Corveta "JOÃO COUTINHO"
TIPO DE NAVIO:
Corveta da patrulha oceânica
Corveta da patrulha oceânica
PERFIL:
DESLOCAMENTO:
1.336 toneladas
DIMENSÕES:
84,6 x 10,3 x 3,3 metros
Mastro 20,3 metros
PROPULSÃO:
2 motores a diesel OEW Pielstick 12 PC 2V 5280 a 425RPM
12.000cv
12 cilindros
2 hélices
ENERGIA:
3 geradores diesel-eléctricos MAN de 320kVA
1 gerador de emergência MAN de 160kVA
COMBUSTÍVEL:
150 toneladas
VELOCIDADE MÁXIMA:
22 nós (41 km)
AUTONOMIA:
5.900 milhas a 18 nós
7.500 milhas a 15 nós
8.880 milhas a 14 nós
GUARNIÇÃO:
Oficiais: 07 (Sob o comando de um oficial superior)
Sargentos: 13
Praças: 50
Total: 70
HELICÓPTEROS:
Convés na popa para 1 helicóptero ligeiro (12 x 8 metros)
Helicóptero ALOUETTE III da FAP aterrando na Corveta "António Enes" em Novembro de 1972, ao largo da Baía de Luanda - Angola
RADAR:
Procura superfície - RACAL-DECCA RM 1226C, banda I (27 Km de alcance)
Navegação - KELVIN HUGHES 1007, banda I/F (37 Km de alcance)
COMUNICAÇÕES:
- 2 Radiogoniómetros HF, VHF, UHF;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens;
- SICC (Sistema Integrado de Controlo de Comunicações);
- DSC Sailor VHF (Global Maritime Distress Safety System);
- Comunicações por satélite INMARSAT B;
- 2 Projectores de sinais
EQUIPAMENTO:
- Ómega diferencial SERCEL M5;
- Terminal SIFICAP;
- Sistema GPS MX200;
- 6 Balsas salva-vidas;
- Sistema de Carta Electrónica ECDIS;
- 1 Bote pneumático ZEBRO III;
- 1 Embarcação Mk9;
- 1 Lancha semi-rígida;
- Equipamentos portáteis de visão nocturna;
- Chuveiros SPRINKLERS para alagamento dos paióis de munições;
- Chuveiro para descontaminação nuclear;
- Instalação de desmagnetização;
- Ar condicionado;
- 1 Gerador de água doce por osmose inversa;
- Sonda ultrasónica KH MS32;
- Receptor DGPS;
- Odómetro electromagnético CHERNIKEEF;
- Girobússola SPERRY Mk14 Mod2A;
- Anemómetro;
- Agulha magnética;
- Agulha giroscópica;
- Barógrafo;
- Barómetro;
- Sistema de recepção de Avisos à Navegação NAVTEX;
- 1 Grua hidráulica telescópica HIAB 60 SEACRANE de 3,5 toneladas;
- Multisensor electro-óptico SAGEM, para detecção, gravação e registo de imagens;
- Receptor meteorológico FAC-SIMILE – NAGRAFAX
CONTROLO DE TIRO:
- Mk51 Mod2 Gun Fire Control Systems (Peça de 40mm)
SISTEMAS DE ARMAS:
1 Peça dupla US NAVY L/50 Mk33 Mod4 de 76,2mm/50 (12,8 Km de alcance)
1 Peça dupla BOFORS de 40mm/60 Mk9 Mod58 (12 Km de alcance)
2 Calhas lança-minas
DESIGNAÇÃO NATO:
FS
INDICATIVO DE CHAMADA INTERNACIONAL:
CORENES
CORTINHO
CORCINTO
CORDECA
ENDEREÇO RADIOTELEGRÁFICO:
CTFV
CTFA
CTFB
CTFC
NÚMERO DE AMURA:
F471
F475
F476
F477
BASE DE APOIO:
Base Naval do Alfeite
NOME:
N.R.P. António Enes
N.R.P. João Coutinho
N.R.P. Jacinto Cândido
N.R.P. General Pereira d'Eça
ANO DE CONSTRUÇÃO:
1971
1970
1970
1970
EMPREGO OPERACIONAL:
- SAR;
- Presença Naval;
- Serviço público;
- Patrulha oceânica da ZEE;
- Controlo da poluição no mar;
- Combate ao narcotráfico;
- Controlo da imigração ilegal;
- Fiscalização da pesca;
- Apoio a operações anfíbias;
- Fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo;
- Segurança de navios estrangeiros de visita a portos nacionais;
- Escolta a navios combatentes em águas restritas;
- Exercícios com unidades navais e aéreas;
- Viagens de instrução dos cadetes da Escola Naval.
NOTAS:
• Os três primeiros navios foram construídos nos Estaleiros "Blohm & Voss", em Hamburgo - Alemanha, e os restantes três nos Estaleiros Navais de "Bazán" (actual Navantia), em Cartagena - Espanha.
• A sua construção foi realizada sob um projecto de concepção nacional de 1965, da autoria do Contra-Almirante Engenheiro Construtor Naval Rogério d'Oliveira (Direcção das Construções Navais), com colaboração dos estaleiros alemães "Blohm & Voss" no que concerne a estudos de pormenor e estabilidade, foram a 1.ª série de um programa de 16 corvetas, cuja 3.ª série não se chegou construir.
• O casco é inteiramente soldado e de estrutura longitudinal, a superestrutura é de alumínio e de estrutura transversal.
• O projecto foi utilizado posteriormente como base para as corvetas das classes "Descubierta" da Marinha de Guerra Espanhola, Egípcia e Marroquina, "Meko 140" da Marinha de Guerra Argentina e inspirou os avisos da classe "A69" da Marinha de Guerra Francesa, Argentina e Turca.
Corveta da classe "DESCUBIERTA" da Marinha de Guerra Espanhola
Corveta da classe "MEKO 140" da Marinha de Guerra Argentina
Corveta da classe "A69" da Marinha de Guerra Francesa
• Foram os primeiros navios de guerra construídos nos Estaleiros "Blohm & Voss" para uma Marinha de Guerra estrangeira, após a 2ª Guerra Mundial.
• Nos primórdios da sua entrada ao serviço activo, toda a classe substituiu diversos contratorpedeiros, fragatas, corvetas e avisos, nomeadamente em comissões de serviço nas antigas colónias africanas, durante a Guerra Colonial patrulhando a costa e servindo de canhoneiras até 1975.
Perfil da Corveta "João Coutinho" na época da Guerra Colonial
• Dispõem de um convés na popa para 1 helicóptero ligeiro, mas na realidade estão somente habilitadas para a realização de reabastecimento vertical (VERTREP), além de que não são dotadas de hangar nem estação de reabastecimento de helicópteros.
• Têm acomodações adicionais para albergar 32 pessoas ou uma Força de Fuzileiros (04 Oficiais, 03 Sargentos e 25 Praças), valência operacional que a par do seu reduzido calado, permitia-lhes penetrar nos rios de maior caudal e braços de mar de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, podendo servir como navio de apoio a operações anfíbias.
• Até 1976, com o desiderato de adequar a classe às funções de patrulha, foi-lhes retirado de todo equipamento ASW (Sonar QCU 2; calhas lança-bombas de profundidade Mk9; projector de foguetes anti-submarino Mk10 HEDGEHOG), mais o controlador de tiro da Peça de 76.2mm Western Electric AN/SPG-34, banda I e o radar de aviso aéreo MLA-1B, originando uma significativa redução da guarnição (-30%).
Equipamentos retirados assinalados
• A partir do final da década 1980 foram modernizadas recebendo novos radares, terminal SIFICAP e sistema de comunicações MOST-4.
• A "Jacinto Cândido", foi condecorada em Maio de 1981 com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos, pelo apoio prestado às populações sinistradas dos Açores no Sismo de 01 de Janeiro de 1980.
• Em 1986, a peça de artilharia de 76,2mm à proa da "António Enes" ficou danificada devido ao mau estado do mar.
Danos na peça de artilharia
• A 10 de Março de 1987, pelas 17:30 à entrada do Porto de Horta na Ilha do Faial - Açores, deu-se uma violenta explosão na casa da máquina do leme da "António Enes", provocando baixas entre a guarnição: faleceu 01 Oficial Subalterno e 03 Marinheiros, desapareceram 02 Marinheiros e outros 11 ficaram feridos, danificou o pavimento da tolda, o painel da popa, a casa do leme e compartimentos adjacentes.
Foto Agência Lusa / Blog NRP Álvares Cabral F336
• Em Fevereiro de 1988, a "João Coutinho" transportou com destino a S. Diego - EUA, a nova estátua do navegador português João Rodrigues Cabrilho (1542), encomendada pelo Serviço Nacional de Parques do EUA, com o objectivo de substituir a antiga em mau estado.
• Em Janeiro de 1991, a "Augusto de Castilho" (já desactivada) procedeu ao transporte para a Alemanha da futura 1.ª guarnição da Fragata "Vasco da Gama".
• Em 1999, a "Honório Barreto" (já desactivada) participou no exercício "CONTEX/PHIBEX" projectando para terra o PELREC como força avançada, que posteriormente simulou a compilação de informações sobre o dispositivo das forças inimigas.
• Em 2000, a "General Pereira d'Eça" participou no filme "Capitães de Abril", simulando a Fragata "Gago Coutinho" da classe "Pereira da Silva".
• Em 2002, a "António Enes" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora e rebocando o alvo para tiro de superfície.
• Em 2002, a "Augusto de Castilho" (já desactivada) participou no exercício "NEOTAPON", servindo de navio de apoio aos Mergulhadores Sapadores na detecção de simulacros que simulavam minas.
• Em Junho de 2005, a "Jacinto Cândido" transportou um contingente de escuteiros marítimos de Ponta Delgada numa expedição às Ilhas Formigas.
• Em Abril de 2006, a "General Pereira d'Eça" serviu de transporte para a Ilha da Madeira, aos jovens participantes no VI Curso de Defesa para Jovens, organizado pelo Instituto de Defesa Nacional.
• Em Maio de 2006, a "General Pereira d'Eça" participou no exercício "ANATOLIAN SUN", com uma equipa do PELBOARD e equipas do DMS n.º 1 e n.º 2.
• Em Novembro de 2007, ao largo do Cabo Espichel a corveta "General Pereira d'Eça" participou no exercício de combate a imigração clandestina "ABLE PROTECTOR 2007", simulando um navio mercante com emigrantes clandestinos a bordo, que posteriormente foi assaltado por uma secção do PELBORD, no exercício também participaram a fragata "Vasco da Gama", elementos da Polícia Marítima, um helicóptero Lynx e um avião de patrulha marítima P3 Orion e helicóptero EH-101 Merlim da FAP.
• Em Fevereiro de 1988, a "João Coutinho" transportou com destino a S. Diego - EUA, a nova estátua do navegador português João Rodrigues Cabrilho (1542), encomendada pelo Serviço Nacional de Parques do EUA, com o objectivo de substituir a antiga em mau estado.
• Em Janeiro de 1991, a "Augusto de Castilho" (já desactivada) procedeu ao transporte para a Alemanha da futura 1.ª guarnição da Fragata "Vasco da Gama".
• Em 1999, a "Honório Barreto" (já desactivada) participou no exercício "CONTEX/PHIBEX" projectando para terra o PELREC como força avançada, que posteriormente simulou a compilação de informações sobre o dispositivo das forças inimigas.
• Em 2000, a "General Pereira d'Eça" participou no filme "Capitães de Abril", simulando a Fragata "Gago Coutinho" da classe "Pereira da Silva".
• Em 2002, a "António Enes" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora e rebocando o alvo para tiro de superfície.
• Em 2002, a "Augusto de Castilho" (já desactivada) participou no exercício "NEOTAPON", servindo de navio de apoio aos Mergulhadores Sapadores na detecção de simulacros que simulavam minas.
• Em Junho de 2005, a "Jacinto Cândido" transportou um contingente de escuteiros marítimos de Ponta Delgada numa expedição às Ilhas Formigas.
• Em Abril de 2006, a "General Pereira d'Eça" serviu de transporte para a Ilha da Madeira, aos jovens participantes no VI Curso de Defesa para Jovens, organizado pelo Instituto de Defesa Nacional.
• Em Maio de 2006, a "General Pereira d'Eça" participou no exercício "ANATOLIAN SUN", com uma equipa do PELBOARD e equipas do DMS n.º 1 e n.º 2.
• Em Novembro de 2007, ao largo do Cabo Espichel a corveta "General Pereira d'Eça" participou no exercício de combate a imigração clandestina "ABLE PROTECTOR 2007", simulando um navio mercante com emigrantes clandestinos a bordo, que posteriormente foi assaltado por uma secção do PELBORD, no exercício também participaram a fragata "Vasco da Gama", elementos da Polícia Marítima, um helicóptero Lynx e um avião de patrulha marítima P3 Orion e helicóptero EH-101 Merlim da FAP.
Corveta "General Pereira d'Eça" na simulação do assalto por uma secção do PELBORD
• Em Julho de 2008, a "General Pereira d'Eça" participou em conjunto com o Zoomarine de Albufeira na devolução ao mar de 5 tartarugas-comuns.
• Em Novembro de 2008, a "António Enes" participou no exercício de combate à poluição do mar "AUSTRAL", embarcando as autoridades e os convidados, ao largo do Algarve.
• Em Novembro 2008, a “João Coutinho” colaborou no projecto de colaboração técnico-científica Luso-Espanhola de Extensão da Plataforma Continental Portuguesa, apoiando técnicos do IGIDL no lançamento ao fundo do mar (5500 metros) 9 OBS - “Ocean Bottom Seismographs", ao longo da linha sísmica numa extensão de aproximadamente 100 milhas náuticas.
• Em Março de 2009, a a "João Coutinho" participou no exercício conjunto "AÇOR 08", servindo de plataforma de exercícios VERTREP para os helicópteros PUMA e MERLIN da FAP.
• Em Abril de 2009, a "António Enes" participou no exercício de treino operacional da Zona Militar dos Açores "FOCA 092", apoiando elementos do Regimento de Guarnição n.º 2 do Exército, ao largo da Ilha de S. Miguel nos Açores.
• Em Julho de 2009, durante a estadia do Porta-aviões nuclear Norte-americano "Eisenhower", a "João Coutinho" foi destacada para exercer a protecção ao navio.
• A título de curiosidade, duas das três corvetas de construção em estaleiros espanhoís "Augusto Castilho" e "Honório Barreto", foram desarmadas e servem de canibalização, as razões prendem-se com a idade, estado geral dos navios, elevados custos de reparação, falta de orçamento e falta de pessoal para as guarnecer.
Foto de Luís Miguel Correia
• Participam também nos exercícios nacionais: AÇOR, CONTEX e ZARCO.
PARTICIPAÇÃO EM MISSÕES IMPORTANTES:
• Em Junho de 1976, a Força Naval UO.21.2.1 constituída pela "Afonso de Cerqueira" e "Honório Barreto", comandado por um CMG e com Aspirantes do 2.º Ano da Escola Naval, Cadetes do CFOSE e alunos do Colégio Militar embarcados, acompanharam o Navio-Escola "Sagres" e a "Vega" numa viagem aos EUA para representar a Armada Portuguesa nas comemorações do seu Bicentenário, participando na "Internacional Naval Review" e na Parada Naval no Rio Hudson.
Foto cedida por Almirante Nunes da Silva
• Em 14 de Dezembro de 1982, a "Honório Barreto" (já desactivada) disparou 3 salvas de artilharia com a peça dupla de 76,2mm contra a proa do Navio-Butaneiro "Bandim", por encontra-se à deriva e semi-afundado com a proa elevada 15 metros acima da superfície, naufragado a 120 milhas a SW do Cabo Espichel, acabando por ser afundado por um torpedo lançado pelo "Barracuda".
• Em Junho de 1998, a "Honório Barreto" (já desactivada) transportando o Grupo de Comando, um Pelotão de Atiradores da CF22, uma Secção Anti-carro e uma Secção de Botes (12 Zebro III) e a "João Coutinho" transportando o PELREC e uma Secção de Botes (12 Zebro III) participaram na «Operação Crocodilo», com o objectivo de evacuar de civis e militares nacionais do conflito da Guiné-Bissau.
• Em 2001, a "Augusto de Castilho" (já desactivada) e a "João Coutinho" participaram na recuperação de corpos do acidente da ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios.
• Em 2002, a "Honório Barreto" (já desactivada), estive envolvido na operação de remoção do navio mercante chinês "Coral Bulker", que encalhou no molhe exterior do porto de Viana do Castelo.
• Em 2002, a "João Coutinho" esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do petroleiro "Prestige", efectuando acompanhamento da situação e recolha de amostras.
• Em Janeiro de 2003, a "João Coutinho" participou na «Operação Ulysses», com objectivo de combater à imigração ilegal por via marítima, numa operação conjunta com a Marinha de Guerra Espanhola junto às Ilhas Baleares. A bordo da corveta estiveram 3 inspectores-adjuntos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
• Em Junho de 2003, a "João Coutinho" esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do navio porta-contentores "Nautila".
• Em Agosto de 2004, a "General Pereira d'Eça" participou na operação de negação às águas territoriais portuguesas, ao navio "Borndiep" (Barco do Aborto) da organização "Women on Waves".
• Em Janeiro de 2005, a "António Enes" participou na «Operação Guanarteme», com objectivo de combater à imigração ilegal por via marítima, numa operação conjunta com a Marinha de Guerra Espanhola junto às Ilhas Canárias. A bordo da corveta estiveram 2 agentes da Polícia Marítima, 3 inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e um PELBOARD (1 Sargento e 8 Praças).
• Em Julho de 2005, a "João Coutinho" e a "Jacinto Cândido" desempenharam medidas de protecção a visita particular dos Reis de Espanha aos Açores.
• Em Julho de 2005, a "João Coutinho" colocou 10 Fuzileiros nas Ilhas Selvagens com o objectivo de proteger os Vigilantes do Parque Natural da Madeira em serviço nas Selvagens.
• Em Fevereiro de 2006, a 100 milhas da Ilha da Madeira, a corveta "António Enes" participou na «Operação AGRAFE» de combate ao narcotráfico, em cooperação com a Polícia Judiciária, transportando 8 efectivos do DAE, que abordaram um veleiro suspeito mediante lanchas pneumáticas, culminando na apreensão de 1,5 toneladas de cocaína, na operação participou também um avião P3 Orion da FAP.
• Em Maio de 2006, a "Jacinto Cândido" durante a sua patrulha na zona da Convenção para a Cooperação Multilateral de Pescas no Atlântico Nordeste, efectuou 215 observações, duas fiscalizações e prestou apoio logístico a algumas embarcações de pesca, no mar da Islândia.
• Em Agosto de 2007, a "Jacinto Cândido" durante a sua integração na operação europeia de controlo da imigração ilegal «HERA», nas águas territoriais e ZEE do Senegal e da Mauritânia, detectou e interceptou três embarcações "CAYUCOS" e um total de 463 emigrantes ilegais, que presumivelmente se dirigia para o arquipélago das Canárias.
• Em Novembro de 2007, a "António Enes" integrada na «EUROMARFOR» participou no exercício "MULTICOOPERATIVE EXERCISE" ao largo da costa da Argélia, com o objectivo de promover o intercâmbio de actividades com as Armadas dos países do sul do Mar Mediterrâneo, de salientar a participação da fragata argelina "Rais Corso" da classe "Koni", de fabrico russo.
• Em Junho de 2008, a "António Enes" durante a operação conjunta com a Polícia Judiciária e a FAP «RELÂMPAGO», procedeu à abordagem e apreensão de uma embarcação de pesca com 6 toneladas de haxixe.
• Em Novembro de 2008, a "António Enes" participou no exercício de combate à poluição do mar "AUSTRAL", embarcando as autoridades e os convidados, ao largo do Algarve.
• Em Novembro 2008, a “João Coutinho” colaborou no projecto de colaboração técnico-científica Luso-Espanhola de Extensão da Plataforma Continental Portuguesa, apoiando técnicos do IGIDL no lançamento ao fundo do mar (5500 metros) 9 OBS - “Ocean Bottom Seismographs", ao longo da linha sísmica numa extensão de aproximadamente 100 milhas náuticas.
• Em Março de 2009, a a "João Coutinho" participou no exercício conjunto "AÇOR 08", servindo de plataforma de exercícios VERTREP para os helicópteros PUMA e MERLIN da FAP.
• Em Abril de 2009, a "António Enes" participou no exercício de treino operacional da Zona Militar dos Açores "FOCA 092", apoiando elementos do Regimento de Guarnição n.º 2 do Exército, ao largo da Ilha de S. Miguel nos Açores.
• Em Julho de 2009, durante a estadia do Porta-aviões nuclear Norte-americano "Eisenhower", a "João Coutinho" foi destacada para exercer a protecção ao navio.
• A título de curiosidade, duas das três corvetas de construção em estaleiros espanhoís "Augusto Castilho" e "Honório Barreto", foram desarmadas e servem de canibalização, as razões prendem-se com a idade, estado geral dos navios, elevados custos de reparação, falta de orçamento e falta de pessoal para as guarnecer.
Foto de Luís Miguel Correia
• Participam também nos exercícios nacionais: AÇOR, CONTEX e ZARCO.
PARTICIPAÇÃO EM MISSÕES IMPORTANTES:
• Em Junho de 1976, a Força Naval UO.21.2.1 constituída pela "Afonso de Cerqueira" e "Honório Barreto", comandado por um CMG e com Aspirantes do 2.º Ano da Escola Naval, Cadetes do CFOSE e alunos do Colégio Militar embarcados, acompanharam o Navio-Escola "Sagres" e a "Vega" numa viagem aos EUA para representar a Armada Portuguesa nas comemorações do seu Bicentenário, participando na "Internacional Naval Review" e na Parada Naval no Rio Hudson.
Foto cedida por Almirante Nunes da Silva
• Em 14 de Dezembro de 1982, a "Honório Barreto" (já desactivada) disparou 3 salvas de artilharia com a peça dupla de 76,2mm contra a proa do Navio-Butaneiro "Bandim", por encontra-se à deriva e semi-afundado com a proa elevada 15 metros acima da superfície, naufragado a 120 milhas a SW do Cabo Espichel, acabando por ser afundado por um torpedo lançado pelo "Barracuda".
• Em Junho de 1998, a "Honório Barreto" (já desactivada) transportando o Grupo de Comando, um Pelotão de Atiradores da CF22, uma Secção Anti-carro e uma Secção de Botes (12 Zebro III) e a "João Coutinho" transportando o PELREC e uma Secção de Botes (12 Zebro III) participaram na «Operação Crocodilo», com o objectivo de evacuar de civis e militares nacionais do conflito da Guiné-Bissau.
• Em 2001, a "Augusto de Castilho" (já desactivada) e a "João Coutinho" participaram na recuperação de corpos do acidente da ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios.
• Em 2002, a "Honório Barreto" (já desactivada), estive envolvido na operação de remoção do navio mercante chinês "Coral Bulker", que encalhou no molhe exterior do porto de Viana do Castelo.
• Em 2002, a "João Coutinho" esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do petroleiro "Prestige", efectuando acompanhamento da situação e recolha de amostras.
• Em Janeiro de 2003, a "João Coutinho" participou na «Operação Ulysses», com objectivo de combater à imigração ilegal por via marítima, numa operação conjunta com a Marinha de Guerra Espanhola junto às Ilhas Baleares. A bordo da corveta estiveram 3 inspectores-adjuntos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
• Em Junho de 2003, a "João Coutinho" esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do navio porta-contentores "Nautila".
• Em Agosto de 2004, a "General Pereira d'Eça" participou na operação de negação às águas territoriais portuguesas, ao navio "Borndiep" (Barco do Aborto) da organização "Women on Waves".
• Em Janeiro de 2005, a "António Enes" participou na «Operação Guanarteme», com objectivo de combater à imigração ilegal por via marítima, numa operação conjunta com a Marinha de Guerra Espanhola junto às Ilhas Canárias. A bordo da corveta estiveram 2 agentes da Polícia Marítima, 3 inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e um PELBOARD (1 Sargento e 8 Praças).
• Em Julho de 2005, a "João Coutinho" e a "Jacinto Cândido" desempenharam medidas de protecção a visita particular dos Reis de Espanha aos Açores.
• Em Julho de 2005, a "João Coutinho" colocou 10 Fuzileiros nas Ilhas Selvagens com o objectivo de proteger os Vigilantes do Parque Natural da Madeira em serviço nas Selvagens.
• Em Fevereiro de 2006, a 100 milhas da Ilha da Madeira, a corveta "António Enes" participou na «Operação AGRAFE» de combate ao narcotráfico, em cooperação com a Polícia Judiciária, transportando 8 efectivos do DAE, que abordaram um veleiro suspeito mediante lanchas pneumáticas, culminando na apreensão de 1,5 toneladas de cocaína, na operação participou também um avião P3 Orion da FAP.
• Em Maio de 2006, a "Jacinto Cândido" durante a sua patrulha na zona da Convenção para a Cooperação Multilateral de Pescas no Atlântico Nordeste, efectuou 215 observações, duas fiscalizações e prestou apoio logístico a algumas embarcações de pesca, no mar da Islândia.
• Em Agosto de 2007, a "Jacinto Cândido" durante a sua integração na operação europeia de controlo da imigração ilegal «HERA», nas águas territoriais e ZEE do Senegal e da Mauritânia, detectou e interceptou três embarcações "CAYUCOS" e um total de 463 emigrantes ilegais, que presumivelmente se dirigia para o arquipélago das Canárias.
• Em Novembro de 2007, a "António Enes" integrada na «EUROMARFOR» participou no exercício "MULTICOOPERATIVE EXERCISE" ao largo da costa da Argélia, com o objectivo de promover o intercâmbio de actividades com as Armadas dos países do sul do Mar Mediterrâneo, de salientar a participação da fragata argelina "Rais Corso" da classe "Koni", de fabrico russo.
• Em Junho de 2008, a "António Enes" durante a operação conjunta com a Polícia Judiciária e a FAP «RELÂMPAGO», procedeu à abordagem e apreensão de uma embarcação de pesca com 6 toneladas de haxixe.
Mais um Magnifico Trabalho!
ResponderEliminarParabéns pelo Vosso Site que de tão recente já é uma referência!!!!!
Continuem!
Deviam conservar uma destas corvetas como navio-museu junto de alguma localidade ribeirinha como pólo turístico e em homenagem às gerações de marinheiros que fizeram parte da guarnição destes navios de concepção nacional.
ResponderEliminarTuodo muito bem esmiuçado, tal como os restantes posts do blogue.
ResponderEliminarTorno a defender o que aqui já foi escrito por onutros leitores, que o autor deste blogue deveria ser reconhecido pela Marinha por tal dedicação.
Cumprimentos
Mário Pimenta - Oeiras
Ele há valores, que uma vez adquiridos, jámais se perdem...
ResponderEliminarEstou e sempre estarei grato, por ter tido a possibilidade de ter feito parte da guarnição da Cordeça, o que, entre outras coisas, me deu possibilidade de fazer algo pela minha Pátria e conhecer outras culturas, locais e pessoas.
Para sempre recordarei, o Natal e o Ano Novo, de 1994 para 1995, no Porto de Ponta Delgada!
Tudo de bom, para todos "os filhos da Escola".
Bruno Oliveira, 152694.
Esta excelente iniciativa poderia ser ainda enriquecida com a indicação de missões de relevo como terá sido a viagem transoceânica e solitária da "João Coutinho" no início de 1988, transportando a estátua de Rodrigues Cabrilho para S. Diego, que durou cerca de dois meses e meio.
ResponderEliminarFui Marinheiro Radarista em 1977 a 1979 e prestei serviço na "CORCINTO". Ainda hoje quando a vejo na T.V. ou em revista da Armada, os meus olhos ficam marejados de lágrimas de saudade, dos companheiros,da guarnição e até vejam lá... do malagueiro. Um abraço muito sentido a todos os marinheiros Portugueses. Saudades.
ResponderEliminarestive la em 88 e tambem estive 1 ano na joao roby, que ainda anda por ai .embarquei em maio de 89 e sai em maio de 90. um abraço do algarvio de lagoa
ResponderEliminar456488(raposo) 6 janeiro 2010
Um grande abraço a todos que estiveram na Corcinto
ResponderEliminarde 1973 a 1975 Viva todos os Filhos da Escola
ate a vista corcinto um bem aja para todos os que la prestaram serviço graciosa açores
ResponderEliminarfiz la comissão entre dez.1989 e jan 1991
ResponderEliminargrt c moreira 216489
Olá grt c Moreira, estivestes em que navio? na Cortinho?
EliminarTb estive lá nesse periodo, deixei a Honorio no dia a seguir a ela entrar em doca seca, 1º grt CM Fialho , abraço
Eliminarmoçambique 1973 a 1975 grumete CM um abraço a todos que comigo estiveram na
ResponderEliminarCorcinto
Mais uma vez, informação de grande qualidade, e que sempre que preciso, não hesito em utilizar no meu blog com as devidas referências:
ResponderEliminarhttp://www.roda-do-leme.com/2011/11/f484-augusto-de-castilho-entra-em.html
Ficam aqui as fotografias da ultima visita a um porto, da corveta NRP "Augusto de Castilho".
O meu obrigado!
Foi com tristeza que tive conhecimento do abate ao serviço da PEREIRA D`EÇA pois fiz parte da 1ª guarnição de 10 out. 1970 a 10 março 1973 com dois anos de ultramar . Grt. CM 2376/69
ResponderEliminaroaala carlos correia sou 1366/69 estive na pereira deça 1970-1973 procuro filhos da escola imail joaonunes.b@ gamail.com
EliminarFiz parte da 1ªguarnição da PEREIRA D`EÇA entre 10 de OUT.70 a 10 de MARÇO 73 com comissão no ultramar em C. Verde Guiné e Moçambique 1ºgrt.CM 2376/69
ResponderEliminarolá filhos da escola fiz parte da primeira guarnição da PEREIA
EliminarD`DEÇA de 1971 a 1973 estivemos em KIL ALMANHA MADEIRA CABO VERDE GUINE ANGOLA AFRICA DO SUL E POR fim MOÇAMBIQUE GRT:1366/69 mais cunhecido por o fininho porque nao organizar um encontro? EMAIL JOAONUNES.B@GMAIL.COM
óla camradas da 1ªguarnição da pereira d,eça de 1970 a 1973 será que já partiram? eu procuro-vos e ninguem dá sinal de vida só deu sinal o filho da escola Rodrigues de fátima vá-lá comuniquem para organizar um encontro d epois de 40 anos é giro recurdar os momentos que passamos juntos. Sou o joão N. Basilio 1366/69 a bordo mais cunhecido pelo fininho quando queriam cerveja fresca iam ter comigo lenbram-se? EMAIL joaonunes.b@gmail.com
EliminarBoa tarde camaradas
EliminarFiz parte da 4a guarnição da Pereira D"Eça
MarE Costa
2252/75
parabén pelo magnifico blog, sem duvida!
ResponderEliminarsinto-me honrrado por fazer parte da actual guarnição da Cortinho e muito brevemente da Corcinto.
Fazia parte da guarnição da António Enes e encontrava-me a bordo na altura da explosão ao largo do Faial, em março de 87. Para sempre lamento a perda dos meus camaradas e ainda hoje, passados tantos anos, quando relembro tal fatídico dia ainda me vêm as lágrimas aos olhos. Um enorme abraço para todos os camaradas sobreviventes. Os que lá morreram e principalmente os que lá ainda se encontram desaparecidos merecem ser homenageados pela Marinha e população, também eles são heróis. Desconheço, até hoje, que algo tenha sido feito para homenagear as suas memórias e seus atos.
ResponderEliminarPara todos os marinheiros um grade abraço. Eu por cá ainda continuo na Briosa.
Fiz parte da guarnição da "João Coutinho" entre 1990 e 1991. Foram momentos de camaradagem que ficam para sempre e emoções vividas a cada momento e sinto-me honrado em ter feito parte integrante ao serviço da Marinha e do país.
ResponderEliminarA minha sincera homenagem aos filhos da escola que padeceram em março de 87 ao largo do Faial.
Para todos "os homens do mar" um abraço fraternal.
Machado de Guimarães