSTREX e apoia a DGAM e o Serviço Nacional de Protecção Civil.
            No Verão de 1988, durante uma missão logística do Navio de Apoio “S. Miguel” (já abatido) à Região Autónoma da Madeira, 2 viaturas anfíbias LARC-5 dos Fuzileiros foram utilizadas para desembarcar uma casa pré-fabricada na Ilha Deserta Grande, para utilização dos Guardas do Parque Reserva Natural.


Desembarque na Ilha Deserta Grande

            Em Outubro de 2002, uma secção do Grupo de Lanchas Anfíbias participou nos testes à capacidade anfíbia das viaturas em concurso para renovação da frota de blindados de rodas APC/IFV.


Desembarque da LDG "Bacamarte" durante os testes à viatura blindada PIRANHA III

            Em Fevereiro de 2006, uma LARC-5 foi utilizada para demonstração de capacidades de uma secção do DAE, durante a NAUTICAMPO 06.


Demonstração de capacidades do DAE na NAUTICAMPO 06

            Em 2009, participaram no exercício sectorial da Marinha “CONTEX/PHIBEX”, interagindo com o LPD “Foudre” da Marinha de Guerra Francesa.


Embarque na doca do LPD "Foudre" da Marinha de Guerra Francesa

            Nos dias 2 e 3 de Dezembro de 2009, uma LARC-5 acompanhou os testes à capacidade anfíbia do blindado PANDUR II em Portugal.


Apoio aos testes ao blindado PANDUR II

            Esta viatura anfíbia tornou-se internacionalmente conhecida no século XX, aquando do conflito das Malvinas / Falklands em 1982 entre Britânicos e Argentinos, tendo sido empregue por estes últimos no dia 02 de Abril de 1982 para desembarcar forças do 25.º Regimento de Infantaria, anteriormente também foi utilizada na década de 70 pelo Exército dos EUA na Guerra do Vietname.
            Também é utilizado pelos Fuzileiros Argentinos, Fuzileiros Filipinos, Exército dos EUA, tailandesa e de Singapura e pelo Exército Australiano.
            Na posse de empresas e entidades civis é utilizado para turismo, protecção da natureza, reabastecimento, apoio a Bases na Antárctida e na construção e manutenção de faróis.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Dimensões: 10,67 x 3,05 x 3,25 metros (comprimento, largura, altura);
Deslocamento máximo: 14.140 Kg;
Motor: Cumming Engine Compang 8000cc V8 Diesel com 305 cv;
Autonomia máxima: 402 Km em terra / 40 milhas em água;
tanques de combustível: 2 (547,2 litros).