28/08/15

ANTIGAS VIATURAS DE COMUNICAÇÕES DOS FUZILEIROS: A "MIMOSA", A "ACÁCIA" E OS "OURIÇOS"

          Em finais de 1974, o Sistema de Comunicações do CCF foi todo reestruturado¹, para se adequar às novas realidades operacionais e redefinição de novos objetivos devido à descolonização de África, tendo sido concebido um sistema que incluía um Centro de Comunicações e uma Sala de Operações com terminais dos equipamentos na Força de Fuzileiros e um Centro de Comunicações na Escola de Fuzileiros.
          Incluiu igualmente viaturas tácticas especiais, ligeiras e pesadas, adaptadas na Força de Fuzileiros do Continente, para desempenhar a função de centros móveis de C32  ao nível de Batalhão e respectivas subunidades.

A "MIMOSA" à saída da Força de Fuzileiros do Continente, actual Base de FZ's (Foto cedida por José Lança)






































A "ACÁCIA" já em estado de abate ao efectivo, nas instalações da Escola de FZ's (Foto enviada por Macedo Pimentel)
 
          Algumas dessas viaturas eram 02 camiões a diesel BEDFORD RL-Type3  de 4 toneladas4, recuperadas do Depósito de Inúteis e apetrechadas no SAO da FFC, por iniciativa dos Oficiais referidos.
          Os camiões tinham por indicativo radiotelegráfico "MIMOSA" (AP-09-31)  e “ACÁCIA” (AP-09-32)5, sendo operados por Telegrafistas e Sinaleiros dos Centros de Comunicações da Força de FZ’s e da Escola de FZ’s respectivamente.






































Telegrafista a operar equipamento na "MIMOSA" (Foto de Valdemar Pereira)
 
          Eram totalmente equipados para comunicações fixas e móveis VHF e HF, acrescido de entre outras coisas com ar condicionado, gerador próprio atrelado, luz fluorescente, antena que podia ser montada entre dois mastros integrantes no próprio veículo, telefones de campanha, máquina de cifra, aparelhos de teste, demodulador, medidor ondas estacionárias, voltímetro electrónico, indicador de distorção, amplificador de potência e duas teleimpressoras.

Esquema do interior do contentor metálico da "MIMOSA" (Imagem cedida por CATT)
 
          Cada camião transportava um contentor metálico, construído como "Gaiola de Faraday", estavam preparados para servir de posto fixo/móvel de apoio à componente terrestre em exercícios ou operações aero-navais, prestavam igualmente apoio logístico a Unidades de FZ's, a partir da BTE (Base Temporária de Estacionamento), no tocante à substituição de equipamentos, carregamento de baterias6, durante fases de manobra.


 
A "MIMOSA", podendo-se observar o seu contentor metálico (Imagem cedida por Comando da CATT)

          Outras viaturas, que serviam como Posto de Comando Móvel, sendo operados por FZC7, eram 02 jeeps LAND ROVER 1/2ton Lightweight Series III Soft Top (AP-18-638  e AP-20-893), ambos equipados com vários equipamentos que permitam os seus dois Fuzileiros operadores cobrir todas as bandas de comunicações, assegurando o exercício do Comando e Controlo ao Comandante:
- 01 Transreceptor emissor-receptor RACAL TX/RX TR-15 A3 HF, com unidade de sintomia automática A55, chave de morse, microfone e antena de chicote;
- 02 Transreceptor emissor-receptor RACAL TX/RX IRET AN/PRC 239-6X-1 VHF, com carregador CA-29, acumulador AL 18/1 em caixa CA-236, suporte de montagem 41942 do AA e antena chicote TDB 6074A;
- 02 Transreceptor emissor-receptor RACAL TR-28 B2 HF;
- 01 Sistema integrado de comunicações STORNO CQM612 VHF/FM de 10W10;
- Fonte de alimentação constituído por 02 baterias de 12V.






































"OURIÇO", podendo-se visualizar as antenas de chicote traseiras (Foto cedida por SAJ FZC Valter Tavares Raposeiro)
 
          Quando imóveis também podiam empregar um conjunto de antenas portáteis (dipolo ou fio suspenso) que aumentavam a sua capacidade e, que fruto do seu aspecto carregado de antenas flexíveis de fibra, tinham como indicativo de chamada "OURIÇO".
          Este modelo de jeep Land Rover, foi escolhido para viatura ligeira de comunicações, atendendo a circunstância de já possuir de fábrica, pré-instalações para fixar antenas e cabos interiores ao longo da carroçaria, sendo estes últimos inclusivo já posicionados de modo a evitar interferências entre as várias bandas devido à potência dos aparelhos e corresponderem aos requisitos definidos pela OTAN.

"OURIÇO" durante um desfile motorizado de Fuzileiros (Foto cedida por José Miragaia Tomás)
 
          Eram viaturas limitadas aos 1,500kg de peso total, por forma a se poder efectuar-se VERTREP com um helicóptero PUMA da FAP, motivo pelo qual obrigou a escolha de baterias dos aparelhos de comunicação aquando do seu apetrechamento.

"OURIÇO" entrando a bordo de um helicóptero Norte-americano CH-53 Sea Stallion durante o exercício "PHIBEX 87" (Foto enviada por Macedo Pimentel)
 
          De frisar que os “OURIÇOS” foram pioneiros no Corpo de Fuzileiros na implementação de um requisito da OTAN (STANAG), que consistia na pintura das viaturas com tinta de baixo índice de refratância, cujas características ajudavam a atenuar a silhueta nos sensores de vigilância de campo de batalha, mais tarde estendido a outras viaturas e as redes de camuflado miméticas.

"OURIÇO" no regresso de um exercício com o DAE (Foto 1SARG FZC João Martins)
 
          As capacidades de C3 da "MIMOSA" e do "OURIÇO" foram testadas pela 1ª vez em Setembro de 1975, durante uma missão no âmbito das Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA de apoio às populações, em Vila Nova de Milfontes e no Rio Mira, onde participaram as Chaimites AP-19-34 e AP-19-35 e a Companhia de FZ's n.º 13 que acampou no local durante uma semana.

A "MIMOSA" exercendo funções de Posto de Comunicações  Fixo em exercícios (Foto cedida por CCF)
 
          A “MIMOSA” e “OURIÇO” foram inicialmente atribuídas ao BF n.º 3, para efeitos de condução e manutenção da viatura, sendo que o camião funcionava como Posto de Comando, Controlo e Comunicações fixo, estabelecendo igualmente contacto com o Comando da FFC e, o jeep funcionava como Posto de Comando Móvel, assegurando as comunicações com as unidades em exercício / operações bem como com o Elemento de Apoio de Combate, como por exemplo as viaturas blindadas “Chaimite” e as Secções de Morteiros, e com o Elemento de Apoio de Serviços como por exemplo a secção de reabastecimento e a secção de transportes.

Oficial Superior FZ português apresentando a Oficial estrangeiro a "MIMOSA", notar o gerador próprio atrelado (Fotos cedidas por CCF)
 
1- Exclusivamente por Oficiais FZ e de Marinha com especialidade em Comunicações.
2- Comando, Controlo e Comunicações.
3- RL (Long Wheelbase).
4- Os dois camiões já tinham servido em África, um em Moçambique e outro em Angola no Luso, sendo que os seus equipamentos foram sendo actualizados ao longo do tempo.
5- A “Mimosa” entrou ao serviço em 26/08/1964 e a “Acácia” entrou ao serviço em 26/08/1964, ambas foram abatida em 1990.
6 - Daí o indicativo de alcunha “Mimosa”.
7- Fuzileiro com especialização em Comunicações “Tele-fuzo”.
8- Existiram em períodos diferentes, sendo que o 1.º era a gasolina e perdeu-se por acidente a bordo do Navio de Reabastecimento NRP “São Gabriel”, durante um VERTREP com um helicóptero PUMA da FAP, entrou ao serviço em 31/12/1974 e foi abatido em 01/10/1991.
9- O 2.º era a diesel e entrou ao serviço em 23/02/1979 e foi abatido a 20/03/1997.
10- Com caixa de comando CB602, altifalante CS602 e microtelefone MT602 (todos à prova de água), placa metálica de instalação, antena de chicote AN 2103 e alimentação a 24V.

23/08/15

MERGULHADORES DA ARMADA NA DÉCADA DE 30 E 40 DO SÉCULO XX

          Em 1930, o Decreto n.º 18 344 de 17 de Maio, actualiza as remunerações especiais concedidas às Praças da Armada especializadas em Mergulhador, quando exercem qualquer serviço de mergulho, instrução ou execução.
          Tal decreto tinha também por finalidade aliciar o ingresso de Praças no concurso de extra-especialização em Mergulhador, em virtude de o mesmo ter ficado deserto anteriormente, quando aberto na Brigada de Mecânicos.
          O Decreto n.º 18 344 de 17 de Maio de 1930 é alterado pelo Decreto n.º 18 619 de 16 de Julho. Em complemento do decreto supracitado e pelos mesmos motivos, o Decreto n.º 18507 de 25 de Junho de 1930, reduz a altura e idade exigida ao pessoal concorrente ao concurso de extra-especialização em Mergulhador.
          A Portaria n.º 7395 de 3 de Agosto de 1932 aprova e coloca em execução na Armada as "Regras e sinais para o serviço de Mergulhadores".
          Em Agosto de 1947, em conjunto com a 3.ª Esquadrilha de Submarinos (classe "Neptuno"), são adquiridos à Inglaterra aparelhos de mergulho autónomo de circuito fechado com a utilização de 100% de O² respirável: "SIEBE GORMAN SALVUS" (10 metros de profundidade / fato de borracha com touca incorporada e máscara facial), para evacuação submarina de emergência da respectiva guarnição.
          Curiosamente, no entanto nos primeiros anos de serviço desta classe de submarinos, é optado superiormente que as guarnições destes submarinos continuem a utilizar o equipamento "DAVIS" para evacuação submarina de emergência.

Elementos da guarnição do submarino S160 NRP "Narval" em exercício de escape livre com equipamento "DAVIS" (Foto cedida por Cte. Alpoim Calvão)

          Está opção advém do facto de trata-se de um equipamento que também permite aos Mergulhadores da Armada Portuguesa empreender os primeiros treinos e exercícios de sabotagem submarina, nomeadamente atacando as obras vivas de navios. 
          Cumprindo-se o disposto no Decreto n.º 37 380 de 22 de Abril de 1949, é criado na "Direcção do Serviço de Submersíveis" uma "Secção de Mergulhadores e de Salvação", destinado à instrução de Mergulhadores e Mergulhadores-Guias.
          O ano de 1949 ficou marcado pelo facto da Armada contar somente com 08 Mergulhadores, tal situação deve-se fundamentalmente à parca remuneração concedida, esforço físico que o mergulho obriga e a falta de segurança dos equipamentos utilizados na época.
          Entretanto em Abril de 1949 é aprovado um Regulamento do Serviço de Mergulhadores da Armada [Portaria n.º 12 800 de 30 de Abril de 1949] que já prevê a instrução de mergulho a civis.

 Mergulhadores com fatos de mergulho em treino junto de submarinos da classe "Neptuno", a esquerda é possível observar o Navio de Apoio A5214 NRP "Medusa" (Foto cedida por Cte. Alpoim Calvão)
[Foto posterior à década de 40, meramente ilustrativa]

19/08/15

MERGULHADORES DA ARMADA NO INÍCIO DO SÉCULO XX

          Pela Portaria de 29 de Novembro de 1905 os programas dos cursos da Escola de Torpedos e Electricidade são reorganizados, sendo frequentados por Oficiais, Sargentos artífices e Praças Torpedeiro-electricistas, cursos que englobam na sua "2.ª classe" a instrução de Mergulhadores. Em 1907 entram em vigor na Armada as tabelas e descompressão de "Haldane".
          A data de 26 de Setembro de 1910, é reportado na revista portuguesa "Revista Ilustração Portuguesa" a utilização de Mergulhadores da Marinha equipados com escafandro clássico semi-autónomo de circuito aberto "SIEBE GORMAN", numa missão de salvamento marítimo a bordo do navio "S. Gabriel".







































Mergulhador da Marinha equipado com escafandro clássico semi-autónomo de circuito aberto "SIEBE GORMAN"

          Com o advento do primeiro submersível português, o NRP "Espadarte" a 15 de Abril de 1913, surgem quase de imediato os primeiros aparelhos de mergulho autónomo de circuito fechado com 100% de O² respirável: "DAVIS" (Davis Submarine Escape Apparatus), com capacidade para cerca de 10 metros de profundidade, que na verdade era destinado à evacuação submarina de emergência da guarnição, marcando o início da Marinha de Guerra Portuguesa na área do mergulho militar ligeiro de intervenção.






































Mergulhador da Armada com equipamento "DAVIS" (Foto cedida por 1Sarg. US José Ferreira Marques)

          Pela Portaria de 23 de Outubro de 1913 surge o 1.º Regulamento que promulga as "Disposições relativas ao serviço de Mergulhadores da Armada".
          Em Abril de 1922, em virtude desde 1919 não se habilitar nenhuma Praça em Mergulhador, são actualizadas as gratificações a Mergulhadores estipuladas na Portaria de 23 de Outubro de 1913, sob proposta da Escola de Torpedos e Electricistas [Decreto n.º 3160 de 22 de Abril de 1922], o próprio decreto menciona:
- "Para promover a concorrência às escolas de Mergulhadores, que há três anos não habilitam pessoal algum por falta de Praças que desejem especializar-se".
          Observando o disposto na Regulamentação de 2 de Setembro de 1924, os Mergulhadores são inseridos na recém-criada Brigada de Mecânicos [Decreto de 1 de Setembro de 1924], responsável pela instrução de electricidade, radiotelegrafia, máquinas, torpedos e minas.
          Ainda na década de 1920, o Navio de Salvamento NRP "Patrão Lopes" emprega nas suas missões de Salvação Marítima Mergulhadores da Armada com escafandro clássico semi-autónomo de circuito aberto "SIEBE GORMAN" (ver artigo).























Equipamento de mergulho diverso na Sala-Museu da Escola de Mergulhadores

Artigo sobre o Navio de Salvamento NRP "Patrão Lopes":
http://barcoavista.blogspot.pt/2015/06/mergulhadores-da-armada-e-o-navio-de.html

15/08/15

UM MARUJO CHAMADO MENDONÇA

          Artigo do jornal Expresso enviado pelo Almirante António Nunes da Silva sobre a comemoração do final da 2.ª Guerra Mundial.

Clicar na imagem para maximizar.

11/08/15

MERGULHADORES DA ARMADA NO SÉCULO XIX

          Em 1892, o Cte. da Canhoeira "Douro" - Cten António José Machado em missão em Angola, para verificar uma anomalia que o leme do navio aparentava ter e que impedia por vezes a máquina de arrancar a ré, desenvolveu um equipamento de mergulho improvisado similar a um escafandro, por forma a permitir ter uma melhor ideia do problema.
          Este dispositivo consistia num barril de quinto ao alto, sem tampa superior e com um lastro de grelhas de modo a manter a mantê-lo submerso, na boca do barril foi adaptada uma manga de lona, com arcos para manter a forma e com dois braços igualmente de lona.
          O operador ia no interior do barril com os braços enfiados nas mangas, sendo arriado por um aparelho montado na carangueja da mezena e tinha um estropo passado ao barril, em operação o topo da lona mantinha-se sempre acima do nível das águas do mar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho ilustrado do escafandro improvisado
 
          Pelo ano de 1898, a Armada é dotada de um reduzido número de Mergulhadores, tratando-se de uma unidade sem carácter de força de combate, a sua instrução é ministrada na Escola Prática de Torpedos e Electricidade, instalada em 1902 em Vale do Zebro e sob dependência da Direcção de Material de Guerra da Marinha, funcionando neste local até ao ano de 1924, data em que a Escola é extinta e substituída pela Brigada de Mecânicos da Armada.
          A 28 de Dezembro de 1899 surge o 1.º documento legal relacionado com a actividade de Mergulhadores em Portugal, o Diploma Real promulgado pelo Rei D. Carlos I "O Diplomata" que cria o Regulamento da Escola e Serviço de Torpedos.
          Regulamento que estabelece no Curso de Torpedeiro 11 classes (disciplinas), sendo que a 8.ª versa sobre "Natação e Mergulhador", onde é administrada a instrução e utilização de Mergulhadores, tendo por principal desiderato a utilização dos mesmos no socorro de náufragos e salvação marítima.

06/08/15

MERGULHADORES DA ARMADA DO SÉCULO XVI

ACTUALIZADO

          Os relatos mais antigos sobre experiências de mergulho na Península Ibérica remontam a 1538, realizadas no Rio Tejo com recurso a equipamento subaquático que consistia numa câmara de mergulho em formato de sino (por regra eram fabricados em madeira, cobre ou bronze e aberto na parte inferior)  destinada a alojar Mergulhadores, que uma vez atingindo o subsolo marítimo, realizavam missões de exploração ou salvação marítima.






























Câmara de mergulho em formato de sino

           Antecedendo à Dinastia Filipina, a primeira referência histórica a actividades de mergulho militar de carácter ofensivo em Portugal remonta aos combates iniciais antes da Batalha de Alcântara, ocorrida em 25 de Agosto de 1580, na qual se menciona de modo apoteótico uma operação de sabotagem submarina por parte de elementos das forças de D. António de Portugal - Prior do Crato à Esquadra castelhana sob o comando de D. Álvaro de Bazán (66 Galés, 21 Naus e 09 Fragatas):
- "Nadadores portugueses, nadando debaixo de água, atacam navios espanhóis fundeados no Rio Tejo procurando danificar-lhes o casco".
          Presume-se que tal operação de sabotagem submarina tenha decorrido a seguir ao dia 12 de Agosto de 1580, quando a Esquadra castelhana se encontrava ancorada no limite do alcance de tiro da artilharia da Torre de Belém.
          De realçar no entanto que, observando o disposto no livro "Marinha Portuguesa - Nove séculos de história" do CMG Rodrigues Pereira e editado pela Comissão Cultural da Marinha, em 1184 quando o Rio Tejo foi invadido por uma Esquadra muçulmana oriunda da Andaluzia que bloqueou Lisboa por uns dias, entre a sua frota existia um navio de dimensões consideráveis que era apetrechado com uma torre para assaltar directamente as muralhas da cidade, designado "dromon" ou "dromunda".
          Sucede que durante a noite um arrojado lisboeta, cujo nome ficou ignorado na história, atacou o costado do navio provocando um rombo e respectivo afundamento. Na manhã do dia seguinte, quando os outros navios da frota andaluza se aperceberam do sucedido, bateram em retirada para o mar após umas razias nos arrabaldes da cidade sem quaisquer consequências.