Lancha de Fiscalização Fluvial "RIO MINHO"
TIPO DE NAVIO:
Lancha de fiscalização fluvial
PERFIL:
DESLOCAMENTO:
70 toneladas
DIMENSÕES:
22,4 x 6 x 0,77 metros
PROPULSÃO:
2 hidrojactos omni-direcionais SCHOTTEL accionados por 2 motores a diesel KHD DEUTZ - 244cv
VELOCIDADE MÁXIMA:
10 nós (18 km)
AUTONOMIA:
800 milhas a 9,5 nós
GUARNIÇÃO:
Oficiais: 1 (Sob o comando de um oficial subalterno)
Sargentos: 1
Praças: 6
Total: 8
Sargentos: 1
Praças: 6
Total: 8
RADAR:
Navegação - FURUNO FR-1505 DA, BANDA I
COMUNICAÇÕES:
- Transreceptor VHF/FM SAILOR RT2048;
- Transreceptor HF HARRIS RF2301;
- Transreceptor VHF/FM 425;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens);
- 1 Projector de sinais
- Transreceptor HF HARRIS RF2301;
- Transreceptor VHF/FM 425;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens);
- 1 Projector de sinais
EQUIPAMENTO:
- 1 Bote pneumático ZEBRO II;
- 1 Pau de carga;
- 1 Balsa salva-vidas;
- 1 Pau de carga;
- 1 Balsa salva-vidas;
- Sonda de navegação SEAFARER V;
- Agulha magnética;
- Anemómetro;
- Odómetro YOKOGAWA Novi III;
- Receptor DGPS
- Receptor DGPS
SISTEMAS DE ARMAS:
1 Metralhadoras-ligeiras HK-21 de 7,62mm
DESIGNAÇÃO NATO:
PBR
INDICATIVO DE CHAMADA INTERNACIONAL:
LIOMINHO
ENDEREÇO RADIOTELEGRÁFICO:
NÚMERO DE AMURA:
P370
BASE DE APOIO:
Caminha
NOME:
N.R.P. Rio Minho
ANO DE CONSTRUÇÃO:
1991
ÁREA DE OPERAÇÕES:
Rio Minho
EMPREGO OPERACIONAL:
- SAR;
- Presença Naval;
- Serviço público;
- Patrulha fluvial;
- Controlo da poluição no rio;
- Combate ao narcotráfico;
- Fiscalização de pesca, caça e embarcações de recreio.
- Presença Naval;
- Serviço público;
- Patrulha fluvial;
- Controlo da poluição no rio;
- Combate ao narcotráfico;
- Fiscalização de pesca, caça e embarcações de recreio.
NOTAS:
• Foi construída nos Estaleiros do Arsenal do Alfeite, é a única da classe e foi especialmente concebida para a missão de patrulhar a fronteira fluvial do Rio Minho, a jusante de Valença, e ocasionalmente por curtos períodos, a área costeira adjacente à foz do Rio Minho.
• O casco e a superestrutura foram construído em aço, possuí um reduzido calado especialmente concebido para as águas fluviais pouco profundas, assim pelo mesmo motivo não possui hélices nem lemes, sendo a sua propulsão e manobras asseguradas por dois jactos de água omni-direcionais.
• Ao nível dos interiores as acomodações para a guarnição são espaçosas, sendo de salientar que o oficial e o sargento têm camarote privativo.
• Está preparada para navegar com dois compartimentos contíguos alagados.
• É o único navio da Marinha de Guerra Portuguesa que se encontra permanente com missão atribuída, dado encontrar-se sempre fora da Base Naval do Alfeite, assim como também é o único que realiza a fiscalização da caça, integrando uma equipa constituída por um Guarda Florestal, um Agente da Polícia Marítima e um Militar do "Rio Minho", que utilizam a embarcação pneumática para fiscalização das ilhas e margens do TIRM.
• Exerce durante a época balnear, a fiscalização das embarcações de recreio como por exemplo: lanchas, motas de água e ski-aquático, devido ao espaço restrito que o rio proporciona e ao grande afluxo das embarcações de recreio, sendo o principal objectivo a vigilância para controlo de regras e de segurança.
• O casco e a superestrutura foram construído em aço, possuí um reduzido calado especialmente concebido para as águas fluviais pouco profundas, assim pelo mesmo motivo não possui hélices nem lemes, sendo a sua propulsão e manobras asseguradas por dois jactos de água omni-direcionais.
• Ao nível dos interiores as acomodações para a guarnição são espaçosas, sendo de salientar que o oficial e o sargento têm camarote privativo.
• Está preparada para navegar com dois compartimentos contíguos alagados.
• É o único navio da Marinha de Guerra Portuguesa que se encontra permanente com missão atribuída, dado encontrar-se sempre fora da Base Naval do Alfeite, assim como também é o único que realiza a fiscalização da caça, integrando uma equipa constituída por um Guarda Florestal, um Agente da Polícia Marítima e um Militar do "Rio Minho", que utilizam a embarcação pneumática para fiscalização das ilhas e margens do TIRM.
• Exerce durante a época balnear, a fiscalização das embarcações de recreio como por exemplo: lanchas, motas de água e ski-aquático, devido ao espaço restrito que o rio proporciona e ao grande afluxo das embarcações de recreio, sendo o principal objectivo a vigilância para controlo de regras e de segurança.
• Em Outubro de 2002, a Marinha equacionou retirar o navio da patrulha da fronteira fluvial do Rio Minho por considerar desnecessário, no âmbito das alterações do dispositivo de fiscalização e face a presença de meios da Polícia Marítima.
• No dia da Marinha em 2004, serviu de plataforma de abordagem para uma simulação do DAE.
• No dia da Marinha em 2004, serviu de plataforma de abordagem para uma simulação do DAE.
PARTICIPAÇÃO EM MISSÕES IMPORTANTES:
• Em 2002, esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do petroleiro "Prestige" colocando barreiras de protecção.
• Em 2006, em colaboração com o Instituto Hidrográfico participou na campanha ECOIS I, realizando observações hidro-sedimento-dinâmicas no Estuário do rio Minho.
• Em 2007, em colaboração com o Instituto Hidrográfico participou na campanha ECOIS II servindo de plataforma de apoio aos trabalhos para a realização de estudos e levantamentos hidrográficos.
• Em 2006, em colaboração com o Instituto Hidrográfico participou na campanha ECOIS I, realizando observações hidro-sedimento-dinâmicas no Estuário do rio Minho.
• Em 2007, em colaboração com o Instituto Hidrográfico participou na campanha ECOIS II servindo de plataforma de apoio aos trabalhos para a realização de estudos e levantamentos hidrográficos.
Parabéns pelo blog!
ResponderEliminarDevia ser agraciado por esta iniciativa, pois existe muita coisa na net, mas como este nunca vi...
Conheço este navio muito bem, já embarquei nele algumas vezes, é um pequeno grande navio da Armada!
P. C. Agente da Polícia Marítima
Sobre este navio, gostava de relevar o sentimento que provocou nas populações ribeirnhas, do lado nacional, quando, em Outubro de 1991, chegou à sua base permanente, em Caminha...
ResponderEliminarDiziam então, com orgulho, os portugueses:
"Finalmenmte, a nossa fragata é maior que a dos espanhóis!!!"
Parabéns pelo blogue!
JRP
Parabéns pelo blog. Permita-me uma correcção: o casco é em aço. Fui o autor do projecto, no Arsenal do Alfeite.
ResponderEliminarDe Fernando Ribeiro e Castro
ResponderEliminarDesculpem nova correcção. A superstrutura também é em aço.
Estive envolvido na construção deste navio como caldeireiro de tubos ( OCT) Arsenal do Alfeite
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