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20/03/17

LEITURAS À VISTA N.º 11

          Para a 11.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "Fuzileiros em África - Comissão em Moçambique 1964-1966", redigido pelo Cte. Maxfredo Ventura Costa Campos, edição de autor.






































          Este livro para além de ser dedicado à Comissão de serviço que o autor efectuou no Comando do DFE - Destacamento de Fuzileiros Especias n.º 1, entre 1964 e 1966 em Moçambique, apresenta uma grande acervo de relatórios de operações desta Unidade de Fuzileiros, que ocupa metade do livro.
          Aborda ainda num contexto político-militar a Guerra Colonial; a Marinha Portuguesa em África; o Teatro de Operações em Moçambique; os erros praticados na guerra a nível de Comandos; a recriação dos Fuzileiros, o recrutamento de efectivos e constituição de Unidades de Fuzileiros, a especialidade de Fuzileiros Especiais e a criação da sua Escola de no qual o autor esteve directamente relacionado!

28/11/16

LEITURAS À VISTA - 10

          Dando seguimento à resenha “LEITURA À VISTA”, para a 10.ª edição, recomendo o livro: "Kinda e outras histórias de uma guerra esquecida", da Editora Caminhos Romanos.

          Livro "A presença Portuguesa na Guiné, História Politica e Militar (1878 - 1926)" foi distinguido com o PRÉMIO FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - História da Presença de Portugal no Mundo.

Sinopse:
A Presença Portuguesa na Guiné – História Política e Militar (1878-1926).
Prof. Doutor Armando Tavares da Silva

          Livro dedicado à presença portuguesa nas terras da Guiné. São ainda desconhecidos no nosso País muitos aspectos do que foi tal presença. A falta de estudos sobre essa presença é particularmente notória no período que decorre entre 1879 – ano em que a Guiné ficou administrativamente separada de Cabo Verde, constituindo uma província ultramarina autónoma – e o fim das campanhas ou operações militares ditas de “pacificação” do território.

          Depois dos estudos de Senna Barcellos datados de 1899 a 1913 e da publicação em 1938 da História da Guiné (1418-1918) de João Barreto, nenhum outro trabalho, de autor nacional, surgiu, da índole destes dois, procurando dar uma ideia precisa e de âmbito vasto, não só temporal mas também substantivo, dos factos que, no seu conjunto, poderiam contribuir para o conhecimento do que foi a história da Guiné.
          Entre esses factos encontram-se as operações militares que durante várias dezenas de anos se sucederam no território. Neste trabalho relata-se com bastante pormenor estas operações, dando realce às motivações que levaram as autoridades a empreendê-las, as dificuldades na sua execução, os seus resultados e consequências. 
          Pretende-se, deste modo, contribuir para melhor conhecimento dos factos e situações que moldaram a vida do território durante um período de quase 50 anos: desde as vésperas da constituição da Guiné como província independente de Cabo Verde até ao ano de 1926, Ao longo dos 32 capítulos do livro vai surgindo, com maior ou menor intensidade, um número sem fim de personagens activas na vida do território, governadores, militares, ministros, régulos, administradores, comerciantes, entre outros.

          O livro contem um glossário, uma bibliografia seleccionada, um apêndice com cerca de 30 fotografias dos navios da Armada que durante o período em análise permaneceram na Guiné, além de um conjunto da mais de 20 cartas relativas às operações militares empreendidas, com a indicação dos itinerários seguidos pelas colunas militares, a maior parte reprodução de originais.
          Assina o Prefácio o Senhor Almirante Nuno Vieira Matias, Presidente da Academia de Marinha.

Título: A presença portuguesa na Guiné. História política e militar (1878-1926)
Autor: Armando Tavares da Silva (Prof. Doutor)
Prefácio: Nuno Vieira Matias (Almirante)
Impressão: Norprint – Santo tirso.
ISBN: 978-989-8379-44-3
Depósito legal: 410 453/16
972 páginas
83 Fotografias
26 mapas
Editor: Caminhos Romanos
PVP: 56€
Porto, Junho 2016

Encomendas:
www.caminhosromanos.com
editora@caminhosromanos.com 
vendas@caminhosromanos.com

27/10/16

LEITURAS À VISTA - 09

          Continuando com  a resenha “LEITURA À VISTA”, para a 9.ª edição, recomendo o livro: "Kinda e outras histórias de uma guerra esquecida", da Editora Caminhos Romanos.

- Encomendas:
Email: caminhosromanoseditora@gmail.com
Rua Pedro Escobar, 90 – R/C · 4150-596 Porto - Portugal
Telefone 911 984 862 
- Meios de pagamento:
Transferência Bancária: 0033 0000 4531 6998 933 05
Contra-reembolso



22/10/16

LEITURAS À VISTA - 08

          Retomando a resenha “LEITURA À VISTA”, no seu caso a 8.ª, recomendo o livro: "Duas Naus, um Cruzador ... e duas Fragatas", edição da Revista de Marinha.




          Como o próprio nome indica, é um livro que versa sobre o nome do Navegador Vasco da Gama nos navios da Marinha de Guerra Portuguesa ao longo dos tempos:
- O capítulo correspondente às duas Naus e ao Cruzador couraçado, trata-se de uma reedição do livro de Maurício de Oliveira;
- O capítulo relativo à primeira Fragata (F478) da classe britânica "BAY" que serviu durante o guerra colonial (1961 a 1971) ficou a cargo do Valm. Ferreira Barbosa;
- Por último sobre a Fragata que actual ostenta o nome (F330), da designada classe "Meko 200" que já possui 25 anos de serviço, contou com a contribuição de todos os Oficiais que exerceram o seu Comando e do seu actual Cte.
          A coordenação da obra e projecto editorial foi responsabilidade do Cte. Themes de Oliveira, dispõe ainda de uma nota biográfica do autor  inicial da obra Mauricio de Oliveira elaborada por Luís Miguel Correia.

          "A aquisição pelo Governo Português das três fragatas tipo MEKO 200 da classe VASCO DA GAMA, construídas na Alemanha e entregues no decurso do ano de 1991, trouxe significativas e acrescidas capacidades à Marinha de Guerra. Eram três excelentes navios, bem armados e equipados, ao nível das melhores unidades do seu tipo então existentes nas Marinhas Aliadas da NATO. 
          Estas unidades foram responsáveis pela introdução entre nós dos mísseis HARPOON e SEA SPARROW, dos decoys SRBOC e do sistema anti-míssil (CIWS) PHALANX, do helicóptero orgânico, de um sistema de combate computorizado, da transmissão de dados operacionais por link 11, de modernos equipamentos de comunicações e de um SICC (fornecido pela firma portuguesa EID), das turbinas a gás e de novos sistemas de limitação de avarias. 
          Mas não só... com efeito, trouxeram também, a par de novos desafios e de uma enorme motivação, a capacidade de comando de uma força naval, a organização interna por departamentos, introduziram diferentes rotinas e horários na vida de bordo, assim como novos conceitos tacticos, um maior rigor no treino, na avaliação e certificação de procedimentos, e provocaram alterações até na alimentação.
          Foi um programa demorado, que teve lugar nas décadas de oitenta e noventa do século passado e que culminou, no ano de 1991, com a entrega da primeira fragata, o N.R.P. VASCO DA GAMA (F-330) em 18 de Janeiro, nos estaleiros Blohm & Voss, em Hamburgo, e das fragatas N.R.P.’s ALVARES CABRAL (F-331) e CORTE REAL (F-332), respectivamente, a segunda, em 24 de Maio e a terceira, em 22 de Novembro do mesmo ano, nos estaleiros HDW, em Kiel.
          No global, podemos considerar que este programa decorreu de forma muito positiva e que a Marinha integrou muito rapidamente as suas novas unidades. Na realidade, os novos conceitos,  qual “revolução silenciosa”, em pouco tempo se estenderam a todos os navios da Esquadra, às Escolas Técnicas e à Escola Naval, às Direcções Técnicas e aos Serviços de Apoio, tendo sido abandonados os resquícios da “Marinha do Ultramar” do passado.
          A Marinha de Guerra Portuguesa tornou-se numa organização moderna, dos nossos dias, tecnologicamente evoluída, eficiente e eficaz. Os bons resultados consistentemente obtidos pelos navios da classe VASCO DA GAMA na frequência do Operational Sea Training, primeiro em Portland e depois em Plymouth, no Reino Unido, foram a consequência; de assinalar mesmo, em 2004, a classificação de GOOD atingida pela CORTE REAL, a melhor classificação atribuída nesse ano por aquele centro de treino inglês, o que então encheu de orgulho a Marinha Portuguesa, mas que terá passado praticamente despercebido do grande público.
          Uma declaração de interesses: pertenci, eu próprio, em 1988/1990 ao grupo de trabalho constituido pelos futuros Comandantes e Imediatos daqueles navios, que prepararam toda a normativa de bordo, e posteriormente assumi as funções de Comandante do N.R.P. CORTE REAL, desde a sua entrega até 9 de Junho de 1994.
         O tempo passa depressa! Na verdade, foi já há vinte e cinco anos que ocorreu a entrada ao serviço dos navios da classe VASCO DA GAMA, efeméride que se comemora com diversas iniciativas ao longo do ano de 2016.
          A ENN – Editora Náutica Nacional, Lda, não podia por isso deixar de se associar com todo o gosto, a estas comemorações, com a edição de uma obra, da responsabilidade da nossa chancela “Edições Revista de Marinha”. Trata-se da reedição do livro de Maurício de Oliveira, “Duas Naus e um Cruzador ...”, relativo aos navios que outrora tiveram o nome de VASCO DA GAMA. Com a coordenação do Cte. Orlando Themes de Oliveira, acrescentou-se uma nota biográfica do autor (Mauricio de Oliveira), elaborada por Luís Miguel Correia, bem como  dois novos capítulos, relativos às fragatas que posteriormente tiveram o mesmo nome.
          O capitulo relativo à Fragata VASCO DA GAMA (1961 / 1971  -  F - 478) , de origem inglesa – a ex-MOUNTS BAY, da classe BAY, foi redigido pelo V/Alm. João Nuno Ferreira Barbosa. O capítulo relativo à  unidade que hoje ostenta aquele honroso nome foi elaborado pelo Cte. Themes de Oliveira com base nos contributos dos sucessivos Comandantes daquela unidade. Ligamos assim o passado com o presente, numa simbiose que nos parece muito feliz e que esperamos possa também agradar aos nossos leitores. Esta edição comemorativa terá como titulo “Duas Naus, um Cruzador ... e duas Fragatas”."

16/06/16

LEITURAS À VISTA - 07

          Para a 7.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "TRAIÇÃO - O Agente e a Professora", redigido por José Lucena Pinto, edição de autor.

          O livro narra sobre factos ainda hoje controversos de carácter político, militar e social do passado recente da História de Portugal, incutindo sentimentos fortes ao leitor.
           Possui um enredo de leitura fácil e cativante, ombreando com uma história de vida, que espelha o modo de estar na vida do seu autor: "Um só rosto, uma só palavra".
          Os "Grupos de caça" da DGS existiram. Não era mais do que equipas de seis elementos, sendo um deles Agente, os outros elementos Agentes Auxiliares autóctones que, falavam perfeitamente as línguas das zonas onde os "grupos" actuavam.
          As deslocações para as zonas de intervenção eram executadas em jeep Land Rover, algumas vezes integradas em MVL - Movimento Viaturas de Logística. Também por Heli Allouete III ou outros meios.
          Os "Grupos de caça", eram fundamentalmente grupos de recolha de informações, estando muitas vezes oito dias em zonas de alto risco, camufladas dos olhares. Por vezes, havia contactos de fogo em que, tanto da parte do IN-Inimigo como dos "Grupos de caça" havia mortos e feridos. Uma homenagem aqui, ao primeiro mentor desses "Grupos de recolha de Informações " - Orlando Cristina.
         O livro, destina-se a divulgar em tom romanceado, a história da Brigada da DGS-Nampula que, constituía os três "Grupos de caça". Desde o humor de situações caricatas, passando pelo amor de um Agente e uma Professora, a recolha de informações em zonas de 100% de risco e as operações, algumas clandestinas em países limítrofes a Moçambique.
          Os Informadores a quem a DGS recorria, alguns em Embaixadas, foram de inestimável valor. Por fim, o livro aborda a traição política militar de que esses Agentes foram vítimas.

25/04/15

LEITURAS À VISTA - 06

          Para esta 6.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "Memórias de um guerreiro colonial", redigido pelo SMOR FZE José Gomes Talhadas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
          «A GUERRA COLONIAL ainda hoje é contada, publicamente, sobre a perspectiva dos seus Oficiais e chefes militares, mesmo quando transcrita em livros de ficção. Pouco tem sido relatado ou reportado por aqueles que, embora sendo o essencial da sua componente humana, constituíram o chamado "pessoal" normal, vulgar.
          Daí, na maior parte das vezes, menosprezado. Iremos dar uma volta ao tema. O objectivo desta colecção é, precisamente, dar voz aos que, tendo algo para contar, se refugiaram sempre na dificuldade de expor, de escrever, ou de serem pessoas "sem importância" no que se passou. As suas histórias e estórias deles são essenciais, no entanto, para se formar a História da Guerra Colonial.
          Queremos que sejam eles a dar a sua versão, a sua visão, que tantas vezes se tornam uma preciosidade de memória de grande relevância, mas que, ao longo destes mais de 35 anos, têm ficado retidas apenas nos pensamentos íntimos de cada um.
          Vamos fazer um esforço para que os relatos ou as memórias da Guerra Colonial se tornem mais democráticas e sirvam para dar a conhecer, na sua singeleza, às gerações vindouras uma saga que mobilizou, directamente, mais de um milhão de portugueses e atingiu os restantes nove milhões. Um convite está lançado aos que guardam recordações ou memórias na consciência ou baús: transformem-nas em escrita».

20/03/15

LEITURAS À VISTA - 05

          Retomando a resenha “LEITURA À VISTA”, no seu caso a 5.ª, recomendo o livro: "Tiro de Defesa - Pistola & Revólver", redigido pelo 1Sargento FZ Miranda Neto.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
          «Sobre o autor: Alisto-se na Marinha de Guerra Portuguesa em 1985 e concluiu o Curso de Fuzileiro em 1986, nesse mesmo ano entrou para os Quadros Permanentes daquela Corporação.
          Em 1987 ingressou no Destacamento de Acções Especiais, Unidade que pelas suas peculiares características, lhe proporcionou experiências nacionais e internacionais impares no manuseamento de armamento, táctica e tiro.
          Na área do tiro e armamento frequentou vários cursos ministrados na Armada. Formou atiradores de diferentes ramos das Forças Armadas e Forças Policiais nacionais e estrangeiras.
          Em termos profissionais, foi responsável pela compilação de diversas doutrinas e manuais técnicos sobre tiro de combate
».

17/03/13

LEITURAS À VISTA - 04

          Nesta 4.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "Organização Superior da Defesa Nacional", da Editora Prefácio, redigido pelo Almirante António Silva Ribeiro.






































          «A organização superior de defesa nacional é estabelecida para operacionalizar os objectivos da política de defesa nacional em sentido amplo. A sua importância é decisiva nos momentos em que as acções de defesa são levadas ao extremo da violência armada.
          A presente obra analisa a evolução da organização superior de defesa nacional entre 1640 e 2004, colocando ênfase especial nas principais estruturas governativas que prepararam e conduziram os comportamentos da Nação em situações de guerra, em Portugal e no Império
».

10/02/13

LEITURAS À VISTA - 03

          Para a 3.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "Bissau em chamas", da Editora Casa das letras, redigido pelos Almirantes Alexandre Reis Rodrigues e Américo Silva Santos.
 


































 
 
 
          «Em Junho de 1998 aconteceu na República da Guiné-Bissau um golpe de estado militar seguido, sem solução de continuidade, por uma guerra civil sem quartel.
          Não se tratava, obviamente, do primeiro golpe militar africano. Mas, para Portugal, era uma ocasião especial por razões de natureza política e estratégica e por motivações afectivas muito próprias.
          Duas vias se apresentaram que pareciam fornecer a Portugal a oportunidade e os instrumentos necessários para recolher os cidadãos nacionais em situação precária e ajudar o povo e o Estado da Guiné-Bissau a retomar o caminho da sua normal evolução democrática: em primeiro lugar, a catalisação de uma aliança com nações amigas para uma intervenção humanitária militar preparada para impor e manter a paz entre as partes em conflito; e em segundo lugar, a acção nacional isolada, com o acordo das autoridades guineenses, correndo o risco de enfrentar hostilidades de potências já envolvidas no conflito.
          Os esforços desenvolvidos para a primeira solução lamentavelmente falharam. E Portugal ousou! Rápida e decididamente, de forma que se revelou oportuna, competente e eficaz, assumiu a segunda via. Vencendo cepticismos internos e externos, a diplomacia e as Forças Armadas Portuguesas, sob uma direcção política com vontade de fazer, viram recompensada a sua ousadia...».

09/01/13

LEITURAS À VISTA - 02

          Nesta 2.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "Os Submarinos na Marinha Portuguesa", 3.ª edição da Editora Oasis e Editora Náutica Nacional, Ldª, redigido por Maurício de Oliveira.






































          «Promovido pela ENN - Editora Náutica Nacional, Lda. e a Editora Oásis, Ldª, esta 2.ª reedição da obra de Maurício de Oliveira, “Os Submarinos na Marinha Portuguesa”, por ocasião da recepção dos novos submarinos que vão constituir a V Esquadrilha.
          Este livro foi apresentado em sessão pública no Clube Militar Naval, ao Saldanha, em Lisboa, pelo V/Alm Conde Baguinho, submarinista e ex-Vice-CEMA, no dia 07 de Abril de 2011.
          Trata-se de um clássico, de um livro publicado em 1972, onde é relatada a história da nossa arma submarina a par de episódios da navegação e da guerra submarina em geral e onde nos é dado o seu enquadramento histórico na vida nacional. É um texto muito interessante, que se lê com rapidez e agrado, ilustrado com numerosas fotografias, algumas muito curiosas, e onde estão repositadas tantas vivências, que já são História e que em nossa opinião merecem ser de novo publicadas e publicitadas, sobretudo num tempo em que tanto se fala sobre a oportunidade da aquisição destas unidades.
          Em 1988 esta obra foi objecto de uma 2.ª edição, revista e aumentada com um capítulo relativo às décadas de setenta e oitenta do século passado, redigido pelos então Cten. Conde Baguinho e 1.º Ten. Borges Gonçalves, e com um prefácio pelo então Editor, Cte. Lobo Fialho.
          Nesta obra agora publicada, o C/Alm Álvaro Rodrigues Gaspar, prestigiado submarinista, completou o texto da 2.ª edição com um capítulo adicional, abordando o período do fim dos anos oitenta do século XX até ao presente, quando tem início a actividade das novas unidades, os NRP’s TRIDENTE e ARPÃO já ambas ostentando a bandeira Portuguesa. Apresentam-se assim, neste livro, cem anos de história ininterrupta dos nossos submarinos, apresentados no âmbito da Marinha de que fazem parte integrante. Recordemos que o ESPADARTE foi encomendado pelo Ministro João de Azevedo Coutinho, em Junho de 1910, ainda na vigência da Monarquia.
          A maioria dos nossos leitores são cidadãos comuns, que se interessam pelo Mar e pelas tradições marítimas dos Portugueses, mas que, naturalmente, não têm um conhecimento técnico destas matérias; daí a forma ligeira e aberta, não iniciada, que a redacção desta obra tem.
          A ENN e a Oásis gostariam que este livro fosse considerado também uma homenagem a todos os Submarinistas Portugueses, cujo profissionalismo, competência e espírito de sacrificio são bem conhecidos, e estamos certos que nisto seríamos acompanhados, quer pelo Cte. Lobo Fialho, o editor da 2.ª edição, quer pelo próprio autor do texto inicial, o Jornalista Maurício de Oliveira. Aos actuais submarinistas, da nova geração que guarnece as unidades da V Esquadrilha, votos sinceros de que sempre encontrem mares calmos, ventos bonançosos e águas safas!
          Esta obra, de 326 páginas, com muitas fotografias, muitas delas já a cores, de que foram impressos 600 exemplares, estará à venda no circuito das livrarias por 24€. Poderá também ser adquirido na firma J. Garraio, ao Cais do Sodré, em Lisboa, solicitada directamente à Editora Oásis (213522083 / http://www.diel.pt/) ou à ENN (214001292 / revistamarinha@netcabo.pt) , com o preço de 20€, para os assinantes da Revista de Marinha 18€, a que acrescem 2,10€, por unidade, de portes de correio. Existe ainda uma pequena edição de luxo, de apenas algumas dezenas de exemplares, com capa cartonada, com um custo unitário de 28€».

12/12/12

LEITURAS À VISTA - 01

      Iniciando uma nova rubrica, passo a apresentar-vos as “LEITURAS À VISTA”, consistindo na recomendação da leitura de livros sobre temas relacionados com a Marinha Portuguesa e as suas unidades.
 
          Nesta 1.ª “LEITURA À VISTA”, recomendo o livro: "Fuzileiros - Força de Elite", da Clássica Editora, redigido por Ilídio Neves Luís, José Manuel Parreira e Mário Henriques Manso.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
          «A presente obra representa um contributo sério e profundamente sentido para trazer à luz do dia a notável acção dos Fuzileiros durante a Guerra Colonial em que Portugal esteve envolvido.
          São relatos de quem viveu intensamente a guerra integrando uma força especial de elite, trilhando os caminhos mais inóspitos em circunstâncias tão penosas quanto adversas.
          Os autores vivenciaram episódios fantásticos nas antecâmaras da morte, sentindo as indescritíveis sensações da dor física e psicológica, cheiraram o bafiento odor da mata e da bolanha, viram camaradas seus despedaçados e o sangue fumegante a jorrar do seu próprio corpo.
          Jovens oriundos de aldeias de um país obscuro e subdesenvolvido são atirados para a frente de combate numa guerra cruel e fratricida cujas razões e motivos muitos ignoravam.
          Neste livro encontramos bem patentes o heroísmo e a enorme capacidade de dádiva da juventude, imbuída num espírito de corpo, de que os Fuzileiros são um dos máximos expoentes, referencial por excelência de todos os jovens que um dia sonharam servir a Pátria neste corpo de elite da Marinha e das Forças Armadas Portuguesas».