Lancha de Fiscalização "CISNE"
Lancha "Águia" ainda com a peça OERLIKON de 20mm/65 montada à proa
• No dia 30 de Junho de 2001, a "Andorinha", destacada no Comando da Zona Marítima do Norte, subiu o Rio Douro até à cidade de Peso da Régua.
Lancha "Andorinha" atracada no Porto, junto à margem do Rio Douro
• Em Dezembro de 2001, duas lanchas desta classe, a "Albatroz" e a "Açor", posteriormente "Oé-cusse" e "Ataúro", foram revistas, reequipadas, modernizadas e adequadas às características climatéricas de Timor-Leste, a fim de serem cedidas ao abrigo do acordo do levantamento da Componente Naval da Força de Defesa de Timor-Leste.
• Em 2002, a "Águia" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora.
TIPO DE NAVIO:
Lancha de fiscalização pequena
PERFIL:
DESLOCAMENTO:
51,7 toneladas
DIMENSÕES:
21,8 x 5,2 x 1,6 metros
PROPULSÃO:
2 motores a diesel CUMMINS-50-M2 - 1.500cv
2 hélices
ENERGIA:
2 geradores diesel-eléctricos LISTER PETTER de 22cv
VELOCIDADE MÁXIMA:
20 nós (37 km)
AUTONOMIA:
2.500 milhas a 12 nós
450 a 18 nós
GUARNIÇÃO:
Oficiais: 01 (Sob o comando de um Oficial Subalterno)
Sargentos: 01
Praças: 06
Total: 08
RADAR:
Navegação - RACAL-DECCA RM 316P, banda I (27 Km de alcance)
COMUNICAÇÕES:
- Radiogoniómetros MF / HF / VHF;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens);
- 1 Projector de sinais
EQUIPAMENTO:
- Aladador de redes de 3 toneladas;
- 1 Balsa salva-vidas;
- 1 Bote pneumático ZEBRO III;
- Sistema de Carta Electrónica ECDIS;
- Sistema GPS;
- Receptor DGPS;
- Odómetro electromagnético;
- Sonda ultrasónica;
- Girobússola;
- Anemómetro;
- Agulha magnética;
- Agulha giroscópica;
- Ómega diferencial;
- Barógrafo;
- Barómetro;
- Sistema de recepção de Avisos à Navegação NAVTEX;
- Receptor meteorológico FAC-SIMILE - NAGRAFAX
SISTEMAS DE ARMAS:
2 Metralhadoras-pesadas BROWNING M2HB de 12,7mm (2,4 Km de alcance)
DESIGNAÇÃO NATO:
PB
INDICATIVO DE CHAMADA INTERNACIONAL:
LAGUIA
LISNE
ENDEREÇO RADIOTELEGRÁFICO:
CTIP
CTIR
NÚMERO DE AMURA:P1165
P1167
BASE DE APOIO:
Base Naval de Lisboa
NOME:
N.R.P. Águia
N.R.P. Cisne
ANO DE CONSTRUÇÃO:
1975
1976
EMPREGO OPERACIONAL:
- SAR;
- Presença Naval;
- Serviço público;
- Patrulha costeira;
- Controlo da poluição na costa;
- Combate ao narcotráfico;
- Fiscalização da Pesca;
- Fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo;
- Escolta a navios combatentes em àguas restritas;
- Segurança de navios estrangeiros de visita a portos nacionais;
- Alagem de artes caladas em situação infractora.
NOTAS:
• Eram inicialmente seis navios (05 da Marinha e 01 da Polícia Marítima), foram construídas nos Estaleiros do Arsenal do Alfeite segundo um projecto nacional, que seguia o modelo das lanchas de fiscalização pequenas (LFP) utilizadas durante a Guerra Colonial.
UAM 840 "Condor" da Polícia Marítima
• A sua principal função é a fiscalização da pesca, inicialmente estes navios foram comandados por Oficiais Subalternos oriundos da Reserva Naval, mas a partir de finais de 91, passaram a ser comandados por Oficiais do Quadro Permanente formados na Escola Naval.
• A 02 de Abril de 1976, a "Albatroz" assistiu o Navio-Patrulha "Save" da classe "Cacine", que quando navegava em serviço de fiscalização a 2 milhas da Ponta de Sagres na costa algarvia, foi abalroado por um navio não identificado, que após a colisão afastou-se sem prestar assistência, no acidente pareceu 01 Sargento MQ e 02 elementos da guarnição sofreram ferimentos ligeiros, o navio sofreu vários danos no tombadilho, superestrutura e um grande rombo na zona das máquinas, sendo-lhe soldado uma chapa de modo a permitir o navio navegar até ao Arsenal do Alfeite para reparação, após a colisão foi socorrido inicialmente por 03 traineiras.
• Ambos os navios sofreram uma reconversão em 1999, na qual a peça OERLIKON de 20mm/65 da proa foi substituída por um alador de redes para a fiscalização das artes caladas em situação presumivelmente infractora, o que lhes confere melhores características operacionais nesta sua função.
Lancha de fiscalização pequena
PERFIL:
DESLOCAMENTO:
51,7 toneladas
DIMENSÕES:
21,8 x 5,2 x 1,6 metros
PROPULSÃO:
2 motores a diesel CUMMINS-50-M2 - 1.500cv
2 hélices
ENERGIA:
2 geradores diesel-eléctricos LISTER PETTER de 22cv
VELOCIDADE MÁXIMA:
20 nós (37 km)
AUTONOMIA:
2.500 milhas a 12 nós
450 a 18 nós
GUARNIÇÃO:
Oficiais: 01 (Sob o comando de um Oficial Subalterno)
Sargentos: 01
Praças: 06
Total: 08
RADAR:
Navegação - RACAL-DECCA RM 316P, banda I (27 Km de alcance)
COMUNICAÇÕES:
- Radiogoniómetros MF / HF / VHF;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens);
- 1 Projector de sinais
EQUIPAMENTO:
- Aladador de redes de 3 toneladas;
- 1 Balsa salva-vidas;
- 1 Bote pneumático ZEBRO III;
- Sistema de Carta Electrónica ECDIS;
- Sistema GPS;
- Receptor DGPS;
- Odómetro electromagnético;
- Sonda ultrasónica;
- Girobússola;
- Anemómetro;
- Agulha magnética;
- Agulha giroscópica;
- Ómega diferencial;
- Barógrafo;
- Barómetro;
- Sistema de recepção de Avisos à Navegação NAVTEX;
- Receptor meteorológico FAC-SIMILE - NAGRAFAX
SISTEMAS DE ARMAS:
2 Metralhadoras-pesadas BROWNING M2HB de 12,7mm (2,4 Km de alcance)
DESIGNAÇÃO NATO:
PB
INDICATIVO DE CHAMADA INTERNACIONAL:
LAGUIA
LISNE
ENDEREÇO RADIOTELEGRÁFICO:
CTIP
CTIR
NÚMERO DE AMURA:P1165
P1167
BASE DE APOIO:
Base Naval de Lisboa
NOME:
N.R.P. Águia
N.R.P. Cisne
ANO DE CONSTRUÇÃO:
1975
1976
EMPREGO OPERACIONAL:
- SAR;
- Presença Naval;
- Serviço público;
- Patrulha costeira;
- Controlo da poluição na costa;
- Combate ao narcotráfico;
- Fiscalização da Pesca;
- Fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo;
- Escolta a navios combatentes em àguas restritas;
- Segurança de navios estrangeiros de visita a portos nacionais;
- Alagem de artes caladas em situação infractora.
NOTAS:
• Eram inicialmente seis navios (05 da Marinha e 01 da Polícia Marítima), foram construídas nos Estaleiros do Arsenal do Alfeite segundo um projecto nacional, que seguia o modelo das lanchas de fiscalização pequenas (LFP) utilizadas durante a Guerra Colonial.
UAM 840 "Condor" da Polícia Marítima
• A sua principal função é a fiscalização da pesca, inicialmente estes navios foram comandados por Oficiais Subalternos oriundos da Reserva Naval, mas a partir de finais de 91, passaram a ser comandados por Oficiais do Quadro Permanente formados na Escola Naval.
• A 02 de Abril de 1976, a "Albatroz" assistiu o Navio-Patrulha "Save" da classe "Cacine", que quando navegava em serviço de fiscalização a 2 milhas da Ponta de Sagres na costa algarvia, foi abalroado por um navio não identificado, que após a colisão afastou-se sem prestar assistência, no acidente pareceu 01 Sargento MQ e 02 elementos da guarnição sofreram ferimentos ligeiros, o navio sofreu vários danos no tombadilho, superestrutura e um grande rombo na zona das máquinas, sendo-lhe soldado uma chapa de modo a permitir o navio navegar até ao Arsenal do Alfeite para reparação, após a colisão foi socorrido inicialmente por 03 traineiras.
• Ambos os navios sofreram uma reconversão em 1999, na qual a peça OERLIKON de 20mm/65 da proa foi substituída por um alador de redes para a fiscalização das artes caladas em situação presumivelmente infractora, o que lhes confere melhores características operacionais nesta sua função.
Lancha "Águia" ainda com a peça OERLIKON de 20mm/65 montada à proa
• No dia 30 de Junho de 2001, a "Andorinha", destacada no Comando da Zona Marítima do Norte, subiu o Rio Douro até à cidade de Peso da Régua.
Lancha "Andorinha" atracada no Porto, junto à margem do Rio Douro
• Em Dezembro de 2001, duas lanchas desta classe, a "Albatroz" e a "Açor", posteriormente "Oé-cusse" e "Ataúro", foram revistas, reequipadas, modernizadas e adequadas às características climatéricas de Timor-Leste, a fim de serem cedidas ao abrigo do acordo do levantamento da Componente Naval da Força de Defesa de Timor-Leste.
• Em 2002, a "Águia" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora.
Os timorenses rapidamente maltrataram os navios, enfim...
ResponderEliminarEu fui Patrâo de 3 Vedetas de Fiscalização da classe Albratoz, em Macau, eram elas a B-1, B-3 e B-4, cujos nomes eram Mondego, Tejo e Douro.
ResponderEliminarA guarnição era igualmente de 8 homens, porém o material a borod era muito inferior ao usado pelas vedetas da Marinha portuguesa.
Boa Tarde.
ResponderEliminarDou os meus parabéns ao povo - Timorense.
Pela sua determinação.
Ainda bem que as nossa Lanchas foram para ficar em TIMOR.
É mais importante, do que terem ficado em Angola - Moçambique ou Guiné.
Segundo informações, não souberam estimar o que lhes foi dado.
Um abraço ao POVO - TIMORENSE.
Um Ex- Fuzileiro Especial - com algumas Comissões na GUINÉ.
Veiga
"/.../ inicialmente estes navios foram comandados por Oficiais Subalternos oriundos da Reserva Naval, mas a partir de finais de 91, passaram a ser comandados por Oficiais do Quadro Permanente formados na Escola Naval."
ResponderEliminarNão é totalmente verdade: inicialmente estes navios foram comandados por oficiais do QP, depois por oficiais RN e finalmente de novo por oficiais QP.