22/09/25

XVIII ANIVERSÁRIO DA DELEGAÇÃO DE FUZILEIROS DO DOURO LITORAL



 

3.ª EDIÇÃO DA MILITARIS - FEIRA DE MILITARIA


          Durante a 3.ª edição da MILITARIS vai decorrer uma apresentação do livro "G3: A Grande Arma Nacional", sobre a mítica espingarda utilizada durante décadas nas FA's Portuguesas.
          O livro foi lançado em Dezembro de 2024, revelou ao grande público a história do uso e fabrico da famosa arma alemã HK G3, incluindo testemunhos na primeira pessoas de Fuzileiros que a usaram em combate em África e na missão de paz em Timor.
          A edição de 1.250 exemplares está prestes a esgotar, mas no Sábado da feira Militaris, às 17h00, o autor Pedro Manuel Monteiro fará uma apresentação, acompanhada de uma tertúlia sobre a indústria de defesa nacional.
        Uma oportunidade para conhecer histórias deste e do anterior livro do mesmo autor: "Berliet, Chaimite e UMM: Os Grandes Veículos Militares Nacionais", livro este que igualmente versa sobre o uso destas viaturas na Marinha Portuguesa por parte dos Fuzileiros. 
          Será uma excelente ocasião para conversar com o autor, autografar exemplares e descobrir futuros projetos da editora Contra a Corrente ligados à História militar portuguesa.

17/09/25

XXXIX EXPOSIÇÃO ANUAL DE MODELISMO

Vai decorrer a XXIX exposição de anual de modelismo
organizado pela AMA - Associação de modelismo de Almada!

04/09/25

HISTÓRIA À VISTA - 41

         Retomando a rúbrica "História à vista", a seguinte é da autoria do Cte. António Raposo (CTEN FZE REF), então 2TEN - Cte. de Pelotão na CF n.º 21 do BF n.º 2, versando sobre a missão que constituiu o advento do PELBOARD.
 
E assim nasceu o PELBOARD?

       No dia 23MAI77, estando eu colocado na Escola de Fuzileiros, 2º Ten FZE como Comandante de Pelotão da Companhia de Fuzileiros nº 21 (CF21) do Batalhão de Fuzileiros nº 2 (BF2), fui chamado ao gabinete do Comandante da Escola, o saudoso Comandante Oliveira Monteiro, para me comunicar que o meu Pelotão tinha sido escolhido para uma missão especial e excecional – Embarcar na Corveta Jacinto Cândido (JC) N.R.P. 476 e fazer, integrado na guarnição, a sua comissão nos Açores. Seguiria também comigo, um segundo Pelotão de Fuzileiros comandado pelo Aspirante FZ Ribeiro, para guarnecer a outra Corveta que estava em comissão nos Açores, a Corveta Pereira D`Eça. Era a primeira vez que isso sucedia e não havia propriamente doutrina ou experiências anteriores, sobre missões desse tipo.
         Na altura não me foram dadas explicações para a razão desta estranha e inédita missão, nem eu as pedi, mas com o andar da missão e apos uma reunião, à chegada a Ponta Delgada, com o Chefe do Estado Maior (CEM) do Comando Naval dos Açores (CNA) o Capitão-de-Fragata Lopes Carvalheira, fiquei a saber que esta decisão do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), de reforçar a guarnição das Corvetas em missão nos Açores, com um Pelotão de Fuzileiros, tinha a ver com diversos acontecimentos ocorridos desde 1975, nomeadamente conflitos em terra, entre a população e as guarnições dos navios da Armada, que se tinham vindo a agravar significativamente nos últimos dias, de tal modo que o pessoal já nem saía de bordo, quando os navios estavam atracados.
         Pelas 10:30 do dia 26Mai77, embarquei com todo o Pelotão na Corveta JC, estacionada na Base Naval de Lisboa (BNL). Com menos de 72h após a ordem do CEMA, aí estavam os Fuzileiros a mostrar a sua prontidão. Desconhecendo o que nos esperava, fomos acompanhados do mais diverso tipo de material – diversos tipos de armas, munições, granadas de diverso tipo, capacetes, bastões, megafone, very-lights, mochilas, panos de tenda, redes mosquiteiras, cinturões, coldres, burnais, material para manutenção de armamento, etc.
         Largamos da BNL eram 14:00 do dia 26MAI77 e atracamos em Ponta Delgada (PDL) pelas 16:00 do dia 31Mai77, depois de uma escala de 48h no Funchal.
        Apesar de ter sentido por parte de toda a guarnição do navio, uma boa receção à “intrusão” dos Fuzileiros a bordo, colocaram se de imediato diversas questões relativas à atividade do pessoal Fuzileiro. Que tarefas poderão e deverão desempenhar a bordo? Com que enquadramento? Em que circunstancias?
         Não havendo dúvidas quanto ao empenhamento dos Fuzileiros, nos períodos em que o navio estivesse atracado, uma vez identificada a missão - segurança próxima do navio e do seu pessoal, ficava em aberto o empenhamento dos Fuzileiros, durante os períodos de navegação.
         Após algumas reuniões no Estado Maior do Comando Naval dos Açores, em que tive a oportunidade de participar, ficou decidido que o navio faria alternadamente, 4 dias atracado nos diversos portos da Região Autónoma, com 10 dias a navegar. Durante os períodos de mar, faria prioritariamente 2 tipos de missão: missões SAR (search and rescue) e fiscalização da pesca. Para além disto, o navio passaria a ter constituída a bordo uma permanente Força de Desembarque, com 3h de prontidão. Força esta, essencialmente constituída pelos Fuzileiros.
         Perante isto, havia que preparar e enquadrar os Fuzileiros para estas missões, enquanto o navio navegava e para as quais não havia qualquer doutrina ou experiências anteriores. Depois de algumas reuniões internas, com o Comando do navio e sempre com a concordância do Corpo de Fuzileiros, foi decidido o seguinte:
- O oficial FZ faria em navegação, quartos à ponte, mas apenas depois de vários serviços como adjunto do oficial mais antigo do navio, que o habilitaria a desempenhar essa tarefa. Assumi também as funções de Comandante da Força de Desembarque e Chefe do Serviço de Desporto e Lazer do navio;
- Os sargentos FZ´s fariam de adjuntos ao Sarg. de quarto à navegação e participavam na escala de serviço;
- Os cabos FZ´s fariam de adjuntos aos cabos de bordo, nas suas diversas tarefas e especialidades;
- Os marinheiros e grumetes FZ´s fariam de vigias à ponte e marinheiros do leme durante a navegação e depois de algumas sessões de aprendizagem. Passaram também a colaborar nas escalas de limpeza do navio, bem como nos trabalhos de pica e raspa, quando o navio estava atracado.
       Para além disso, ficou também acordado com o comando navio, os Fuzileiros desenvolverem acções de formação, junto da guarnição, em áreas específicos dos Fuzileiros, tais como: instrução de tiro de G3, Força de Desembarque e utilização / manuseamento dos botes Zebro III que existiam a bordo. Foram-nos também destinados Postos a bordo, para situações de Abandono e Combate.
         No que respeita ao emprego dos Fuzileiros, nas missões do navio a navegar, logo na primeira saída do navio, surgiu a necessidade de se proceder à vistoria de uma embarcação de pesca. A ordem de missão tinha vindo diretamente do Camando Naval dos Açores, só que a referida embarcação de pesca não respondeu aos avisos de paragem, pelo que nunca foi possível concretizar a vistoria. Apos este incidente, começamos imediatamente a estudar a bordo, soluções que nos permitissem em futuras situações ter capacidade de resposta para este tipo de problemas, nomeadamente: prontidão, formas e equipamento de abordagem das embarcações infratoras e outros diversos procedimentos. No fundo, soluções que hoje certamente farão parte das habituais missões do PelBoard. Ao longo de toda a comissão, acabaram por surgir outras oportunidades de vistorias e fiscalizações em alto mar, a embarcações quer de pesca, quer de outro tipo, que decorreram sem incidentes, recorrendo à habitual capacidade de desenrascanço dos Fuzileiros.
         Por decisão do Estado-Maior da Armada / Corpo de Fuzileiros, e aproveitando uma Corveta que regressava a Lisboa, foi dada por concluída a missão do meu Pelotão, no dia 13JUL77 a bordo da JC, sendo substituído por outro Pelotão que seguiu numa Corveta para os Açores. A partir destes factos e ate hoje, penso que nunca mais se deixou de colocar Fuzileiros a bordo, dos navios da Armada para efetivação de várias missões conjuntas, nomeadamente as de PelBoard.
         Passados todos estes anos, recordo 2 pormenores, pela sua singularidade e que agora já podem ser contados:
1- Ao atracar em Ponta Delgada e chegados de Lisboa e com todo o pessoal Fuzileiro formado na tolda do navio, entra a bordo um oficial do CNA, muito nervoso e gesticulando para que tirássemos a boina da cabeça – tinha receio que a população Açoreana, se apercebesse que havia Fuzileiros a bordo. Com todo o respeito, disse que só tiraria a boina da cabeça, por ordem expressa recebida do Comando do Corpo de Fuzileiros e a história ficou por aqui.
2- Na altura, o presidente do Governo dos Açores, era conterrâneo e amigo pessoal do meu comandante de batalhão. Antes de eu sair de Lisboa, o Comandante chamou-me e deu-me uma missão especial - após a minha chegada a Ponta Delgada entregar uma carta pessoal ao Presidente do Governo. Na primeira oportunidade, la me vesti à civil e fui ao palácio do Governo pedir para falar com o Presidente do Governo. O senhor recebeu-me logo, foi simpaticíssimo, pôs-me à vontade e garantiu-me a melhor colaboração e entendimento, para que durante a minha estadia, tudo decorresse com normalidade e sem conflitos entre a população e a guarnição do navio. E assim foi.

                                                                                     Carnaxide, 30 de Agosto de 2025
                                      
                                                                                                  António Raposo

09/04/25

APRESENTAÇÃO DO LIVRO ATLAS HISTÓRICO DO 25 DE ABRIL

 

Atlas Histórico do 25 de Abril da autoria de José Matos / Infografias de Nuno Costa / Ilustrações de Paulo Alegria e Anderson Subtil.

    Pela primeira vez, uma história visual do 25 de Abril: uma narrativa suportada em mapas, ilustrações e fotografias. Neste Atlas Histórico do 25 de Abril, o historiador José Matos dá-nos uma visão global dos acontecimentos que levaram à eclosão de uma revolta militar em Portugal, em Abril de 1974, e ao derrube da ditadura criada por Salazar quatro décadas antes.

    Com uma abordagem histórica rigorosa, e com mais de uma centena de fotografias de arquivo e mapas ilustrativos, este livro descreve-nos os eventos que estiveram na origem do golpe militar do 25 de Abril – que abriu o caminho para a instauração da democracia em Portugal:

  • As razões que levaram os militares a conspirar contra o regime;
  • O problema da guerra em África e a falta de soluções políticas;
  • A revolta militar nas Caldas da Rainha que antecedeu o 25 de Abril;
  • As compras de armas na fase final da guerra;
  • As movimentações de tropas pelo país que derrubaram a ditadura;
  • A rendição de Marcello Caetano no quartel do Largo do Carmo e a entrega do poder ao general Spínola;
  • O fim da polícia política e a libertação dos presos políticos da prisão de Caxias.
  • 19/11/24

    CERIMÓNIA DE LANÇAMENTO DO LIVRO "G3 - A GRANDE ARMA NACIONAL"




              No próximo dia 06 de Dezembro, pelas 17h30 vai realizar-se a cerimónia de lançamento do livro "G3 - A Grande Arma Nacional", de Pedro Manuel Monteiro, no edifício da Direcção de História e Cultura Militar do Exército, Palácio dos Marqueses do Lavradio, Campo de Santa Clara, em Lisboa.
               É necessário confirmar a presença, dado que a sala ter uma lotação limitada e ter-se de enviar uma lista dos convidados aos responsáveis da DHCM.
          Na ocasião, poderão levantar os livros correspondentes ao vosso contributo para a campanha de crowdfunding na PPL. Para os restantes apoiantes, os livros serão enviados pelo correio.

    12/05/24

    PÔR-DO-SOL SOLIDÁRIO


    Estimados Sócios,
              Na sequência de desafio desencadeado pelo Sócio Honorário Rodrigues Morais foi possível preparar uma atividade de natureza cultural envolvendo a Tuna Académica da Escola Superior de Tecnologias do Barreiro/IPS a ter lugar no próximo dia 8 de junho, entre as 16:30 e as 18:30 horas, no Auditório da Escola Secundária de Santo André, Barreiro.
            Este evento cultural que se insere nas linhas essenciais do Programa de Ação para o Biénio de 2024/26 de promover a proximidade e a camaradagem integrações, reforçando os laços de união de todos aqueles que pertencem à grande família dos Fuzileiros e da AFZ.
           Foi ainda entendido que se poderia constituir como uma oportunidade para fomentar o são relacionamento e criação de sinergias de ação com outras associações e instituições pelo que se decidiu atribuir a designação “PÔR-DO-SOL SOLIDÁRIO” remetendo convites a instituições de solidariedade social do Barreiro, com quem a AFZ tem estabelecido relações de cooperação, a estarem presentes, designadamente a PERSONA, RUMO, Casa dos Rapazes do Barreiro e Vem Vencer.
    Participa! Vamos ser solidários... aparece, traz os teus familiares e amigos.
          As inscrições devem ser remetidas para o Secretariado da AFZ até dia 4 de Junho, por email ou através de contato telefónico.

    A Direcção Nacional

    Cont. Tel.: 212060079 / Telm: 927979461
    Morada: Rua Miguel Paes, nº 25 - 1º Esq.º
    2830 - 356 Barreiro

    RECORDAÇÕES DE UM MARINHEIRO: TIMOR 1973-1975







































              “Recordações de um Marinheiro: Timor 1973-1975” da autoria do Almirante Leiria Pinto, editado em Lisboa pela Comissão Cultural de Marinha em 2012, no formato 24 x 17 cm com 62 páginas, acrescido de mapas e 24 fotos no final do livro.
           De realçar que o autor, então Capitão-Tenente à época dos factos desempenhava cumulativo os seguintes cargos:
    - Comandante da Defesa Marítima de Timor;
    - Director da Estação Radionaval de Díli;
    - Comandante da LFP “Tibar” (ex-NRP “Albufeira”);
    - Chefe dos Serviços de Marinha de Timor;
    - Capitão dos Portos de Timor;
    - Presidente da Comissão Administrativa do Serviço de Transportes Marítimos;
    - Presidente da Junta Autónoma do Porto de Díli.
              Excelente livro onde é apresentado um rigoroso e detalhado relato histórico e cronológico pelo último Oficial Superior da Marinha Portuguesa que prestou serviço em Timor (de Setembro de 1973 até Novembro de 1975), narrando, com destaque, os acontecimentos político-militares no território pós 25 de Abril de 1974, quando ocorreram confrontos armados entre diferentes facções políticas timorenses (UDT vs FRETILIM) motivando a guerra civil que teve início em 20 de Agosto de 1975.
             O autor e um efectivo de apenas 28 militares da Armada sob seu Comando, viveram intensamente a situação trágica, mas apesar da crise instalada, insustentável agravamento com vários incidentes que, posteriormente iriam originar a invasão da Indonésia a 7 de Dezembro de 1975, nunca deixaram de cumprir com Honra e Disciplina a sua missão.
           Assim, prestaram apoio logístico à população refugiada na zona portuária de Díli, evacuaram 2,655 pessoas para dois navios da Marinha Mercante que, por questões de segurança estavam fundeados ao largo e asseguraram a 26 de Agosto de 1975, a deslocação do Governador de Timor, o seu Estado-Maior e uma Companhia de Paraquedistas da FAP para a Ilha de Ataúro.
              Destaque para papel fundamental e distinto desempenho da Estação Radionaval de Díli onde, a 26 de Agosto de 1975, pela última vez foi arreada a Bandeira Nacional e que mesmo de baixo de fogo (foi atingida por alguns impactos de munições ligeiras e granadas de morteiros lançadas pelas facções políticas que se degladiavam junto ao perímetro da Estação e que originaram inclusive a evacuação de um Sargento da Marinha ferido gravemente) manteve-se sempre operacional.
              A Estação foi o único meio que permitiu, a partir de 10 de Agosto manter comunicações com o exterior, nomeadamente Lisboa, Lourenço Marques (actual Maputo / Moçambique) e Macau.
              O livro apresenta um prefácio do Almirante Vieira Matias, então Presidente da Academia de Marinha, contém um resumo histórico, geográfico e social de Timor-Leste e pode ser adquirido presencialmente ou online na Loja do Museu de Marinha por: 7,50€:

    06/04/24

    NAVIOS PORTUGUESES AFUNDADOS NOS ANOS DA I GRANDE GUERRA







































         No passado dia 19/01/2024 foi lançado o livro: "NAVIOS PORTUGUESES afundados nos anos da I GRANDE GUERRA" da autoria de Reinaldo Delgado.
        Trata-se de um registo de afundamentos de embarcações portuguesas durante a I Guerra Mundial, com o confronto entre o noticiário da época e notas inseridas nos “Diários de Bordo” dos submarinos alemães.
         Possui 156 páginas num formato de 210 x 279mm, podendo ser adquirido com:
    - Capa dura 20€ 
    - Capa mole 15€ 

    Segundo António José Telo (Historiador militar):
         O trabalho agora apresentado baseia-se no confronto de informações obtidas na imprensa portuguesa, com principal incidência no jornal Comércio do Porto. Por outro lado, essas mesmas notícias são comentadas e analisadas através das notas inseridas nos “Diários de Bordo” dos submarinos alemães, ou na eventualidade de não haver a necessária correspondência, ter sido investigada a possibilidade de ter havido colisão com minas, como aconteceu em várias ocasiões, em diferentes teatros de guerra.
         «A Grande Guerra, normalmente conhecida como 1.ª Guerra Mundial, foi, na realidade, o quinto conflito mundial. Pela quinta vez na História da Humanidade, os grandes poderes enfrentaram-se em todos os continentes para decidir sobre a hegemonia global e a futura ordem internacional. 
    Na Grande Guerra, tal como aconteceu em todas as restantes, os poderes navais venceram e a chave da vitória foi o domínio das grandes rotas oceânicas.»

    Sobre o autor:
         Reinado Eduardo Delgado terminados os estudos, iniciou a vida profissional nos Serviços Administrativos da Marinha Mercante, para em representação de uma Agência de Navegação tratar da documentação dos navios consignados à empresa, em diversos portos do país.
         Paralelamente trabalhou em diversas estações de rádio, colaborou na criação da Rádio Atlântico de Matosinhos, assumindo a direção de informação deste meio de comunicação. Entretanto, como hobby, foi convidado para proceder à promoção e assistência de produção de espetáculos, em Lisboa e no Porto, fazendo o atendimento a diversos artistas consagrados no panorama nacional e internacional.
         Além da referência familiar (seu avô foi Oficial de Marinha) nunca abandonou os estudos ligados à história marítima, proporcionando ter sido convidado para participar na Direção do Grupo de Arqueologia Naval do Noroeste, colaborando com regularidade nos textos publicados na newsletter da Associação.
         Faz parte do Conselho Consultivo Editorial da Revista da Marinha, onde assina artigos relacionados com as marinhas mercante e de guerra. Entretanto publicou os livros "Sinistros Marítimos, 1786-1996"; "Sinistros Marítimos, 1823-2020" e recentemente "Navios Portugueses afundados durante a I Guerra Mundial", de sua autoria.

    05/04/24

    LANÇAMENTO DA 2.ª EDIÇÃO DO LIVRO: "O MISTÉRIO DO ANGOCHE".

         Seguindo o sucesso da 1.ª edição de 2020 (1500 exemplares vendidos), vai decorrer no próximo Domingo, dia 07 de Abril de 2024, às 16H00 na FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama - Lisboa, o lançamento da 2.ª edição do livro de Paulo Oliveira: "O Mistério do Angoche", seguido da respectiva apresentação e debate, com entrada livre.

    - Informações adicionais sobre a 1.ª edição do livro em apreço e respectivo autor:

    29/03/24

    PEDRO MONTEIRO ESTÁ DE VOLTA!




            Pedro Monteiro, que em 2018 lançou o livro: “Berliet, Chaimite e UMM - Os Grandes Veículos Militares Nacionais”, publicado pela editora Contra a Corrente e com duas edições rapidamente esgotadas (num total de 1,250 exemplares), está de volta!...
            Desta vez trata-se de um livro que será lançado no final do corrente ano, fruto de um longo trabalho de pesquisa e investigação, com diversos testemunhos, reportagens e entrevistas (70) sobre a mais emblemática arma ligeira que ombreou com centenas de elementos das Forças de Segurança e principalmente largos milhares de militares das Forças Armada Portuguesas: a única, mítica e inconfundível – espingarda automática HK G3!
            À semelhança do livro sobre as viaturas militares nacionais, também este: "G3 - A Grande Arma Nacional" apresenta uma grande quantidade de fotos (+ de 300), dados técnicos, história do surgimento da arma, do seu fabrico e uso em Portugal.
            O seu trabalho de investigação com mais afinco iniciou-se em 2018, sendo no entanto de mencionar que como autor como é também fotógrafo já possuía um considerável acervo fotográfico e diversa documentação sobre a arma em questão.
            De realçar que o lançamento desta obra coincide com os 50 anos do 25 de Abril de 1974, em que a espingarda G3 a par dos cravos vermelhos se tornaram uns dos principais símbolos.
            No momento em que este artigo está a ser publicado, a campanha de crowdfunding (financiamento colaborativo) através da qual poderá reservar um exemplar do livro e que começou em 18/03/2024 já atingiu os 100% do objectivo inicial: 3.000,00€!, tendo sido agora estendida para os 5.000,00€, faltando ainda 47 dias para terminar, o que espelha a grande quantidade de público que aderiu com o intuito de assegurar um exemplar.
            Conhecendo o autor e bastante bem o seu persistente método de trabalho, este livro para além de reunir muito trabalho de pesquisa em arquivos, é reforçado com testemunhos de quem fabricava a arma na mais famosa indústria militar nacional - a FBP (Fábrica de Braço de Prata); Apresenta a memória de quem as usou em Portugal durante o 25 de Abril de 1974 e no "Verão Quente" de 1975; Relata a experiência de quem as empregou em combate nos antigos TO’s da Guerra do Ultramar e, mais recentemente nas várias Missões Nacionais e Internacionais em que as FA’s Portuguesas foram ou estão destacadas: Bósnia-Herzegovina, Guiné-Bissau, Kosovo, Timor-Leste e mais recentemente na RCA e a Lituânia.




            Trata-se de uma edição limitada e numerada apenas 1,250 exemplares, com 156 páginas no formato 25x21 cm (largura x altura), tem a particularidade de todos os capítulos incluir um sumário em inglês e de versar minuciosamente sobre todas as versões da G3 e a sua variante de metralhadora-ligeira HK-21, acrescido das respectivas fichas técnicas.
            O livro estará bem equilibrado entre texto, fotos (+ de 300) e ilustrações (3) ao longo das suas 156 páginas, traduzindo-se num livro que promete cativar quem se interessa por esta histórica arma ligeira, quer num contexto da história militar ou simplesmente para recordar com saudade a sua fiel camarada do Serviço Militar.
            É com particular satisfação que notei que autor dedica um capítulo ao facto da arma continuar a ser empregue na Marinha Portuguesa e em especial nos seus Fuzileiros, que em 2019 optaram por modernizar parte da dotação de espingardas G3 que têm à sua carga, com o kit SPUHR de fabrico sueco.
            Para tal, obteve a colaboração da Marinha Portuguesa, do Comando do Corpo de Fuzileiros e entrevistou actuais e antigos FZ’s (a quem se agradece mas uma vez a sua pronta contribuição), inclusive conta com testemunhos de antigos Veteranos do período da Guerra do Ultramar que efectuaram várias Comissões de Serviço e, da opinião de um Sargento FZ reconhecido perito em manuseamento de armamento ligeiro, táctica, tiro e responsável pela compilação de diversas doutrinas e manuais técnicos sobre tiro de combate.
            De louvar a consideração do autor pelos Antigos Combatentes e as diversas especialidades das FA’s Portuguesas, motivando a criação de um capítulo dedicado aos Museus e Monumentos espalhados por todo o território nacional, nos quais a espingarda G3 figura.
            O livro conta com o apoio da Comissão Portuguesa de História Militar e, aborda ainda a nova arma que o Exército Português adoptou - a FN SCAR, na qualidade de herdeira do legado da emblemática G3.




    SOBRE O AUTOR:
            Pedro Monteiro nasceu em 1987 na cidade de Viseu, possui um Mestrado europeu em Psicologia Organizacional pelas Universidades de Coimbra e Bolonha.
            Estudou na Portland State University nos Estados Unidos e, trabalhou depois na Suíça e em Singapura, actualmente vive na Holanda, onde é responsável por treino e formação numa multinacional.
            Na área do jornalismo e fotografia, possui cursos avançados frequentados em Singapura e na Holanda e publicou mais de 50 artigos em revistas nacionais e estrangeiras.
            Em 2011 publicou uma monografia: “Military Vehicles of the Portuguese Army” com a editora alemã Tankograd, é correspondente em Portugal da revista espanhola “Fuerzas Militares del Mundo”, entre 2008 e 2013 publicou artigos sobre viaturas militares na revista portuguesa “Motor Clássico”.
            No que concerne a reportagens de temática militar, realizou reportagens com forças da Aliança Atlântica durante grandes exercícios multinacionais e com forças nacionais destacadas no Kosovo e na Lituânia. O autor possui um site: “www.pedro-monteiro.com” que convido a visitar!
            À semelhança do livro sobre as viaturas nacionais, as ilustrações de perfil são da autoria do ilustrador português Paulo Alegria, cujo trabalho já é conhecido em artigos de revistas portuguesas e estrangeiras, nomeadamente: Revista “Mais Alto” da FAP, “Air Magazine”, “Aero Journal”, “Flieger Revue”, “Aviation Classic”, “Aviões de Combate a Jacto”, igualmente também já efectuou trabalhos para os CTT.
            Colaborou com a Marinha Portuguesa na edição do livro “100 Anos da Aviação Naval - 1917 a 2017” e, juntamente com o Cte. Baptista Cabral publicaram um livro em 2023 pela mesma editora Contra a Corrente, dedicado à Aviação Naval em Portugal: “Aviação Naval - Asas da Marinha”.




    ESTRUTURA DO LIVRO:
    1.ª Parte – Era uma vez uma arma e uma fábrica
    - Introdução: O simbolismo da G3, reportagem no Dia de Portugal, Junho de 2023.
    - Braço de Prata: Fabrico e adaptações em Portugal e venda ao estrangeiro.
    - Funcionamento e Formação: Aspectos técnicos e manuseamento, uso no SMO.
    2.ª Parte – Ordem de fogo
    - Testemunha da História: A G3 volta às ruas de Lisboa, reportagem dos 50 anos do 25 de Abril.
    - Histórias da Guerra: A evolução do armamento ligeiro na guerra de África e uso operacional a G3 e HK21 nas suas diferentes versões, em combate na Guiné, Angola e Moçambique.
    - Histórias da Revolução (1974-1975): Histórias e fotos inéditas, com a G3, no 25 de Abril de 1974 e os conturbados meses que resultam no 25 de Novembro de 1975.
    - Histórias da Paz: As grandes missões de paz da ONU, NATO e outros compromissos internacionais de Portugal (foco na missão em Timor, 2000-2004).
    3.ª Parte – Passagem de testemunho
    - Modernização e Substituição: A modernização pelo Corpo de Fuzileiros e a substituição pela nova FN SCAR e família de armas ligeiras no Exército.
    - Roteiro de Memórias: Roteiro de museus e monumentos alusivos à G3; enquadramento final com a evolução da indústria de defesa nacional no início do novo século e futuro próximo.

    19/10/23

    LANÇAMENTO DO LIVRO: "SINISTROS MARÍTIMOS NO PAÍS E NO ESTRANGEIRO 1823-2020"















    Lançamento do livro de Reinaldo Eduardo Delgado, "SINISTROS MARÍTIMOS NO PAÍS E NO ESTRANGEIRO 1823-2020, no dia 26 de Outubro, quinta-feira, pelas 18H00, no Teatro Municipal de Vila do Conde.

    12/06/23

    ACTUALIZAÇÃO DO ARTIGO SOBRE A LDM 404 "CHIPA" (13 ANOS DEPOIS)!

             A grande maioria dos artigos publicados neste blogue ou revistas com quem colaboro, são idealizados por iniciativa minha, outros têm origem no incentivo de pessoal da Marinha.
         Existe, porém, também o caso de serem artigos proveniente de assuntos que me despertaram interesse no contacto com pessoal militar, foi assim que 2010 foi publicado um artigo relativo à História da LDM 404 "CHIPA". Anteriormente, 2009 o Almirante Botelho Leal felicitou-me por email a publicação de um artigo sobre as LDM, na qual e cito:
    - "…O que dedica às Lanchas de Desembarque tocou-me particularmente pois fez-me recordar travessias do Lago Niassa a caminho da Chipoka (Malawi). Viviam-se nessas viagens momentos únicos, quer por algum pitoresco de que se revestiam, quer pela importância indiscutível que elas tinham para o abastecimento das restantes unidades navais…".
            Resposta esta que logo me despertou curiosidade e pedi mais informações sobre o assunto ao estimado Almirante em apreço, sendo-me assim dado a conhecer a “CHIPA”!
            Como já na época possuía contacto com um vasto n.º de pessoal da Marinha, inclusive pessoal que cumpriu Comissões de Serviço na Base Naval de Metangula, junto ao Lago Niassa em Moçambique durante a Guerra do Ultramar, de imediato encetei mais pedidos de informações a todo o pessoal que tinha conhecimento que esteve por lá destacado.
            Além disto, o próprio Almirante teve a iniciativa de me colocar em contacto com outros camaradas que navegaram na “CHIPA”, assim como recorri ao Eng. Lema Santos, antigo Oficial da Reserva Naval, possuidor de um enorme acervo documental e grande conhecedor de tudo que diz respeito aos Oficiais da Reserva Naval e História da Marinha em geral.
            Deste modo, foram reunidos diversos testemunhos e alguns documentos para redação do artigo sobre a “CHIPA”, igualmente obteve-se algumas fotos, não obstante nenhuma era verdadeiramente ilustrativa ou permitia apresentar a embarcação de forma mais panorâmica na sua totalidade.
            Situação esta que apesar de não ter condicionado a publicação do artigo, mantive sempre a esperança de algum dia conseguir obter uma foto que exiba a LDM em apreço com melhor ângulo, ou a todo o comprimento e respectivas características peculiares.
            Em Março deste ano, após uma troca de email’s com 02 Oficiais do Curso de Escola Naval de 1959: Cte. Oliveira e Costa e Cte. José Pereira da Silva, este último colocou-me em contacto com seu amigo e antigo camarada - Eng. José V. Machado, antigo Oficial da Reserva Naval que exerceu o comando da LDM 404 “CHIPA” nas missões ao Malawi entre 1969 e 1971.
            Assim, para além de ter obtido mais um testemunho e informações, 13 anos volvidos da publicação do artigo sobre a “CHIPA”, para grande surpresa e alegria minha, este antigo Oficial da Marinha cedeu-me gentilmente uma foto que tem de recordação da sua passagem pela Briosa no âmbito do SMO, ao comando da sua “CHIPA”, com a mais-valia de ter sido registada a cores!
            Mais recentemente, o antigo Marinheiro CM Carlos Mota, conhecido por possuir um mini Museu da Marinha com quase 700 peças no seu próprio domicílio, colocou-me em contacto com o seu “filho da escola”: Luís Peguicha - Marinheiro CM 1256/65, que fez parte da guarnição da “CHIPA" e que por via do seu filho gentilmente cedeu-me um documento testemunhal e fotos interessantes.
            Foi também introduzido no artigo 02 fotos do SCH C US Lopes Ribeiro, na época Praça Telegrafista que também efectuou algumas viagens ao Malawi.
           Agradeço estas novas colaborações e igualmente a todo o pessoal que anteriormente apoiaram na compilação de dados e fotos para este artigo sobre a "história" deste pequeno grande navio de guerra!

    Artigo actualizado sobre a LDM 404 "CHIPA":

    18/05/23

    EXPOSIÇÃO DE MODELISMO E FOTOGRÁFICA NO DIA DA MARINHA 2023 - PORTO

               À semelhança do “Dia da Marinha 2017” realizado na Póvoa do Varzim / Vila do Conde, este ano no âmbito das Comemorações do “Dia da Marinha 2023” na Cidade Invicta, foi novamente sugerido ao GABCEMA que se realizasse uma Exposição de Modelismo.
               Igualmente foi sugerido que se efectuasse uma Exposição Fotográfica, em formato de slideshow, sobre a presença de Unidades Navais no Rio Douro e Porto de Leixões, desde o Século XIX aos dias de hoje.
               Ambas as exposições estão patentes no edifício da Alfândega do Porto, onde decorre também uma Exposição Itinerante da Marinha, entre os dias 18 e 21 de Maio, podendo ser visitadas gratuitamente.
               A Exposição de Modelismo conta com 42 kits de modelismo de diversas escalas, uns comerciais, outros construídos em vários materiais recorrendo à técnica de “Scratchbuilding”: porta-aviões, couraçados, cruzadores, contratorpedeiros, submarinos, veleiros, caravelas, naus, navios de pesca, navios-escola, navios de investigação, navios de pesca ao bacalhau, lancha do ISN, traineiras, lancha dos pilotos da barra, barco rabelo, lancha-torpedeira, figuras de acção de marinheiros na escala 1/6 e aeronaves da antiga Aviação Naval Portuguesa.
               De realçar a presença na Exposição de Modelismo de uma verdadeira relíquia com mais de 100 anos, uma réplica de um Torpedeiro da antiga “Armada Real Portuguesa”, com cerca de 1,5m de comprimento, fabricado artesanalmente em 1910 em madeira e chapa de conservas de peixe!
               Na sala onde decorre as exposições, está ainda patente trabalhos manuais de crianças sobre a Marinha, um boneco fardado a rigor de Marinheiro, com cerca de 1,5m de altura construído em LEGO, uma estrutura que expõe o perfil longitudinal de um submarino da classe: “Tridente” e 02 molduras com fitas dos emblemáticos "chapéus de Marinheiro" das Praças da Briosa.
              Uma moldura é referente às fitas de todos os 10 Navios-Patrulha que formam a Classe: "Cacine", a outra moldura possui as fitas de todas as 10 Corvetas, das 06 que constituem a Classe: "João Coutinho" e das 04 compõem a Classe: "Baptista de Andrade".
              Um muito obrigado aos Modelistas: António Melo, Carlos Areias, Jorge Gentil, Jorge Viana, José Filipe, Miguel Lobão, Rui Figueirinhas e Rui Soares, pela participação na Exposição de Modelismo.
             Agradecesse também ao Arquivo CIEMAR (Colecção de fotos de Francisco Cabral), Arquivo Digital do Porto, Centro Português de Fotografia, Luís Miguel Correia, Ricardo Mota da Fotomar e Reinaldo Delgado, pela cedência de imagens para a Exposição Fotográfica.
              Compre-me agradecer em especial aos meus amigos: Sr. João Tavares que organizou a Exposição de Modelismo, já “veterano” da Exposição de Modelismo do “Dia da Marinha 2017” e, ao Sr. Reinaldo Delgado pela reunião e compilação de imagens para a Exposição Fotográfica e iniciativa de trazer as suas molduras com as fitas dos panamás.
             Um Bem-Haja ao pessoal da Marinha destacado para ajudar a concretizar estas 02 iniciativas, certo que ambas as exposições contribuíram para abrilhantar o “Dia da Marinha” do ano 2023, 25 anos depois da última vez que a Cidade Invicta acolheu a Briosa no seu dia comemorativo!





    16/04/23

    CAMPANHA DE CROWDFUNDING DO LIVRO "AVIAÇÃO NAVAL - ASAS DA MARINHA"!


            Convido a aderirem à Campanha de crowdfunding para a publicação do livro "Aviação Naval - Asas da Marinha" da autoria de Hugo Cabral e ilustração de Paulo Alegria, a ser publicado pela Editora Contra a Corrente de Alexandre Coutinho.
            Trata-se de um trabalho de investigação que demorou anos a ser concretizado, possui capa dura, formato 290 x 260 mm (ao baixo), 256 páginas impressas em papel couché de 170 gr e tem uma tiragem prevista de 500 exemplares numerados.
            O facto da narrativa do livro ombrear com cerca de 500 fotografias e diversos perfis coloridos e ilustrações digitais artísticas, traduz-se num livro com uma relação de texto vs fotografias e ilustrações que promete torná-lo muito sedutor para interessados e entusiastas da História da Aviação Militar Naval em Portugal e um excelente apoio ao modelismo!
    - Link da campanha de crowdfunding da PPL: https://ppl.pt/asas



    SINOPSE:
            "Aviação Naval - Asas da Marinha" é a mais detalhada obra até hoje publicada sobre as aeronaves que voaram na Marinha Portuguesa entre 1917 e 1952. Cada capítulo descreve como a Aeronáutica Naval utilizava uma determinada aeronave, a sua actividade operacional, processo de aquisição e episódios notáveis. São igualmente descritos os feitos e marcos históricos, como a acção na Grande Guerra, a Travessia Aérea do Atlântico Sul ou as buscas aos náufragos na 2.ª Guerra Mundial.
            Este trabalho resulta de uma longa e minuciosa investigação, que traz ao conhecimento do leitor novos factos e informações até agora desconhecidos pela maioria dos entusiastas e investigadores. A obra está profusamente ilustrada com cerca de 500 fotografias seleccionadas nos Arquivos da Marinha, da Força Aérea e em álbuns de antigos aviadores navais, na sua maioria aqui publicada pela primeira vez. Cada aeronave conta igualmente com diversos perfis coloridos e ilustrações digitais artísticas que mostram com rigor os esquemas de pintura e insígnias utilizadas.
            Acima de tudo, este livro relata a história da Aviação Naval através das suas aeronaves e dos marinheiros que nelas voaram.




    NOTA DO AUTOR:
            Como Aviador Naval e interessado desde adolescente em História Militar, seria inevitável não ler o “Quando a Marinha tinha Asas” de Viriato Tadeu. Foi uma obra que me inspirou e que continua a ser aquela que melhor descreve a História da Aviação Naval, o seu processo de formação, os feitos que se foram alcançando durante a sua existência e a acção dos homens que a lideraram. Contudo, na altura era ainda piloto da “linha da frente” e o livro não satisfazia aquela curiosidade de conhecer os aspetos mais operacionais e rotineiros destes meus antecessores. Como era o seu dia-a-dia? Como era voar aquelas máquinas? Como é que as aeronaves eram empregues operacionalmente? Tudo isto me despertou o desejo de produzir um livro diferente, um livro sobre as aeronaves e os homens da Aviação Naval.
            Nos seus 35 anos de existência, a Aeronáutica Naval utilizou 251 aeronaves de 30 tipos diferentes, desde frágeis hidroaviões de coque em contraplacado e asas em tela até aos robustos monoplanos bimotores de rodas de construção metálica. Cada uma destas máquinas tem uma história própria, que não é mais do que a história dos feitos, frustrações, sacrifícios e dedicação dos homens que nelas voaram ou trabalharam. Não quis assim produzir um livro carregado de detalhes técnicos facilmente disponíveis na internet, tentei antes descrever numa forma clara e concisa como, quando e onde estes aviões foram utilizados pela Aviação da Marinha, a sua actividade operacional, processo de aquisição, episódios notáveis aventuras e desventuras. E como uma imagem vale mil palavras, optei também por utilizar na máxima extensão possível ilustrações e fotografias, privilegiando as menos conhecidas que ainda não tinham sido publicadas, fossem elas dos arquivos históricos ou álbuns de antigos marinheiros e aviadores navais.
            Vejo assim este livro como um complemento ao Quando a Marinha tinha Asas, um livro que conta a história da Aviação Naval através das suas aeronaves, assim como uma sincera homenagem e contributo para manter viva a memória destes marinheiros aviadores.




    HUGO CABRAL
            Nasceu em Setúbal, em 1972. Ingressou na Escola Naval em 1990, concluindo em 1995 o curso de Marinha. Iniciou a especialização em Piloto de helicópteros na Força Aérea Portuguesa em 1998, tendo permanecido na Esquadra 751 até 2001. Em 2002 concluiu a sua qualificação em Helicótero Lynx e efetuou numerosos embarques como Piloto Naval em todas as Fragatas da Marinha. É o actual Comandante da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.
            Na última década tem vindo a dedicar-se a investigar a História da Aviação Naval e tem vários artigos publicados sobre o tema em revistas nacionais e internacionais. Concluiu em 2020 o mestrado em História Marítima com a dissertação: “Aviação Naval (1912-1924): das origens à perda de Sacadura Cabral”.

    PAULO ALEGRIA
            Nasceu em Lisboa, na Freguesia dos Anjos em 1964 e, desde cedo começou a mostrar a sua vocação para o desenho o que o levou a frequentar a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Após vários anos a trabalhar fora da sua área de eleição, fixou-se por fim como desenhador em 1992.
            Com surgimento dos computadores pessoais, a paixão pelo desenho de carros e aviões voltou a surgir e, nos últimos 10/15 anos começou a colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos, tendo colaborado com desenhos técnicos na execução de alguns pormenores em réplicas de aeronaves, lustrações em vários artigos, livros e edições filatélicas.




             ÍNDICE:
    • Formação da Aviação Naval
    • F.B.A. Gnôme 100cv (Type B)
    • Donnet-Denhaut 160cv Lorraine / 200cv Hispano-Suiza
    • Tellier 200cv Hispano-Suiza
    • Georges Lévy 280cv Renault
    • Curtiss HS-2L
    • A Era Dourada da Aviação
    • Felixstowe F.3
    • Fairey IIID Mk.II “Transatlantic Load Carrier”
    • Travessia Aérea do Atlântico Sul
    • Fairey III D
    • Fokker TIIIW
    • Avro 504-K
    • Hanriot H-41
    • CAMS 37A
    • Macchi M.18
    • DH 60G Gipsy Moth
    • Junkers K43 fy
    • Consolidated Fleet 10/16
    • Hawker Osprey Mk III
    • Blackburn Shark IIa
    • Monospar ST12
    • Avro 626
    • Portugal na 2ª Guerra Mundial
    • Grumman G-21B Goose
    • Short Sunderland Mk I
    • Grumman G44 Widgeon
    • Bristol Blenheim Mk IVF / Mk V
    • Airspeed Oxford Mk I
    • DH 82A Tiger Moth
    • Miles Martinet T.T. Mk I
    • Bristol Beaufighter TF Mk X
    • Beechcraft AT-11 Kansan; D18S
    • Curtiss Helldiver SB2C5
    • North-American SNJ-4
    • Extinção e Legado
    APÊNDICE 1 - Centros de Aviação Naval
    APÊNDICE 3 - Numeração e Insígnias
    APÊNDICE 4 - Inventário de aeronaves
    APÊNDICE 5 - Características técnicas das aeronaves da Aviação Naval
    APÊNDICE 6 - Organização
    APÊNDICE 7 - Uniformes e distintivos

    31/03/23

    PEDIDO DE COLABORADORES PARA A REVISTA "O DESEMBARQUE" DA ASSOCIAÇÃO DE FUZILEIROS

    Existem, por aí, tantas histórias bonitas, tantos actos de bravura e tantas cenas
    hilariantes que, seguramente, nos envaidecem, nos dimensionam e nos rejuvenescem!   

                                       Ilídio Neves, Editorial n.º 0

     


    Estimados Sócios e amigos da Associação de Fuzileiros (AFZ),

     

         O Desembarque, é uma publicação, não periódica, editada pela AFZ com a missão de manter todos os associados e leitores informados sobre as actividades do Corpo de Fuzileiros, da Associação de Fuzileiros (AFZ), das suas Delegações e Núcleos Regionais, publicar e publicitar artigos de interesse cultural e técnico, relativos à vivência no espírito do Corpo de Fuzileiros.

            Pretende, assim, reforçar os laços afectivos que une os Sócios, entre si, ao Corpo de Fuzileiros, à Marinha e à AFZ e, simultaneamente, dar a conhecer à sociedade em geral, actividades e a realidade do Corpo de Fuzileiros, da AFZ e dos Fuzileiros em geral, assim como divulgar contributos livres dos Sócios e outras pessoas que se considera relevante para aquele objectivo.

          Neste sentido a revista O DESEMBARQUE, convida todos aqueles que tenham nas suas memórias histórias de vida, opiniões ou artigos de natureza técnico-táctica, e, queiram partilhar na nossa revista, terão sempre um espaço para isso e assim ajudar a enriquece-la ainda mais.

       Alguns dos nossos camaradas já estão a fazê-lo, todos podem ser colaboradores, O DESEMBARQUE não é só de alguns, mas sim de todos e todas que contribuem e vêem, assim, as suas histórias perpetuadas na revista que orgulhosamente a AFZ edita e chega a muitas e muitos, tanto em Portugal como na diáspora espalhada pelas cinco partilhas do mundo, além de muitas instituições.

          Contamos com todas e todos. Não deixem que as memórias se percam no tempo, quiçá um dia, sejam editadas num livro com todas essas histórias, artigos e opiniões. Sempre que possível ilustradas com fotos, e no caso de serem (h)istórias de vida, com a foto tipo passe.

    Os endereços de email para serem recebidos os contributos:

    -        O Desembarquerevistaodesembarque@gmail.com

    -        Associação de Fuzileirosafuzileiros@gmail.com

    Qualquer questão ou dúvida pode ser contactada directamente a equipa Editorial:

    -        José Cabrita: 963 090 888;

    -        Afonso Brandão: 918 855 741.

             Os contributos para a Edição n.º 46 d’O Desembarque devem chegar até dia 9 de Junho para que a mesma seja publicada antes do Dia do Fuzileiro.

    Ninguém fica para trás!

     
    A Direção
    Associação de Fuzileiros
      
     
     

    Email : afuzileiros@gmail.com

    Portal :  https://associacaofuzileiros-afz.pt

    Cont. Tel.: 212060079 / Telm: 927979461

    NIF. 504 817 752

    Morada: Rua Miguel Paes, nº 25 - 1º Esqº

    2830 - 356 Barreiro