21/06/09

LANCHAS DE FISCALIZAÇÃO DA CLASSE "ALBATROZ"

(ACTUALIZADO)

Lancha de Fiscalização "CISNE"
 
TIPO DE NAVIO:
Lancha de fiscalização pequena

PERFIL:



DESLOCAMENTO:

51,7 toneladas

DIMENSÕES:

21,8 x 5,2 x 1,6 metros

PROPULSÃO:
2 motores a diesel CUMMINS-50-M2 - 1.500cv
2 hélices

ENERGIA:

2 geradores diesel-eléctricos LISTER PETTER de 22cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

20 nós (37 km)

AUTONOMIA:

2.500 milhas a 12 nós
450 a 18 nós

GUARNIÇÃO:
Oficiais: 01 (Sob o comando de um Oficial Subalterno)
Sargentos: 01
Praças: 06
Total: 08

RADAR:

Navegação - RACAL-DECCA RM 316P, banda I (27 Km de alcance)

COMUNICAÇÕES:

- Radiogoniómetros MF / HF / VHF;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens);
- 1 Projector de sinais

EQUIPAMENTO:
- Aladador de redes de 3 toneladas;
- 1 Balsa salva-vidas;
- 1 Bote pneumático ZEBRO III;
- Sistema de Carta Electrónica ECDIS;
- Sistema GPS;
- Receptor DGPS;
- Odómetro electromagnético;
- Sonda ultrasónica;
- Girobússola;
- Anemómetro;
- Agulha magnética;
- Agulha giroscópica;
- Ómega diferencial;
- Barógrafo;
- Barómetro;
- Sistema de recepção de Avisos à Navegação NAVTEX;
- Receptor meteorológico FAC-SIMILE - NAGRAFAX

SISTEMAS DE ARMAS:
2 Metralhadoras-pesadas BROWNING M2HB de 12,7mm (2,4 Km de alcance)

DESIGNAÇÃO NATO:

PB

INDICATIVO DE CHAMADA INTERNACIONAL:
LAGUIA
LISNE

ENDEREÇO RADIOTELEGRÁFICO:

CTIP
CTIR

NÚMERO DE AMURA:P1165
P1167

BASE DE APOIO:
Base Naval de Lisboa


NOME:
N.R.P. Águia
N.R.P. Cisne

ANO DE CONSTRUÇÃO:
1975
1976


EMPREGO OPERACIONAL:
- SAR;
- Presença Naval;
- Serviço público;
- Patrulha costeira;
- Controlo da poluição na costa;
- Combate ao narcotráfico;
- Fiscalização da Pesca;
- Fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo;
- Escolta a navios combatentes em àguas restritas;
- Segurança de navios estrangeiros de visita a portos nacionais;
- Alagem de artes caladas em situação infractora.


NOTAS:
 Eram inicialmente seis navios (05 da Marinha e 01 da Polícia Marítima), foram construídas nos Estaleiros do Arsenal do Alfeite segundo um projecto nacional, que seguia o modelo das lanchas de fiscalização pequenas (LFP) utilizadas durante a Guerra Colonial.













UAM 840 "Condor" da Polícia Marítima

• A sua principal função é a fiscalização da pesca, inicialmente estes navios foram comandados por Oficiais Subalternos oriundos da Reserva Naval, mas a partir de finais de 91, passaram a ser comandados por Oficiais do Quadro Permanente formados na Escola Naval.
• A 02 de Abril de 1976, a "Albatroz" assistiu o Navio-Patrulha "Save" da classe "Cacine", que quando navegava em serviço de fiscalização a 2 milhas da Ponta de Sagres na costa algarvia, foi abalroado por um navio não identificado, que após a colisão afastou-se sem prestar assistência, no acidente pareceu 01 Sargento MQ e 02 elementos da guarnição sofreram ferimentos ligeiros, o navio sofreu vários danos no tombadilho, superestrutura e um grande rombo na zona das máquinas, sendo-lhe soldado uma chapa de modo a permitir o navio navegar até ao Arsenal do Alfeite para reparação, após a colisão foi socorrido inicialmente por 03 traineiras.
• Ambos os navios sofreram uma reconversão em 1999, na qual a peça OERLIKON de 20mm/65 da proa foi substituída por um alador de redes para a fiscalização das artes caladas em situação presumivelmente infractora, o que lhes confere melhores características operacionais nesta sua função.


Lancha "Águia" ainda com a peça OERLIKON de 20mm/65 montada à proa

• No dia 30 de Junho de 2001, a "Andorinha", destacada no Comando da Zona Marítima do Norte, subiu o Rio Douro até à cidade de Peso da Régua.

















Lancha "Andorinha" atracada no Porto, junto à margem do Rio Douro

• Em Dezembro de 2001, duas lanchas desta classe, a "Albatroz" e a "Açor", posteriormente "Oé-cusse" e "Ataúro", foram revistas, reequipadas, modernizadas e adequadas às características climatéricas de Timor-Leste, a fim de serem cedidas ao abrigo do acordo do levantamento da Componente Naval da Força de Defesa de Timor-Leste.
• Em 2002, a "Águia" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora.

4 comentários:

  1. Os timorenses rapidamente maltrataram os navios, enfim...

    ResponderEliminar
  2. Eu fui Patrâo de 3 Vedetas de Fiscalização da classe Albratoz, em Macau, eram elas a B-1, B-3 e B-4, cujos nomes eram Mondego, Tejo e Douro.
    A guarnição era igualmente de 8 homens, porém o material a borod era muito inferior ao usado pelas vedetas da Marinha portuguesa.

    ResponderEliminar
  3. Boa Tarde.

    Dou os meus parabéns ao povo - Timorense.

    Pela sua determinação.

    Ainda bem que as nossa Lanchas foram para ficar em TIMOR.

    É mais importante, do que terem ficado em Angola - Moçambique ou Guiné.

    Segundo informações, não souberam estimar o que lhes foi dado.

    Um abraço ao POVO - TIMORENSE.

    Um Ex- Fuzileiro Especial - com algumas Comissões na GUINÉ.

    Veiga

    ResponderEliminar
  4. "/.../ inicialmente estes navios foram comandados por Oficiais Subalternos oriundos da Reserva Naval, mas a partir de finais de 91, passaram a ser comandados por Oficiais do Quadro Permanente formados na Escola Naval."
    Não é totalmente verdade: inicialmente estes navios foram comandados por oficiais do QP, depois por oficiais RN e finalmente de novo por oficiais QP.

    ResponderEliminar

Grato pelo seu comentário, prontamente estará visível!