NAVIO-MERCANTE:
Começou a ser construído em 28 de Junho de 1961 pelos Estaleiros Navais KHW - “Kieler Howaldtswerke A.G.” de Kiel (construção n.º 1089), na antiga República Federal Alemã, sendo lançado à água a 19 de Maio de 1962, efectuando as provas de mar a 16 de Julho do mesmo ano.
Foi construído em aço como cargueiro mercante, caracterizado por uma proa direita lançada, popa de cruzador, convés subido à ré e fundo chato, para a Companhia de Navegação norueguesa “Fjell Lines”, cujo armador era “A/S Luksefjell & AS Rudoll” do grupo “Olsen & Ugelstad” de Oslo - Noruega, recebendo o nome de “Sirefjell”.
O "Sirefjell" na Noruega (Foto de Andre Opplysninger)
O "Sirefjell" na Noruega (Foto de Andre Opplysninger)
A 05 de Agosto de 1971, o “Sirefjell” foi adquirido em Oslo - Noruega pela Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes SARL (SG) por 960 mil US Dólares, sucedendo-se a entrega formal do navio (embandeirado) a 27 de Agosto de 1971 em Toulon - França.
De destacar que a aquisição foi efectuada conjuntamente com o navio gémeo “Haukefjell”, em virtude da “Fjell Lines” ter optado por reduzir a sua frota, sendo rebaptizados respectivamente de “Cabo Verde” (ex-“Sirefjell”) e “Cabo Bojador” (ex-“Haukefjell”).
O "Cabo Verde" com as cores da SG - Sociedade Geral (Foto cedida por Reinaldo Delgado)
O "Cabo Verde" com as cores da SG - Sociedade Geral (Foto cedida por Reinaldo Delgado)
A 02 de Setembro de 1971, realiza a sua viagem inaugural (após aquisição pela SG), sendo registado na Capitania do Porto de Lisboa a 26 de Outubro do mesmo ano (livro 18 / folha 105) e recebendo o Indicativo de Chamada: CSDB. A título de curiosidade é de salientar que o “Cabo Verde” e “Cabo Bojador” foram os dois últimos navios a integrar a frota da SG.
A 30 de Dezembro de 1971, o “Cabo Verde”, tal como a restante frota e interesses marítimos da SG, é vendido à Companhia Nacional de Navegação (CNN) por 30 mil contos (150.000 €), ocorrendo a entrega formal do navio a 01 de Janeiro de 1972, fruto do facto da SG deixar de ser empresa armadora de navios e, ambas Companhias de Navegação integrantes do Grupo CUF.
O "Cabo Verde" na Doca de Alcântara - Lisboa em Dezembro de 1981 (Foto cedida por Luís Miguel Correia)
O "Cabo Verde" na Doca de Alcântara - Lisboa em Dezembro de 1981 (Foto cedida por Luís Miguel Correia)
A concentração dos transportes marítimos da SG na CNN deveu-se nomeadamente à política definida pelo então Ministro da Marinha Almirante Pereira Crespo, no sentido de reestruturar as grandes Companhias de Navegação nacionais em dois grupos, mais fortes e aptos a operar no mercado internacional, com o escopo de internacionalizar-se e expandir-se o sector.
A 03 de Janeiro de 1972, o “Cabo Verde” é registado pela CNN na Capitania do Porto de Lisboa (livro 18 / folha 129) e matriculado na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa a 05 de Janeiro do mesmo ano com o n.º 1462, satisfazendo as seguintes convenções:
- Convenção internacional para a salvaguarda da vida humana (1960);
- Convenção internacional das linhas de carga (1966).
Na CNN, ao “Cabo Verde” foi atribuído a função de navio de comércio marítimo de longo curso e transporte de cargas, sendo utilizado para reforçar as ligações de Portugal com Cabo Verde e a Guiné-Bissau, passando a navegar como cargueiro e efectuando serviço regular nas carreiras entre:
- África Ocidental (Guiné-Bissau / Cabo Verde) e Europa (Portugal), mais tarde alargada ao Norte da Europa (Hamburgo - Alemanha, Antuérpia e Roterdão - Holanda);
O "Cabo Verde" em Hamburgo - Alemanha
O "Cabo Verde" em Roterdão - Holanda (Foto de Mike Griffiths)
O "Cabo Verde" em Hamburgo - Alemanha
O "Cabo Verde" em Roterdão - Holanda (Foto de Mike Griffiths)
- África Ocidental (Angola) e América do Norte (Canadá e New Orleans - EUA) a partir de 1983.
O "Cabo Verde" a navegar no Rio Mississippi / New Orleans em Outubro 1983 (foto de Marc Piché)
O "Cabo Verde" a navegar no Rio Mississippi / New Orleans em Outubro 1983 (foto de Marc Piché)
Por regra, na carreira da Guiné, transportava: contentores, vinho, carga geral solta, carga frigorífica e carga homogénea (leite em pó, doces, queijo, batatas, cereais, cimento, cigarros, aço, químicos, porcelana e brinquedos).
Realizou a sua última viagem comercial entre Bissau e Lisboa de 17 a 19 de Setembro de 1985, fundeando no Rio Tejo, fretado pela PORTLINE, sendo nesse período arrestado (apreensão judicial de bens) em Hamburgo - Alemanha, como meio conservatório de garantia patrimonial no âmbito do processo de liquidação da CNN.
AUMENTO AO EFECTIVO DA ARMADA:
Observando o disposto na Portaria n.º 952/85 de 23 de Dezembro do Ministério da Defesa Nacional, o navio com 23 anos foi aumentado ao efectivo dos navios da Marinha de Guerra Portuguesa, a contar desde 08 de Novembro de 1985 (data da celebração da escritura de compra e venda), como consequência do processo de extinção da CNN (Decreto-Lei n.º 138/85 de 3 de Maio).
A aquisição foi previamente realizada ao abrigo do Despacho Conjunto do Secretário de Estado e das Finanças e do Secretário da Marinha Mercante de 08 de Junho de 1985, à Comissão Liquidatária da frota da CNN por 50 mil contos (250.000 €) a 06 de Setembro de 1985 (pese embora tenha havido uma negociação directa entre a CNN e a Armada), sendo rebaptizado de “São Miguel”.
O "São Miguel" atracado na doca dias depois de aumentado ao efectivo da Armada
O "São Miguel" atracado na doca dias depois de aumentado ao efectivo da Armada
Aumentado ao efectivo no estado de desarmamento como Navio de Apoio Logístico na situação de “operacional com limitações” (fruto das suas muitas limitações, apesar do seu relativo bom estado de conservação geral e dos alojamentos para a guarnição), recebeu como endereço radiotelegráfico: CTEF, indicativo de chamada internacional: NAMIGUEL, código mecanográfico: 1X459 e número de amura: A 5208.
O "São Miguel" no Porto de Leixões, notar a ausência de nome e n.º de amura (Foto cedida por Francisco Cabral)
O "São Miguel" no Porto de Leixões, notar a ausência de nome e n.º de amura (Foto cedida por Francisco Cabral)
Passou ao estado de armamento normal em 12 de Fevereiro de 1986, tendo a sua lotação somente publicada em 20 de Janeiro de 1987 com uma guarnição composta por 37 elementos copiada dos moldes da Marinha Mercante (05 Oficiais, 08 Sargentos e 24 Praças), sendo destinado pela Armada para as seguintes tarefas no âmbito do Plano de Forças de Marinha:
• Transporte logístico de pessoal e material dos 3 ramos das FA’s e Forças de Segurança entre o Continente e as Regiões Autónomas;
• Participação em exercícios anfíbios de âmbito nacional, transportando material, viaturas pesadas e Forças de Fuzileiros;
• Lançamento ao mar de munições obsoletas e de resíduos industriais perigosos, de acordo com a decisão OSCOM 89/1 da Comissão de Oslo;
• Reforço do apoio às populações em situação de emergência.
O "São Miguel" a navegar no Rio Tejo a 13 de Março de 1986, ainda com as cores da CNN (Foto cedida por Luís Miguel Correia)
O "São Miguel" a navegar no Rio Tejo a 13 de Março de 1986, ainda com as cores da CNN (Foto cedida por Luís Miguel Correia)
A título de curiosidade, aquando da sua aquisição surgiu um «boato de caserna» no seio da Armada que originou algum “granel” e que chegou a ter certa reprodução pública, no qual se afirmava que o navio foi adquirido já com destino a sucata, sendo que na verdade essa era a situação do seu navio-gémeo "Cabo Bojador".
Não obstante, tal boato contribuiu para que o navio fosse durante os seus primeiros anos de serviço encarado como “mal-amado”, apelidado depreciativamente de "Ferrugem" ou "Cascão" e, rotulado de Navio-Mercante que sombreava o orgulho da Briosa, situação que se alterou muito graças aos esforços despendidos pelas suas 03 guarnições para o seu constante aprontamento e missões desempenhadas, conquistando mentes e corações, assim como ganhando o seu devido espaço para ombrear com os restantes navios da Briosa!
- Deslocamento:
Leve: 2.884 toneladas
Carregado: 8.422 toneladas
Porte bruto: 5.538 toneladas
- Dimensões:
108,2 x 15,6 x 7,53 metros (comprimento x largura x calado)
Calado vazio – 2,96 metros à vante e 6,25 metros à ré
- Propulsão:
01 Motor Diesel MAN K6Z 60/105C directamente reversível a 2 tempos, 6 cilindros em linha, turbo-sobrealimentado, com 4.050 BHP a 150 RPM;
01 Hélice LIPS de bronze cunial de 5,450 kgs, passo direito de 5 pás, com 4 metros de diâmetro e 6 toneladas;
0 1 Leme de 6 toneladas, com 4,7 x 2,8 metros (altura x largura)
- Caldeiras:
01 Caldeira superior recuperativa (gastubular / vertical) - 1000 Kg/h 7 Kg/cm³ [aproveita o calor residual dos gases de evacuação do motor principal];
01 Caldeira inferior independente (aquitubular) - 1200 Kg/h 7 Kg/cm³ [com sistema de queima próprio];
- Energia:
03 Geradores Diesel BERGEN RTGB3 de 270 BHP a 600 RPM / 225 KVA / 440 V;
- Velocidade máxima:
15 nós (nafta) Cabo Verde
14,7 nós (nafta) São Miguel
- Velocidade de cruzeiro:
14,5 nós (nafta) Cabo Verde
12,5 nós (nafta) São Miguel
- Autonomia:
15 dias Cabo Verde
21 dias São Miguel
- N.º de amura:
A 5208
- Endereço radiotelegráfico:
CTEF
- Indicativo de chamada internacional:
NAMIGUEL
- Código mecanográfico:
1X459
- Guarnição:
05 Oficiais;
08 Sargentos;
24 Praças
Total: 37
- Capacidade de carga:
3.700 toneladas
Porão n.º 1: 2.250 m³
Porão nº 2: 3.325 m³
Porão nº 3: 817 m³ com tampa de escotilha isotérmica
Porão nº 3: 817 m³ com tampa de escotilha isotérmica
06 Câmaras frigoríficas (-20º C a +6º C): 500 m³, 03 na coberta superior e 03 na coberta inferior do porão n.º 3
03 Câmaras frigoríficas de mantimentos (-18º C a +2º C), na coberta superior de Estibordo, para carne / peixe / vegetais
- Aparelhos de carga:
12 Guinchos de carga hidráulicos LEWIS STRAND [para manobra do próprio navio e manutenção de ferros e paus de carga];
06 Paus de carga hidráulicos /capacidade 03 toneladas (modelo 2A3);
06 Paus de carga hidráulicos / capacidade 05 toneladas (modelo A8);
01 Mastro de cesto com Pau Real / capacidade 25 toneladas [serve a escotilha n.º 2]
- Planos de estiva (para distribuição da carga):
As operações de estiva decorriam sob plano, orientação e responsabilidade do Imediato, assim como efectuar os cálculos de estabilidade, tendo como auxiliares directos para a faina o Oficia encarregado da estiva e o Mestre.
- Plano A (atendendo à capacidade de elevação do aparelho de carga do navio)
- Plano B (independentemente do aparelho de carga do navio)
- Plano C (para paletes e carga geral solta)
- Capacidade de tanques:
Combustível:
- Nafta (Intermediate 15) 275,7 toneladas
- Marine Diesel 88,1 toneladas
Óleo de Lubrificação – 47,5 toneladas
Água Doce - 186 toneladas
Lastro - 770 toneladas
Vinho (4 tanques) 260 m³
- Consumo diário a navegar:
Nafta 14,500 toneladas
Marine diesel 1,000 toneladas
Água doce 6,500 toneladas
Lubrificantes 150 kgs
- Aparelhos lança-cabos:
04 Espingarda lança-cabos SHERMULLY SPRA de 45mm;
04 Foguetões com 300 jardas de alcance
- Equipamento de salvação marítima:
- 01 Baleeira em fibra de vidro [n.º 1] a remos e vela (54 pessoas) a Estibordo, com 7,90 x 2,60 x 1,12
- 01 Baleeira em fibra de vidro [n.º 2] com motor a diesel SAAB a 4 tempos (51 pessoas) a Bombordo, com 7,90 x 2,60 x 1,12
- 02 Jangadas pneumáticas RFD 25MM Mk5 (25 pessoas), colocadas nas asas da Ponte
- 01 Bóia-calção (aparelho de vai-e-vem)
- 36 Coletes de salvação individuais de enchimento automático
- 08 Bóias de salvação circulares de material flutuante:
02 nas asas da Ponte;
02 junto às baleeiras com aparelho de sinais luminosos e facho fumígeno;
02 no pavimento das baleeiras com aparelho de sinais luminosos, junto das escadas que dão para ré;
02 simples a ré, uma de cada bordo, junto às portas de acesso aos alojamentos da guarnição
- Equipamento de combate a incêndios:
- Detector de fumos automático com alarmes sonoros e visuais KIDDE RICH
- Bomba de incêndio (2 principais / 1 emergência)
- 12 Extintores de soda-ácido
- 18 Extintores de pó químico
- 27 Bocas de incêndio
- 12 Mangueiras de lona revestidas interiormente de borracha (15 metros cumprimento por 52mm de diâmetro nominal)
- Pulverizadores de água salgada
- Sistema fixo de CO² para combate a incêndio nos porões e casa da máquina (composto por uma bateria de 37 garrafas de CO²)
- Equipamento de radar, navegação e comunicações:
- Radar KH 1600
- Radar KH 18/12 (substituído) por Radar ONDEX JRC-JMA 3525
- Receptor Satélite SATNAV SHIPMATE 5000 DS
- Receptor Satélite Raytheon GPS Navigator Raystar 920
- Receptor Sait Navtex 2 - XH5123
- Receptor Facsimile Furuno DFAX
- Sonda ELAC LAZ 12 13T3
- Loran C
- Gónio Hagenuk
- Girobússola ANSCHUTZ K8052
- Girobússola SPERRY Mk27
- Radiogoniómetro Ondex Tayo TP - C338HS
- Odometro Chernikeef
- Anemometro Thies
- UHF JHV - 212/JRC
- VHF SAIT RT 2048
- Intercomunicador Manobras Electrofon Marine MYF 821 - 10
- Telefones de indução SIEMENS
- 2182 KH13 Watch Receiver Vigilant Sistem
- Apitos automáticos Tyfon/Kockums Signal Automatic Sistem
- Consola de Comunicações JRC NSD - 50 (TX)/NRO - 72 (RX)
- Oito Transreceptores VHF (DP 15's)
- TX/RX Life Boat da Marinetta
- Piloto Automático ANSCHUTZ
- 01 Lanterna ALDIS
- Equipamento diverso:
- 04 Ferros BYERS stochless, 02 à proa, 01 à popa e 01 sobressalente estirado no castelo de proa
- Consola de comunicações JRC (MF / VHF / HF)
- 02 Empilhadores CONVEYANCER
- Alojamentos:
16 Camarotes simples
12 Camarotes duplos
(total 40 elementos)
- Armamento:
02 Pistola de sinalização SHERMULLY SPRA de 38mm;
03 Pistola WALTHER P38 de 9mm;
04 Pistola-metralhadora FBP de 9mm,
20 Espingardas automáticas HK-G3 A2 de 7,62mm
O Dr. Rodrigues Morais não pára de nos mimar com preciosas ofertas.
ResponderEliminarEspantosa a minúcia de mais este valioso contributo para o Historial da Marinha.
Grande Abraço
Só mesmo o Amigo Morais para fazer a merecida homenagem a este antigo navio da Marinha e aos nossos camaradas que para lá destacaram.
EliminarTenho dito por aqui, no CNM e em convívios que não entendo que espera a Marinha para condecorar este nosso Amigo com a Medalha de Cruz Naval, pois destas dedicações à nossa causa não proliferam por cá, só mesmo nos States e no Reino Unido.
M.O. cmg ref
Tive a sorte de pertencer á primeira guarnição deste navio, ainda com as cores da companhia nacional de navegação, ficamos no inicio algumas vezes fundeados no rio tejo a caminho da madeira, primeira viagem ao serviço da marinha, depois disso grandes viagens á américa e áfrica, um abraço a todos os que o acompanharam na sua ultima viagem, quando explodiu carregado de munições, que eu e outros elementos de antigas guarnições preparamos para a ultima viagem, merecia um fim melhor.
ResponderEliminarEu tive a sorte de pertencer à última tripulação do "Cabo Verde" como 3.º Oficial Maquinista e de passar o "testemunho" à Armada. Um navio que me deixou muita saudade e nostalgia pela facilidade e fiabilidade na condução apesar da idade. Obrigado Rodrigues Morais.
ResponderEliminarJulgo tê-lo levado ao navio, quando eu era Chefe de Máquinas dele já na Marinha. O encontro deu-se por o Chefe Silva ser conhecido do meu sogro de Almada e almoçamos na Messe de Oficiais da BNL. Estou certo?
EliminarNão! Fiz parte da tripulação da Marinha Mercante (da CNN/Portline) que "entregou" o navio à Armada. Embarquei no "Cabo Verde" no dia 21 de Junho de 1985 e fiz a última viagem comercial do "Cabo Verde" entre Bissau e Lisboa de 17 a 19 de Setembro de 1985. Desembarquei no dia 08 de Novembro de 1985, precisamente no dia em que o navio, com 23 anos, foi aumentado ao efectivo dos navios da Marinha de Guerra Portuguesa,(data da celebração da escritura de compra e venda), como consequência do processo de extinção da CNN (Decreto-Lei n.º 138/85 de 3 de Maio). Saudações.
EliminarFui o último Chefe de Máquinas a navegar neste navio, na ARMADA. Passei o serviço ao camarada, então 2ten EMQ Américo, que já não chegou a fazer nenhuma missão nele. Por certo vários camaradas leitores assíduos deste blog poderão contar histórias de missões muito curiosas, como o apoio humanitário a Moçambique, o combate à poluição de acidente marítimo em porto Santo, ou as duas missões no âmbito da 1ª guerra do Golfo (em que eu participei). Obrigado pelo levantamento de dados e informações que já nem me lembrava...Rogério Marques (Cap-Frag SEM RES)
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